Objetivo


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO MAJOR COSME DE FARIAS

   Escrevi este texto  1975 em homenagem ao Centenário de Nascimento do Major Cosme de Farias, este sim um verdadeiro herói, um homem que merece todas as homenagens, inclusive  sua vida ainda está por merecer um livro e  filme de boa qualidade. Portanto,  em abril deste ano de 2022  completará   147 anos do seu nascimento. Viveu para ajudar os menos favorecidos  e lutar contra o analfabetismo. Morreu pobre, e hoje é esquecido pelos que deveriam sempre lhe homenagear.

A TARDE - Quarta-feira , 2 de abril de 1975

Texto de Reynivaldo Brito

Esta foto revela no seu olhar a altivez.

Transcorre hoje o centenário de nascimento de um homem que fez toda a Bahia chorar no dia 15 de março de 1972,quando, às 4h e 40 min, partiu para a eternidade num quarto do Hospital Português. Enquanto viveu, dedicou-se de corpo e alma em defesa daqueles que necessitavam. Este homem chamava-se simplesmente Cosme de Farias e mais tarde ganhou uma patente, passando a ser chamado de Major Cosme de Farias. Deputado estadual pelo MDB, ex-vereador em várias legislaturas, o provisionado mais famoso que a Bahia já teve e principalmente o amigo dos humildes.

Era um rábula, não passou pelos bancos acadêmicos, foi no entanto, um grande advogado a ponto de existir um movimento, há alguns anos, com vistas a conceder-lhe o título de “Doutor Honoris Causa.Este título, que não chegou a lhe ser outorgado por injustiça, foi compensado  peIo carinho de toda a Bahia que lhe carregou nos braços da Igreja de São Domingos, no Terreiro de Jesus, onde tinha um humilde escritório, até o Cemitério da Quinta dos Lázaros. Injustiça, porque ninguém na Bahia mereceu mais uma homenagem de uma instituição do ensino de Direito do que Cosme de Farias.

ACOMPANHEI

O Major no Hospital Português.

Acompanhei de perto, durante seus últimos anos de  vida, o seu trabalho e,  diversas vezes, por dever da  profissão, estive em sua residência para entrevistá-lo. Sempre o encontrei disposto, mesmo nas horas mais  difíceis, quando tive a oportunidade de fazer a última  entrevista dada por ele, que o jornal A Tarde  publicou no dia 10 de março de 1972 o velho Cosme  estava deitado num quarto do Hospital Português.

Eram 15 horas. Ninguém o acompanhava.  Começamos  a conversar sobre o seu trabalho na  Assembleia Legislativa e sobre a oposição. Ele ouvia atentamente e de vez em quando levantava-se e falava com vigor da oposição e da Campanha Contra o  Analfabetismo. Quando lhe perguntei como ia a Campanha,  respondeu: "A Campanha Contra o Analfabetismo não pode dormir, não pode esperar. Ela vai continuar no duro e na raça". Em seguida indaguei qual seria a sua orientação, quando reassumisse o mandato, na Assembleia Legislativa , disse: "Temos que agir. A oposição não pode parar ".

Vemos, portanto, que, mesmo naqueles momentos difíceis e derradeiros, o Major Cosme de Farias continuava lúcido e com muita vontade de trabalhar. Basta dizer que já enfermo, determinava providências, mantinha em dia a sua correspondência e requereu alguns “habeas-corpus". Talvez, ninguém tenha requerido tantos "habeas-corpus", quanto o Major Cosme de Farias.

                                                PRESENTES

        O Major tinha uma mania de dar presentes. Uma flor, um sabonete e mesmo um         versinho num envelope amarrado com uma fitinha verde-amarela. Certa vez, fui             entrevistá-lo na residênca de seu afilhado Antônio Pinto e o Major conversava com outro   seu  protegido. Estava ordenando que o rapaz fosse ao Palácio de Ondina. A ordem era         para   levar um presente para o então Governador   Antônio Carlos Magalhães. E o presente    era um sabonete enrolado num papel especial, amarrado com uma fitinha verde-    amarela. O rapaz mostrava má vontade em cumprir as ordens do Major e ele virou-se       para mim e disse: “É meu filho, eu estou criando cobra para me morder”. Aos diretores   de Jornais e autoridades o Major sempre enviava um presentinho e flores para suas   esposas . Ele estava sempre dando presentes e também enviava suas trovas que A     Tarde  publicava com carinho. Quando a publicação estava demorando telefonava ou     mandava um bilhete lembrando e exigindo a publicação.

                                                     NO JÚRI

Crianças visitando seu busto.

 Quando de sua morte, A Tarde publicou uma declaração   do promotor Sena Malhado que atuou por diversas   vezes  contra o Major Cosme de Farias, travando   famosos debates. Disse, naquela época o promotor:    "Sempre fomos ótimos  amigos,   apesar de fortes debates que travamos. O entusiasmo   de  nossas discussões não afetava em nada nossa amizade pessoal.

O Major foi sempre muito correto e amável comigo. Fui realmente o promotor que mais acusou réus que ele defendeu. Começamos em 1928, no então chamado “Pequeno Júri", depois passamos para o "Grande Júri". Sempre admirei sua tenacidade e dedicação a seus clientes, alguns criminosos sem a menor possibilidade de defesa que ele fazia tudo para libertar. A notícia de sua morte me comove principalmente  porque, com ele, desaparece também grande parte de minha vida profissional".

Contam-se vários casos curiosos nos Júris  em que pontuou o velho Cosme de Farias. Um deles que certa vez ele foi defender um sapateiro que tinha um defeito físico e todos os dias alguns estudantes passavam e o chamavam por um feio apelido. Certa vez, o sapateiro conseguiu pegar um dos estudantes e o matou. Foi preso e, em seguida, enviado à Casa de Detenção. Chegou a hora do Júri. O Major Cosme de Farias foi chamado para defendê-lo. Quando o Promotor e o advogado de acusação começaram a falar, o Major entrou em ação.Todas às vezes que eles pegavam no Código Penal para fazer citações, ele vinha e tomava o livro. Fez isto algumas vezes. À certa altura o promotor irritou-se e começou a perder as estribeiras. Aí o Major começou a defender o acusado, alegando que se por tão pouco, ele ficara irritado. Imagine um homem com um defeito físico que, diariamente, durante alguns anos, era massacrado com apelidos e brincadeiras de mau gosto. O réu foi absolvido.

Outro caso é que o Major teria iniciado sua carreira de "rábula" por uma simples coincidência. Trabalhava num Jornal da época e foi mandado ao Fórum para uma cobertura. Antes de começar o seu trabalho, entrou numa sala onde um ladrão estava sendo julgado, no chamado "Pequeno Júri ".

Começou a observar que o acusado não tinha advogado e o Juiz amigavelmente chamou-o para defendê-lo. Conseguiu absolver a vítima. Desde aquele dia para cá, nunca mais deixou de defender os humildes.

                                        PERSONAGEM

Até o escritor Jorge Amado tinha uma extrema admiração pelo Major Cosme de Farias e considerava-o "uma das mais autênticas figuras da vida popular baiana". Reunia, no dizer do escritor, “das nossas melhores   qualidades em sua vida, foi toda um ato de amor". Por isto é que o Major figura como personagem do livro Bahia de Todos os Santos  e tem um capítulo no Tenda dos Milagres, que foi todo inspirado em sua personalidade.

Além de personagem dos romances de Jorge Amado, o Major era sempre uma figura presente nos principais Jornais da Cidade e de outros estados. A revista "Veja" chegou a fazer uma ampla reportagem sobre seu trabalho em defesa dos humildes.

                                   SUA CARTILHA


Vários diretores da Imprensa Oficial - hoje Empresa Gráfica da Bahia - foram procurados pelo Major Cosme de Farias, que queria sempre editar um maior número de sua "Cartilha  do ABC", que, para ele. "é a Chave da Sabedoria da Liga Baiana Contra o Analfabetismo. Estou diante de uma dessas cartilhas  que me foi ofertada pelo Major, embora esteja escrito em sua capa que ela é “Para as crianças proletárias". e em  letras maiores tem a inscrição "Distribuição Gratuita". Ao lado capa de sua Cartilha. 
Logo na primeira página,  tem um bilhete aos professores. Dizia ele: “Professor amigo: Tenha paciência com a criança ao apresentar  esta Cartilha. Ajude-a. Será um relevante serviço à nossa Pátria . Muito grato. Cosme  de Farias" . Em suas Cartilhas, que foram distribuídas aos milhares, ele incluía o  Hino da Campanha do ABC de sua autoria, que é o seguinte: 
 "Pelo bem da nossa Pátria , / Florão Gentil do Civismo, / Moços e velhos erguei-vos /Contra o Analfabetismo! /

 Estribilho / Desfruta muitos prazeres, /Uma alegria sem par,/ Toda pessoa que sabe / Ler, escrever e contar! / O término da Ignorância /Diversos males produz, / Male-se, pois, este "bicho" / Dentro de um jorro de  LUZ)!/ A Ciência é um Tesouro./ Tesouro de Alto Valor, / Quem dedicar-se aos estudos / Pode  ser dele o senhor! /O Brasil será maior. / Oh que Nação respeitada! / Quando toda a sua gente / Por uma gente lê estrada! /Corações grandes e nobres / Vinde, sorrindo, ajudar / A meritória Campanha / da Instrução Popular! / —

Estribilho — Desfruta muitos prazeres. / Uma alegria sem par, /Toda a pessoa que sabe / Ler, escrever e contar!" 

        Sem dúvida, o Major Cosme de Farias foi o precursor do movimento contra o                  analfabetismo no país, que veio a se institucionalizar, anos depois, com a criação              do  Movimento Brasileiro de Alfabetização — Mobral.

Trazia ainda sua Cartilha, além das sílabas para serem soletradas pelos alfabetizantes, nomes de músicos, militares, oradores sacros, Jornalistas, poetas, estadistas, magistrados, médicos populares, engenheiros distintos, marujos e professores primários brilhantes. Nesse último grupo ele destacou o professor Vicente Rodrigues Palha, o primeiro educador das crianças do Brasil e vindo de Portugal, para a Bahia, com Tomé de Souza, o primeiro Governador do Brasil, em 1549. Abriu aqui, em  Salvador, logo que chegou, uma escola primária para os crianças e filhos dos portugueses".

                                  ÚLTIMAS VONTADES

O Major Cosme de Farias, em 1963, no dia 2 de abril, escreveu suas últimas vontades, embora vivesse  ainda nove anos. Eis o seu testamento a título de lembrança: "Minhas Últimas Vontades " — Caso o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, a Prefeitura deste Município ou a Câmara de Vereadores do Salvador, queiram, num belo gesto de fidalguia espiritual, fazer o meu enterro, dispenso esta dedicada atitude. Quero ser sepultado em cova rasa na Quinta dos Lázaros, sendo o meu caixão de 3ª classe, tendo por cima apenas uma florzinha. Se algumas pessoas generosas quiserem oferecer-me coroas e capelas, peço-lhes, muito reconhecido, que apliquem o dinheiro destinado à compra das mesmas, em favor de casas-pias como, por exemplo, a Vila Vicentina, Instituto Alberto de Assis, antigo Instituto dos Cegos da Bahia, o Orfanato Ruth Aleixo, Abrigo Bom Pastor, Orfanato Conde Pereira Marinho, o Colégio dos Órfãos de São Joaquim. Faço questão para que, ao descer o meu corpo à terra fria, um corneteiro civil ou militar dê o toque do silêncio, recebendo, para este flm, como gratidão a simples importância de cinco mil cruzeiros.
A visita das crianças ao mausuléu na Quinta dos Lázaros.
Oxalá que, assim, eu logre ter descanso na Eternidade.Escrevi e publiquei, há tempo, a respeito, esta quadrinha:

Quando eu morrerCorneteiro, / Alma piedosa e nova. / Tocai, por favor, Silêncio ! / Juntinho da minha cova! 

"Não deixo dinheiro para ninguém porque morro limpo financeiramente e sem dever nada a ninguém. Deixo, apenas, a todos os meus amigos, camaradas e admiradores, homens e mulheres, em geral, um apertado e afetuoso abraço de gratidão e Jesus que a todos recompense e proteja. Rogo aos distintos confrades da Liga Baiana Contra o Analfabetismo, especialmente o Dr. Ponciano Pereira da Fonseca, Professor Valdir Oliveira, Tenente Artur Brandão de Barros, Claudionor Sanches, Antônio Fernandes Pinto, Capitão Bernardo Assis, Professor Demóstenes do Bonfim Alves e Antônio Luís de Oliveira Franco que não deixem, absolutamente, a  Instituição desaparecer, porque será uma tristeza e uma vergonha para a Bahia".

A seguir, o Major Cosme disse: "Não levo para as paragens misteriosas do  Além, nem ódios e nem ressentimentos de ninguém. Amei e perdoei sempre durante a minha vida inteira. Fiz do Bem o meu Perdão e do Trabalho honesto o meu Escudo”. Relacionou a seguir uma série de instituições a que pertencia e finalizou:

"Peço. ainda, aos amigos que quando terminar o tempo de minha hospedagem no referido Cemitério,tirem os meus ossos, deitem-nos numa caixinha de flandres ou mesmo de papelão e os coloquem no modesto mausoléuzinho n. 56, das Catacumbas da Igreja do Carmo, onde já estão os restos mortais do meu prezado pai, da minha saudosa mãe e do meu querido irmão Cícero Farias. Deixo, ali, ainda um lugar para os ossos da minha dedicada esposa. São cinco lugares, ao todo, porque não tenho filhos e nem parentes.Minha esposa já é falecida desde 5 de dezembro de 1962. Salvador 2 de abril de 1963 - Ass: Cosme do Farlas.

                                             NÃO QUERIAM

 Há alguns anos, o velho Cosme de Farias era suplente de deputado e o então presidente da Assembleia Legislativa não  queria empossá-lo para substituir o titular da cadeira que tinha se afastado.  Então jornal A Tarde fez uma ampla campanha para que Cosme assumisse a cadeira de deputado a que tinha direito. A campanha foi vitoriosa e logo depois o Major enviou um exemplar do livro "O Bom Homem Ricardo", para que o dr. Cruz Rios desse a seu filho com uma dedicatória. ( Dr. Cruz Rios era um dos diretores do jornal). 

Este livro reúne vários textos e foi  muito popular durante  Brasil Império, e era leitura obrigatória nas escolas de então.  Elaborado a partir do Almanaque do Pobre Ricardo - Poor Richard's almanacks - publicado anualmente por Benjamin Franklin, com a idade de 26 anos, a partir de 1732 até 1758.

 Além de advogado e político, Cosme de Farias militou na imprensa baiana especialmente no jornal “O Imparcial" que abrigou em suas páginas escritos de vários  intelectuais baianos. Escreveu também uma coluna no jornal A Tarde as suas "Linhas Ligeiras". Quando acontecia um pequeno atraso na publicação, ele enviava alguns bilhetinhos reclamando.Mas, era sobretudo um abnegado e foi defensor de José de Circuncisão e Silva e de Artur Cunha, sendo que o primeiro atentara contra a vida de José  Meirelles, então Governador da Bahia, e o segundo matara um filho do Governador com um guarda-chuva, na Rua Chile, conseguindo libertá-los depois de vários júris, dando assim uma lição a grandes advogados que negaram-se a defendê-los.O velho Cosme deixou dois livros editados: "Estrofes”, de versos, e "Lama e Sangue", sobre política.

                                           AS SOLENIDADES

"A Diretoria da Liga Baiana  Contra o Analfabetismo criada por Cosme de Farias está convidando as autoridades civis e militares e eclesiásticas, amigos e admiradores do saudoso Major para assistirem à missa em Ação de Graças que será celebrada hoje, às 9 horas, na Catedral Basílica do Salvador, pela passagem do Centenário de Nascimento do seu eterno presidente. Após a missa será prestada na sacristia do templo, uma homenagem póstuma, quando falará o Professor Valdir Oliveira e, em seguida, todos irão visitar o seu busto, localizado no Largo do bairro que tem o seu nome, e de lá irão ao Cemitério da Quintas dos Lázaros, para inauguração de uma campa no local da sua cova, onde serão depositadas flores naturais . Também, haverá uma concentração cívica e outras solenidades no Complexo Escolar que tem o seu nome.

NR - Não lembrava deste texto entre muitos outros que escrevi . Porém, meu colega  e amigo Valber Carvalho , autor da excelente biografia A Vida de Irmã Dulce  , ao fazer suas pesquisas encontrou e me mandou uma foto da página do jornal. Aí fui pesquisar e com ajuda de outro amigo Rubens Coelho consegui o original em pdf e agora reproduzo . O nome do autor das fotos não está porque ainda não consegui identificá-lo. Naquela época os jornais não publicavam o nome do fotógrafo. Logo que identificar vou colocar.

 

 

 

 

 


18 comentários:

reynivaldobrito.blogspot.com disse...

Fernando Noy
Humanismo sublime. Gracias por recordarmelo, prezado Rey !

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Marluce Maria Morais Brito
Você tem vocação e cumpre muito bem essa nobre missão de homenagear pessoas que merecem ser lembradas. Escolhe-as movido pelo afeto, pelo coração. Alimenta a nossa memória afetiva. Parabéns!

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Edison Etsedron
Muito bom. Li tudo im sufoco mais gui até o fim. Existe um bairro com o nome de Cosme de Farias. Deveria ter um busto dele em todas as faculdadese ai guerreiro do bem.

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Maria Das Graças Santana
Parabéns ,adorei seu comentário sobre o Professor Cosme de Farias. Trabalhei 20 anos na Escola Cosme de Farias onde o bairro tem o seu nome. E adorava a escola , os alunos. Na praça tem o busto do Major Cosme de Farias.

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Manoel Lima
Parabens Reynivaldo Brito, EU conheci esse ser humano extraordinario, abaixo o analfabetismo, era seu lema,

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Wellington Lôbo
Parabéns Rey! Bela homenagem ao grande Cosme de Farias e a nobreza da sua causa, O ANALFABETISMO.

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Graça Gama
Grande Cosme de Farias. JUSTA e bela homenagem, muitos nem sabem da importância dele para a Educação. Parabéns amigo Reynivaldo Britto

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Osvaldo Ribeiro Jacobina
Chegue no bairro que tem o seu nome e a gde maioria não sabe quem foi COSME DE FARIAS.
Vc está prestando um grande serviço divulgando a presença dele entre nós. Foi um grande baiano.
Parabéns Rey.

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Jose Eronildes Da Silva
Parabéns Reynivaldo, pela merecida homenagem a grande baluarte que naquela época já combatia o analfabetismo entre muitas outras virtudes.

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Luis Guilherme Pontes Tavares
Caro jornalista e amigo, seu depoimento nos entusiasmou. Pedi autorização da ABI para convidá-lo a relembrar da última entrevista de Cosme de Farias, quatro dias antes da morte, no evento de 14mar2022 (uma segunda-feira), quando se reverenciará o major pelos 50 anos da morte dele aos 96 anos.

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Edson Passos Brito
Grande escritor Rey, orgulho de Ribeira do Pombal, acadêmico.

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Jacira Pinto
Conheci pessoalmente na infancia.

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Tania Marcia Andrade
Que documentário maravilhoso.Parabéns por reviver em nossa lembrança um cidadão que lutou para acabar com o analfabetismo, um pioneiro, nessa luta, que infelizmente, ainda não está vitoriosa. Aqui na Bahia, próxima a Salvador ainda existem muitas localidades onde muitos adultos, adolescentes e crianças ainda se encontram sem saber ler e escrever.

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Ivo Neto
Moro nobairro do Major Cosme de Farias ,

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Bia Jacobina
Meu primo querido,cada dia, nos presenteando o melhor com todos seus documentarios.

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Guel Silveira
Palmas!

José Bomfim disse...

Esta é uma vantagem das redes sociais (tão mal utilizadas por tanta gente!): trazer textos jornalísticos que entram definitivamente para a História. O Major Cosme de Farias, que empresta seu ao Plenário da Câmara de Vereadores de Salvador, merece estar nos currículos de ensino para que todos saibam da sua atuação prática em defesa dos que nada tinham. Uma grande figura da História da Bahia e do Brasil!
Parabéns, Professor Reynivaldo, por trazer esse texto à leitura atual.

Benival Muniz disse...

Que maravilha de texto. Nasci, me criei e frequento semanalmente o meu querido bairro de Cosme de Farias e quem me conhece sabe do orgulho que tenho dele. Minha mãe trabalhou no colégio de mesmo nome por muitos anos. É amiga da filha de criação do major, dona Mariinha, acho que é assim que ela é conhecida no bairro. Às vezes a encontro na nossa feirinha. Obrigado pelo texto Rey, hoje me sinto ainda mais orgulho do nome do nosso bairro.