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Mais de 72 pais de famílias demitidos com a crise econômica |
Em
meio ao aumento da criminalidade em nosso país o segmento de segurança privada
vem sofrendo com perdas de postos de trabalho e atrasos nos pagamentos por
parte de muitos contratantes. Já contabiliza 72.968 mil vigilantes
demitidos e esta perda vem ocorrendo desde 2015.
Enquanto
isto, 61,5 mil brasileiros perderam suas
vidas no ano passado, 115 policiais foram assassinados só no Rio de Janeiro , e
o patrimônio público e privado estão mais vulneráveis e expostos aos ataques
dos marginais com a saída de cena de mais desses vigilantes. De 2015 pra cá houve um
aumento de 3,8% da criminalidade, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de
Segurança Pública lançado no último dia 30 de outubro passado. Portanto, sete
pessoas são assassinadas por hora no Brasil o que equivale a uma bomba atômica
por ano .
Cerca
de 3 mil pessoas foram vítimas de latrocínio, que é o roubo seguido de morte e 1.066,674 veículos foram
furtados entre 2015 e 2016. O mais preocupante é que ao invés de aumentarem os
investimentos em segurança, ao contrário, foram diminuídos nos estados e municípios
em cerca de 2,6%.
POPULAÇÃO
IMPOTENTE
Os
brasileiros estão impotentes diante da escalada da violência , principalmente
depois daquela política dos governos de Lula e Dilma de promover o desarmamento da população, enquanto os
bandidos estão cada vez mais armados, especialmente, com armas sofisticadas e de
grande poderio letal, como os fuzis e metralhadoras.
Os bandidos disparam seus fuzis e metralhadoras nas favelas e avenidas e a
população fica em casa, e mesmo assim, não está livre de receber uma bala
perdida, como aconteceu com um garotinho que brincava dentro da sua casa no Rio
de Janeiro e foi atingido vindo a falecer.As casas e apartamentos são hoje
verdadeiras prisões com grades, câmeras de vigilância e cercas elétricas. Os bares e restaurantes perderam muitos clientes em todo o país, porque eles têm medo de sair às ruas à noite em qualquer cidade .
SETENTA E DOIS MIL DEMITIDOS
O
Presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de
Valores - Fenavist , Jeferson Furlan Nazário disse que "desde 2015 mais de
72 mil vigilantes foram demitidos e isto
contribui para o aumento da sensação de insegurança e, em alguns casos, para o
aumento da criminalidade. O bandido tem um estímulo extra para agir quando
chega a um local e não encontra vigilantes ou policiais".
Ele
adiantou que uma das funções da segurança privada é atuar de forma complementar
a segurança pública no combate à criminalidade. Os vigilantes fazem a segurança
preventiva de empresas, indústria, comércio, bancos e condomínios, órgãos
públicos, escolas e hospitais, o que libera o efetivo policial para atuar nas
ruas".
Esta
parceria aumenta substancialmente a segurança, e a sensação de proteção da
população, segundo Nazário. " O cidadão se sente mais tranquilo ao frequentar
lugares protegidos pelas empresas de segurança privada."
O
número de vigilantes demitidos corresponde segundo o Presidente da Fenavist,
Jeferson Furlan Nazário a 10% do número de vigilantes contratados em todo o
país. ". Preocupado com a situação ele tem esperança que com o crescimento
da economia os postos de vigilância vão voltar, porém , de uma forma lenta.