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Nilson Brito percorrendo sua fazenda de quadriciclo. |
Estive em Ribeira do Pombal e tive a satisfação de ouvir pessoalmente o político e produtor rural Nilson Passos Brito hoje a maior referência da política do município. Tem fala mansa e uma incrível capacidade de escutar e atender às pessoas que o procuram . Assim Nilson vai construindo e mantendo por mais de meio século sua extensa rede de seguidores. Com estes atributos vem reunindo pessoas que se afastaram por questões políticas locais e inclusive já conseguiu por incontáveis vezes acabar com ressentimentos entre políticos que estiveram afastados. É um negociador e um conciliador experimentado e sempre procura separar a política das amizades. Transita com facilidade entre políticos de várias matizes, já que hoje temos uma pluralidade de partidos políticos. Gosta de contar fatos que aconteceram, e que hoje já estão esquecidos pela maioria dos moradores de Ribeira do Pombal. Tem uma memória diferenciada e consegue lembrar de acontecimentos políticos e sociais que ocorreram há muitos anos na Cidade. Em todos os fatos políticos dos últimos sessenta anos Nilson Brito participou como protagonista sendo o articulador ou mesmo candidato a vereador, vice-prefeito ou prefeito. Já foi vereador em várias legislaturas e vice- prefeito e prefeito por duas vezes. Juntamente com Hélio Brito e o deputado estadual Luís Eduardo Magalhães trouxeram para Ribeira do Pombal a
Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia - Cerb,
Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola SA
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Ebda, (extinta por Rui Costa),
Empresa Agropecuária Da Bahia S/a -
Epaba, Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia S/A - Coelba e Direção Regional de Educação e Cultura - Direc gerando novos empregos e renda para o município. Como prefeito através uma medida judicial reabriu o Hospital Santa Tereza, antes mantido pela Associação Santa Tereza que passou a atender através do SUS. Construiu novo pavilhão e revitalizou o Colégio Evência Brito - Ceb, calçou várias ruas, deu nome e colocou alambrado no campo separando do espaço dedicado às vaquejadas, reformou a Praça Getúlio Vargas e a Prefeitura assumiu a educação de primeiro e segundo grau.
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Foto 1. Nilson Brito com ACM. Foto 2. Nilson com com Hélio Brito , Salú e outros. Foto 3. Inaugurando o gramado do estádio esportivo. Foto 4. Nilson e o ex- prefeito José Renato. Foto 5. com ex-prefeito Zé Grilo e o ex-deputado estadual Carlos Ubaldino. |
"Comecei na política com vinte e dois anos de idade quando me elegeram vereador. Eu não
gostava da política por causa daquela briga horrível de meu pai Paulo Cardoso de Oliveira Brito com os irmãos e dos irmãos contra ele. Na minha juventude o político dos meus irmãos era o Nilton por ser o mais velho, mas pai resolveu me eleger. Isto foi em 1962, fui reeleito em 1966, em 1970 eleito Presidente da Câmara na administração do prefeito Décio de Santana. Depois candidato a prefeito em 1972 contra Ferreira Brito, perdendo a eleição. Neste período em 1966 e 1970 o meu irmão Nailton Brito foi vereador junto comigo. "
"Na época meu pai votava nos filhos de Juraci Magalhães. Andando em Entre Rios conheci Rui Bacelar através de um pombalense que era delegado na Cidade chamado de Sinhozinho Matos ou Sargento Matos, filho de d. Adélia, que era parteira aqui. Coincidiu que morreu um tio meu num desastre de automóvel e fui para Entre Rios resolver as coisas por lá. Foi quando o Rui Bacelar me disse que seria candidato a deputado estadual, e se eu tinha condições de arranjar uns cem votos para ele em Ribeira do Pombal. Respondi lá o político era meu pai e ele vota no pessoal de Juraci Magalhães. Conheci a irmã dele, que é a Lúcia Bacelar, hoje é a minha esposa e mãe de meus filhos. Demos em 1966 quase um mil votos a Rui Bacelar. Em 1966/1970 Pedro Rodrigues foi eleito como candidato único. Meu pai apoiou porque ele era também casado com uma prima de minha mãe a Iraci, da família Passos. ", conta Nilson Brito
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Foto 1. Nilson, o juiz Fernando Ramos e Hélio Brito Foto 2. Nilson, tia Nenê e Marcelo Brito. Foto 3. Nilson em campanha . Foto 4. Nilson e Zé Grilo.
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"Meu tio Oliveira Brito procurou pai e levou um nome para fazer candidatura única, depois da Revolução. Fez isto em Euclides da Cunha, Tucano e outros municípios com candidaturas únicas, só que Ferreira Brito tinha uma preferência e pai sugeriu Manoel Rodrigues, terminou aceitando seu irmão Pedro Rodrigues, que não era muito preparado para o cargo de prefeito, mas era respeitado e honesto. "
"Em 1976 lançamos Antônio Bernardo contra o Edval Calazans, que tinha o peso do segundo Distrito da Mirandela, Banzaê e perdemos a eleição por noventa e dois votos. Acho que uma carta que lançaram às vésperas da eleição e que resultou na prisão do Antônio Rodrigues filho do prefeito, contribuiu no resultado na eleição. Daí Ferreira Brito colocou um carro de som nas ruas alardeando este episódio, e este fato pode ter sido decisivo na eleição do Edval Calazans. A carta dizia que Ferreira Brito teria tirado o apoio a Edval Calazans, na tentativa de confundir os menos esclarecidos e até mesmo os fiéis seguidores de Ferreira Brito. Foi um reboliço na época.
Quando chegou a eleição de 1970 foi lançada a campanha do dr. Décio de Santana para prefeito por um grupo de professores e jovens do colégio, e teve o apoio de Antônio Bernardo Brito Costa, que era candidato a vereador. Através da esposa Maria Perpétua Jacobina Santana conseguiram que dr. Décio se candidatasse e ele foi eleito. O então todo poderoso José Domingues Brito e Silva , o Ferreira Brito, segundo Nilson, "não teve coragem de ser candidato para disputar com o dr. Décio, que era um médico muito querido, que fazia muita caridade atendendo o povo, além de ser muito atencioso com todos."
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Foto 1.Nilson percorrendo a fazenda num quadriciclo. Foto 2. Nilson com filhos Paulo Cardoso Neto e esposa Karla Machado; Maria Helena e esposo Alexandre e filhas; Anna Carolina e esposo Alberto Ceccon e filhos, na Fazenda Cassuçu. Foto 3. Nilson e esposa Lúcia Bacelar. |
Já em 1970 Rui Bacelar se candidatou a deputado federal e o Antônio Brito que era deputado estadual, por várias legislaturas, e irmão de Ferreira Brito, foi também lançado para deputado federal e a votação deles teve uma diferença pequena em Ribeira do Pombal. Rui Bacelar foi apoiado de dr. Décio. Nas eleições seguintes Nilson era o presidente da Câmara de Vereadores e foi candidato a prefeito, perdendo para Ferreira Brito por quinhentos e poucos votos.Em 1982 era novamente o candidato natural. Foi procurado por Artur Oliveira Brito, o Artuzito, Renato e Rogaciano Brito e fizeram uma reunião no Iate Clube, em Salvador, visando acomodar a família. Mas, ele estava com uma pendência jurídica com Carmita Passos, que estava casada com Ferreira Brito e o acordo não foi possível. Foi ai que Nilson Brito passou a se envolver com mais força na política. Então surgiu a possibilidade de Oliveira Brito ser candidato único a prefeito de Ribeira do Pombal. Mas, Ferreira Brito que queria sempre estar no poder, e não abriu mão.
Pedro Rodrigues mandou Vandinho me procurar para eu ser vice dele. Orlando Rodrigues, o Vivi, e outros trabalhavam pela candidatura de Oliveira Brito. Foi marcada uma reunião na Fazenda Salgadinho, de meu pai Reinaldo Jacobina, e todos compareceram menos Ferreira Brito, que foi se reunir com Salustiano Barreto, o Salú, que estava contra ele, para conquistar o seu apoio. Como a convenção estava se aproximando marcamos outra reunião na Fazenda Poço, de Hélio Brito. Todos se reuniram aí chega tio Oliveira Brito dizendo que não deu certo. Daí Nilson Brito lançou o nome de Pedro Rodrigues e como o mandato era de seis anos, combinaram que ele seria o vice e dividiria o mandato. Acordo fechado e o mandato em parte porque Nilson se continuasse não poderia ser candidato novamente. Então renunciou em 1988 para se candidatar a prefeito e teve uma expressiva votação, sendo eleito. Ferreira Brito já tinha falecido e seu filho Renato Brito também o apoiou.
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Nilson Brito com a esposa Lúcia Bacelar e os filhos Paulo Cardoso e Anna Carolina. |
Quando chegamos em 1992 o candidato seria Vandinho Nobre só que Hélio Brito queria fazer uma reunião da família para lançar Renato Brito como candidato. Quem tinha os votos era Nilson Brito, e o povo naquela época era muito partidário os Boca Preta e os Boca Branca. Aí Renato Brito saiu candidato e foi eleito porque para conciliar Nilson Brito abriu mão de sua candidatura . Eram três candidatos a prefeito. O vice era o João Alfredo Bitencourt que logo rompeu com o grupo. Renato não fez uma boa administração e fortaleceu a oposição desaguando na eleição de Edivaldo, o Dadá que era filho do Edval Calazans. Se elegeu combatendo a família Brito.
Em 2000 Nilson Brito foi candidato a prefeito e perdeu a eleição para Edivaldo Cardoso Calazans (Dadá). Durante o mandato de Dadá de 2001-2004, ele foi cassado pelo juiz eleitoral de Ribeira do Pombal e Nilson Brito assumiu a Prefeitura por quarenta e um dias, quando o TRE decidiu pelo retorno de Dadá à Prefeitura.
Veio outra eleição em 2004 e Vandinho Nobre lhe procurou e foram se reunir no Jorro. Ele disse que tinha o apoio de João Alfredo, de dr. Nelson Cardoso e de Mendonça, que eram os líderes políticos da época e também de Hélio Brito aí retirei a minha candidatura. Vandinho era muito meu amigo e vizinho. Todos pensavam que seria uma eleição fácil para Vandinho, mas quando colocaram as pesquisas os resultados davam Nilson Brito com 45% e ele com 17%. O Antônio Bernardo chega com o resultado de uma das pesquisas e disse que não seria viável a candidatura de Vandinho. Aí começaram as discordâncias entre o grupo e terminou Nilson lançando a candidatura de Zé Grilo contra Nilson Rabelo apoiado por Dadá , onde Zé Grilo foi o vencedor e se reelegeu em 2008 com dr. Jairo como vice prefeito.
O Dadá fez uma péssima administração, se enrolou totalmente como gestor, resultando em vários processos contra ele. Infelizmente veio a falecer. Diz Nilson Brito que " para você fazer uma boa administração tem que ter uma boa assessoria com bons procuradores do município para acompanhar toda esta parte legal. Eu fui prefeito e sou ficha limpa, graças a Deus. "
Na eleição seguinte fizeram uma pesquisa sem o nome de Nilson Brito e quando chega o resultado deu Zé Grilo disparado. Vandinho não aceitou. Fizemos outra e Vandinho não aceitou novamente, daí saímos atrás de um vice. Foi quando o Dadá colocou o Nilson Rabelo como candidato e o Zé Grilo ganhou por oitocentos votos. Ganhou com o compromisso de que o próximo candidato sairia lá de casa, que seria a minha filha, Maria Helena então esposa de Márcio, filho de Wilson Brito, de Caldas de Cipó, já falecidos.
O homem que vive na política Nilson Brito disse que nunca quis que seus filhos fosse candidatos a cargos eletivos. "Não quero nenhum filho meu candidato. Hoje o povo não é mais partidário como antigamente. Atualmente tem muitos interesses em jogo", revela. Isto é verdade. Lembrei que um vereador que está em pleno mandato, que é meu amigo, estava em plena campanha andando pelas ruas da Cidade anunciando a sua candidatura quando foi abordado numa dessas ruas de Ribeira Pombal por uma senhorinha que o chamou e ele prontamente foi atende-la quando ela disse que teria uns sete a oito votos para ele se reformasse um banheiro de sua casa. Ele ficou indignado e respondeu mais ou menos assim: minha senhora eu não sou pedreiro. Sou candidato a vereador.
Na reeleição Zé Grilo rompeu com o dr. Jairo que queria ser o vice. Zé Grilo lhe procurou e disse que queria a Maria Helena como vice em sua chapa. Ai eu disse se o Jairo aceitar, tudo bem ,mas ele não aceitou. Foi então que combinamos que a minha filha Maria Helena seria a próxima candidata apoiada por Zé Grilo. Houve uma confusão na eleição da Câmara e Natan Brito, meu irmão era candidato, e terminou o Elias, da Pedra, que era amigo de pai, sendo o presidente. Os votos de Dadá foram anulados porque era ficha suja. Foi quando houve uma festa e eu fui convidado e resolvi dar um abraço nos amigos e compareci. Lá estava o Dadá. Criaram uma fofoca que eu estaria apoiando o Dadá e o Zé Grilo demitiu por telefone a Maria Helena, que era Secretária de Assistência Social .
Ele foi bom gestor, mas mudava muito de partido, de deputado. Saiu ao pai que brigava com Antônio Carlos e Luís Eduardo sempre ajeitava. O Zé Grilo perdeu, mas saiu forte. Porém, Nilson Brito não acredita que no futuro venha se reeleger. Ele indicou o Ricardo Maia que foi prefeito por dois mandatos, e agora é candidato a deputado federal. Em seguida foi eleito Erickson Silva Santos. O ex-prefeito fez duas boas administrações para Ribeira do Pombal. "Fiz tudo para Zé Grilo não brigar com Ricardo Maia. Mas, não houve jeito.", confessa Nilson Brito.
Nilson Passos Brito nasceu em 8 de agosto de 1938 em Ribeira do Pombal, filho de Paulo Cardoso Brito e América Passos Brito é o nono filho de uma prole de onze. Iniciou seus estudos na Escola Reunidas de Ribeira do Pomba, que funcionava no prédio onde hoje está sediada a Câmara dos Vereadores e depois foi estudar no Colégio Maristas na cidade de Senhor do Bonfim, na Bahia. Deixou os estudos e veio para Ribeira do Pombal se dedicar às atividades de comerciante e agropecuarista. É casado com Lúcia Bacelar Brito, natural da cidade de Entre Rios, na Bahia, e o casal tem três filhos: Paulo Cardoso, Maria Helena e Ana Carolina.
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O prefeito Erickson |
O prefeito Erickson Silva Santos, de Ribeira do Pombal, disse que "Nilson é uma das grandes referências da política local. Assim que meu nome surgiu como pré-candidato, recebi seu apoio imediatamente e sou eternamente grato por isso. É sempre um privilégio conversar com ele e receber seus ensinamentos. Ele sempre tem uma palavra e uma orientação para ajudar em qualquer situação."
O vereador de oito mandatos e produtor rural Marcelo Brito Costa diz que conhece Nilson Brito desde adolescente e lembra quando estava estagiando como Técnico Agrícola no ano de 1978, ele tinha disputado uma eleição e tinha perdido e estava enfrentando alguns problemas com endividamento da campanha tendo que se desfazer de muitos bens. Ele foi continuando na vida pública e eu passei a apoiá-lo . Foi quando fizeram uma pesquisa e ele surge como favorito, mas fez uma composição com Pedro Rodrigues que foi para a cabeça de chapa e ele como vice .Foram eleitos e o prefeito deu muita chance a Nilson continuar fazendo sua política e tinha até poderes de atender às
demandas da população. O compromisso era que em 1988 quando terminasse o mandato de Pedro Rodrigues, que seria o candidato natural. Nesta época o governador Waldir Pires, que destruiu a Bahia, me demitiu da EBDA. Nilson Conseguiu se eleger prefeito de Ribeira do Pombal e fui nomeado Secretário de Agricultura foi quando conseguimos gramar o estádio Ferreira Brito. Ele também viabilizou a Micareta de Ribeira do Pomba, que passou a ser uma das melhores da Bahia. Acho que o maior feito dele era sua capacidade de atender às demandas da população humilde de Ribeira do Pombal. Ele fazia questão de atender diariamente a cada um pagando uma conta de luz, de água, comprando um botijão de gás, uma cesta básica ou viabilizando um medicamento etc. Na época não existia o Bolsa Família ou o Auxílio Brasil. Como político sempre gostou de atender as pessoas pobres.
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O vereador Marcelo Brito. |
Lembrei que minha irmã Iara Brito presenciou uma cena inusitada. Chegaram dois rapazes humildes em sua casa . Era véspera de eleição e um dos rapazes disse que não iria votar porque a sua camisa estava suja e rasgada e mostrou os rasgões da camisa que vestia. Nilson se comoveu com a maneira como o rapaz se expressou com sinceridade que tirou a camisa que vestia e deu ao rapaz, recomendando que mandasse lavar já antes de usar. Foi aí que o rapaz respondeu: Não, vou vestir assim como está para lembrar que foi o senhor quem me deu. E saiu todo contente. Nilson entrou e vestiu outra camisa.
Disse ainda Marcelo Brito que ele continuou apoiando deputados estaduais, federais e senadores, governadores acompanhando Antônio Carlos Magalhães. Ele é um político partidário, sempre acompanhando o grupo político, muitas vezes abrindo mão de suas candidaturas ou de outros parceiros para viabilizar os acordos políticos. É um agregador por natureza. Depois do falecimento de Ferreira Brito trouxe Renato Brito, filho de Ferreira Brito, que durante décadas foi inimigo político de seu pai, embora fossem primos e cunhado. O trabalho na política dele é de unir forças, é um político da harmonia . Até hoje é sempre ouvido e participa de todas as principais decisões políticas em nosso município como na composição de chapa, na escolha de candidatos a prefeito e vice prefeito, de candidatos a deputados estaduais ou federais. Normalmente os que estão no mandato ouvem os conselhos de Nilson Brito por ser um político equilibrado e pensar na frente. Acho que é um estadista como era o Ferreira Brito. Ele pensa muito, e como parente tenho muita gratidão a ele," concluiu Marcelo .
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Antônio Jorge destaca a liderança de Nilson. |
Para o agrônomo Antônio Jorge Bastos Brito, 72 anos, aposentado, "falar sobre Nilson Brito é muito fácil. Conheci Nilson no auge da campanha política de 1972 como candidato a prefeito de Ribeira do Pombal, considero inclusive que aquela foi uma das principais disputas eleitorais que já teve no nosso município. Basta lembrar que em em 1966 e em 1970 tivemos candidatos únicos que foram Pedro Rodrigues e Décio Santana, respectivamente. Era estudante de agronomia e Incentivado por meu amigo Antônio Bernardo participei da campanha, compareci a vários comícios e dei meu voto naquela oportunidade a uma futura liderança em Ribeira do Pombal. É isto que considero Nilson Brito hoje uma das maiores lideranças que Ribeira do Pombal já teve e ainda tem. Um homem de bem, um político de expressão, companheiro e sempre viveu na sua condição de homem público e empresário de sucesso procurando ajudar seus amigos, correligionários, e especialmente aos menos favorecidos. É uma pessoa que merece o nosso respeito, e vejo atualmente como uma grande liderança em Ribeira do Pombal".
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Ex-prefeito Ricardo Maia |
O candidato a deputado federal, o ex-prefeito de Ribeira do Pombal, Ricardo Maia, enviou um áudio quando da inauguração de 500 casas populares construídas pelo Governo Federal, em Ribeira do Pombal onde chama Nilson Brito de "amigo, meu companheiro, meu primo que sempre tivemos juntos e vamos estar juntos. Pode ter certeza que com fé em Deus vamos ser deputado federal e tanto Ribeira do Pombal como toda a região vai se desenvolver muito mais porque vai ter novamente um representante na Câmara Federal, em Brasília. Este abraço fala tudo e mostra o carinho que temos um pelo outro, e o respeito que é fundamental. Ao longo de nossa caminhada e trajetória política fui conhecer o verdadeiro Nilson Brito, um homem de coração bom, correto e direito. Passei oito anos e nunca vi Nilson Brito bater na minha porta nem pressionar e nem pedir nada para ele. Este é o Nilson Brito que conheço. Nilson, você é um exemplo!".
Sua esposa e companheira de muitas campanhas políticas Lúcia Bacelar assim vê Nilson Passos Brito. "Seu pai, além de agropecuarista, foi intendente e delegado em Ribeira do Pombal. Seguindo a tradição paterna, ingressou na política muito jovem, exercendo o cargo de vereador, foi presidente da Câmara e, posteriormente, exerceu os cargos de vice-prefeito e prefeito de Ribeira do Pombal. Aliado à militância política, começou sua luta muito cedo, tendo como principal atividade a agropecuária, não obstante, por um período, dedicar-se à atividade empresarial "
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Lúcia Bacelar Brito. |
Para ela "falar de Nilson Brito não é tarefa difícil: um ser humano por excelência transparente,
fiel aos seus ideais e compromissos, amigo de todos, não conserva mágoas, exemplar chefe de família, bom esposo, grande pai, dedicado avô, conciliador nato, ama sua atividade profissional e é apaixonado por sua terra natal. Esse é o real resumo do cidadão Nilson Brito."Casado com Maria Lúcia Bacelar Brito, pai orgulhoso pelos filhos, Paulo Cardoso de Oliveira Brito Neto – pai de três filhas, casado com Karla Machado F. Brito; Maria Helena Bacelar Brito - mãe de duas filhas do seu primeiro casamento com Márcio Brito -, atualmente casada com Alexandre Brito Luz, e Anna Carolina Bacelar Brito Ceccon - mãe de dois filhos -, casada com Alberto Ceccon.
Disse ainda Lúcia que "na sua vasta humildade sempre abdicou da sua privacidade para cuidar dos mais necessitados. Desprovido de vaidade e sem ambições de cunho político, cedeu em diversos momentos a sua candidatura aos cargos públicos e de membros de sua família em prol da unidade do seu grupo político. Suas atitudes, além de consensuais, sempre foram voltadas para os interesses maiores de sua terra, alimentado pelo desejo de contribuir com a renovação ".
NR- Quero agradecer a Hamilton Rodrigues e todos que contribuíram para que escrevesse este texto dedicado a um ícone da política local, e um dos responsáveis pelo desenvolvimento de Ribeira do Pombal.