Objetivo


quinta-feira, 16 de maio de 2024

HORA DE REPENSAR AS CIDADES

Imagens  mostram o povo andando na pista de
 rolamento porque as calçadas foram tomadas
por todo tipo de vendedor. Virou uma Bagdá.
 Estamos assistindo no Brasil a favelização das cidades   com a construção desenfreada e desordenada de casas em morros, margens dos rios e das estradas, na beira do mar e até mesmo em cima das lâminas d'água do mar, rios, riachos e córregos. Isto acontece sob o olhar complacente e conivente de autoridades, e o período propício para avançar sobre esses locais é exatamente quando se aproximam as eleições. Além da favelização estamos assistindo também a invasão das ruas e avenidas das cidades por vendedores ambulantes de todo o tipo de mercadorias inclusive drogas. As tristes cenas que estamos assistindo no Rio Grande do Sul em parte é resultado da construção desordenada em áreas onde os rios tradicionalmente costumavam se espraiar. Dizem que não é hora de procurar os culpados. É hora sim de denunciar para que sejam feitas correções e essas habitações passem a ser reconstruídas fora do alcance das águas dos rios. Novas enchentes virão, e os caros sistemas de contenção das águas terminam sem manutenção e as tragédias irão se repetir.

Aqui em Salvador existem centenas de favelas, que o socialismo tupiniquim rebatizou de comunidades, sem qualquer infraestrutura e sempre estão ocorrendo desabamentos causando vítimas fatais. O tráfico de drogas domina muitas delas, e quase diariamente são palcos de tiroteios e mortes. Também caminhar hoje pelo Centro da Cidade a exemplo pelas  avenidas Sete de Setembro e Joana Angélica é praticamente impossível porque os tabuleiros e barracas com as mercadorias dos camelôs tomaram todos os espaços. Esta invasão se acentuou durante as últimas  décadas e continua até hoje.

A invasão das calçadas chegou num nível que vai ser quase impossível retirá-los de lá. Já foram feitas algumas tentativas de criar um espaço próprio para os camelôs, mas eles protestaram, interditaram ruas e as autoridades recuaram porque muitos vereadores são coniventes com esta desordem urbana e pressionaram o prefeito. Também já foram rebatizados pelo socialismo tupiniquim de vendedores informais. Com isto perde o cidadão o seu espaço de  convivência  na Cidade, perdem os comerciantes que pagam impostos e ganham os traficantes. Vou dar um exemplo. Numa rua próximo onde resido uma senhora adquiriu uma casa e veio morar. Com menos de um mês a casa foi invadida por homens armados de fuzil e metralhadora ameaçando a sua família. Soube que a senhora é dona de vários pontos de camelôs no Centro da Cidade, e que a invasão dos marginais foi uma resposta à disputa pelo domínio dos pontos de camelôs. Felizmente ela foi embora e a casa hoje é alugada.