Revista: Manchete 24 de Fevereiro de 1979
Foto Arestides Baptista

Para vários juristas ouvidos, o resultado mostrou, ao contrário do que aconteceu recentemente com Doca Street, em Cabo Frio, que o Júri popular não está condenado à extinção.
Nem mesmo o clima de insegurança e medo vividos nos dias que antecederam o julgamento conseguiu intimidar os jurados. Manoel Quadros foi condenado pelo assassinato, a 6 de maio de 1971, do motorista Eloy Dias de Oliveira. Nessa época, Quadros era tão poderoso que até secretários de Segurança o temiam, embora seus crimes fossem notórios.
Seus subordinados constituíam uma verdadeira quadrilha na polícia baiana, que fazia justiça com as próprias mãos e defendia interesses escusos, próprios e de terceiros. A acusação ficou a cargo do promotor Adílson Mehmeri, e a defesa com os advogados Antônio Maron Agle,Deusdete
Santana e Arnaldo Silveira.
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