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Mais uma vez o Supremo vota fortalecendo a impunidade em nosso país |
Assistimos mais uma vez atônitos os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Rosa Weber , Celso de Mello e do Gilmar Mendes. Como sempre, os votos foram longos, cansativos , numa linguagem empolada para mostrar sabedoria, e acompanhados das indefectíveis citações de autores, especialmente estrangeiros . Uma comédia bufa transmitida ao vivo , e seguida por milhares de brasileiros interessados no combate à corrupção e à impunidade.
Porém, tudo estava armado para fortalecer a impunidade. Os ministros , os mesmos de sempre, com seus argumentos jurídicos , e de costas para o país vítima da atuação nefasta dos corruptos, deram seus votos , o pior tentando mostrar convicção .
Qualquer pessoa de bom senso não concorda em soltar corruptos que roubaram o dinheiro do Estado brasileiro, causando uma crise jamais vista , e da qual ainda estamos sofrendo as graves consequências.
Depois de conseguirem um aumento de salário de 16,6 % , neste momento crítico das finanças do país, eles se reúnem e aprovam o Indulto escandaloso, dado o ano passado pelo presidente Temer. Coube aos ministros Roberto Barroso , Edson Fachin e Luíz Fux se contraporem. Barroso , na
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O Ministro Barroso em seu relatório mostrou os danos que a corrupção causa ao nosso país. |
qualidade de relator, deu um voto brilhante mostrando percepção de como a sociedade brasileira está sofrendo, sendo acompanhado por Fachin. Luíz Fux percebendo o placar desfavorável, pediu vistas e foi contestado por Gilmar Mendes que conseguiu do presidente Dias Tofolli a antecipação dos votos a favor da impunidade . Em seguida, o próprio Tofolli pediu vistas, e a sessão foi suspensa.
O que vimos ontem, e hoje com uma ampla repercussão na grande mídia e nas redes sociais , foi uma reação quase unânime contra esta votação , que por mais que se explique tecnicamente, vem na contramão do que a maioria dos brasileiros quer. Ou seja, nosso país livre da corrupção. ( Fotos Google )
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