|
A zabumba de Simãozinho voltará a animar as festas religiosas da Paróquia de Ribeira do Pombal. |
O
Simãozinho é um desses personagens que contribui para que nossa Cidade
preserve a essência da sua alma sertaneja. Seu nome é Simão Bispo da Cruz,
84 anos. Tem pouco mais de 1,50 e uma disposição invejável em realizar seus afazeres e principalmente um prazer imensurável em tocar sua zabumba para animar as pessoas nos locais onde for convidado. Já foi ajudante de pedreiro, pedreiro, carpinteiro sempre em busca de uma sobrevivência digna para sustentar sua numerosa prole. Mas, a música o arrebatou desde criança olhando e ouvindo seu pai Flaviano da Cruz tocando e conduzindo sua zabumba. É filho de Flaviano Bispo da Cruz e Francisca Maria de Jesus. Teve como
irmãos Raimundo Bispo de Jesus e Valentim (falecidos), Juarez e João Bispo de Jesus. Foi casado durante 25 anos com Teresinha Maria de Jesus e tiveram dezenove filhos: Creuza, Nivaldo, Célio, Lourdes, José, Carlos, Oswaldo (falecido),
José Domingos (falecido), João, Antônio, Cristiano, Maria das Graças, Elzamir ,
Marlene, Maria José, Cristina. “Dois foram peguços ( nasceram mortos), não
vou dizer os nomes. Agora no seu segundo relacionamento com Maria
das Graças Santana do Nascimento (Gracinha) já completaram 27 anos de
convivência, e não tiveram filhos. Mas, d. Gracinha teve cinco filhos do seu
primeiro marido.
Iniciou
a vida como ajudante de pedreiro, alguns anos passou a trabalhar como pedreiro
e carpinteiro. Mas, a sua vocação era ser zabumbeiro e para isto teve que aprender
a fazer seus próprios instrumentos. “Sou aposentado, mas ainda faço meus
trabalhos pequenos. Não faço trabalho graúdo porque já não posso mais fazer.
Não é por não poder. É porque a idade está boa, né. Ainda sábado mesmo
arranquei uns aipins, raspei, botei na prensa de noite e no dia seguinte torrei
duas fornalhas de farinha, que deu dois sacos.”
|
Simaõzinho e sua esposa Graça que o acompanha. |
Tem
setenta anos que toca instrumentos. Aprendeu com seu pai vendo-o tocar. “Quem
nasce dentro do samba, tem que ser sambado também”, diz o Simãozinho com seu
jeito matreiro de se expressar. Toquei muito nas novenas nas roças, depois com Donana da pensão com as quadrilhas. Arranjei uns meninos aqui na Rua da
Ribeira, que na época tinha muito mato, uns filhos de Raul de Felipe. Portanto eram três irmãos: Alfredinho, Antônio e Benedito que aprenderam comigo a tocar.
Quem primeiro me chamou para tocar foi o velho Quinca Pereira, tio de Oswaldo
Rocha. A mulher de seu Quinca era tia do Oswaldo Rocha, atual dirigente do órgão da Cultura, em Ribeira do Pombal. Tocamos cinco dias nas novenas de São Vicente. "Continua Simãozinho:"Pombal não
tinha uma pedra de calçamento em canto nenhum! Ninguém sabia o que era calçamento em Pombal. Eu tinha 12 anos de idade, e já tinha aprendido a
tocar, e certo dia com outros meninos amanhecemos o dia tocando. Pombal era um chiqueirinho
deste tamanho”, e faz o gesto com as mãos formando um pequeno círculo. Ele
relembra que seu Manoel Ernestino achava muita graça daqueles meninos tocando,
e aí disse: “me dê um chapeuzinho de vocês aqui”, e colocou na cabeça.
SUAS LEMBRANÇAS
Relembrou que "em frente a casa de seu Manoel Ernestino na festa da padroeira Santa Tereza D'ávila , no dia 15 de outubro, faziam uma
espécie de curral onde ficavam os bois e outros animais doados pelos fazendeiros
locais para fazer o leilão com o objetivo de arrecadar dinheiro para a manutenção
da Paróquia. Eram bois de 25 e até 30 arrobas! Tudo na
areia! Não tinha nada calçado. Depois a gente ia para o Curralinho, no final da
festa de Santa Tereza, num caminhão. Ia meu pai, João Felix, Manoel Felix no
caminhão de Cardoso Brito ou de José Leôncio, que comprou um Chevrolet e seu
filho Sebastião acabou de tanto correr dentro da rua. Quanto mais chovia
trovoadas e fazia buracos mais ele gostava de colocar o caminhão dentro dos
buracos. Acabou com o caminhão”, conta Simãozinho
“Meu
pai tinha os zabumbeiros dele. Ele se criou sem pai, quando meu avô morreu
tinha quatro anos de idade, sendo o mais novo da família. Meu pai Flaviano da Cruz
era pedreiro e trabalhou 55 anos como coveiro do cemitério da Cidade. Já os 10 anos de idade tocava com meu pai a caixinha. Com a
morte dele ficaram os instrumentos, ele não fazia seus instrumentos foram adquiridos de outras pessoas. "
|
Simãozinho e Gracinha fazendo um tambor da Zabumba. |
"Depois
passei a fazer gaitas com canudos de mamoeiro. A primeira música que toquei foi
Asa Branca, tão cantada por Luiz Gonzaga. Por ali eu fui. O velho seu Tidinho (Agenor Soares da Silva) tinha uma tenda de fazer foguetes. As casas na época não tinham muros. E no
fundo da casa de seu Tidinho eles jogavam pedaços de bambus que não serviam
para o fabrico dos foguetes e de outros fogos de artifícios. Sobravam esses pedaços
de bambus, tabocas, aí eu pedia e ele me dava. Eu pegava e media para ver se
dava para fazer uma gaitinha e levava os que serviam. Então eu saia com aqueles
pedaços de tabocas e com uma faquinha bem amolada fazia a boca, os furos e
tinha que arranjar cera de abelha mandaçaia e fazia o tampo da gaita. (Esta abelha é considerada a abelha social brasileira). Meu pai
criava abelhas e eu pegava escondido a cera. Hoje sou o mestre Simão da Zabumba,
e meu Grupo Raio de Sol era formado por Simãozinho na flauta, Valdelice na flauta dois, na caixa o Zé Caboco ( falecido) , na zabumba (tambor) Miguel, e nos bacamartes Zequinha e
Juarez.”
"No
dia 3 de maio vamos para a Serra da Gruta que fica a uns 13 quilômetros de
Euclides da Cunha. Vou levar umas cinquenta pessoas para animar a festa. Tocar
para mim é um prazer que não sei descrever. Eu acho muito bonito tocar, e gosto de fazer os instrumentos que monto e desmonto sempre procurando um melhor som.
Minha zabumba é de madeira e de cordas. Não gosto de zabumba de metal.
Instrumento de cultura popular é feito de madeira, na mão grossa. Quem tem máquinas
boas faz com mais facilidade, usando compensados. Eu uso a madeira timbira que
tiro no mato.", diz Simãozinho.
|
O velho e saudoso Flaviano da Cruz , e os zabumbeiros que acompanharam o cortejo fúnebre tocando até o cemitério
|
MORTE DO FLAVIANO
"O velho Flaviano da Cruz passou quinze dias acamado, muito doente. Eu trabalhava na madeireira Castro, e minha companheira Gracinha foi ajudar a mulher dele a cuidar de meu pai. Todos os dias ia almoçar na casa dele para poder ver como estava. Durante à noite eu ficava cuidando dele juntamente com meu irmão Raimundo. Foram quinze dias de sofrimento até que no dia 14 para o dia 15 de maio
de 2001 ele veio a falecer. Veio muita gente para o velório e o Cardoso do Hospital apareceu com um cd de músicas de
zabumba para tocar durante o velório. Foi quando meu irmão Raimundo achou estranho e não queria permitir. Mas, eles conseguiram convence-lo, e o cd foi tocado. No dia seguinte caiu numa sexta-feira chuvosa, então decidimos que o cortejo até o cemitério seria acompanhado pelos zabumbeiros.
Na frente do cortejo iam três homens conduzindo as duas grandes velas e a cruz, e
os zabumbeiros acompanhando durante todo o cortejo até o cemitério." O seu
Flaviano Cruz morreu aos 94 anos de idade.
“Já
o bacamarte - assegura Simãozinho - é dos tempos velhos. Surgiu para animar os
festejos de São João. A gente soltava os foguetes grandes, que chamamos de
foguetões, muitos pequenos . Após o estouro da última bomba entra o bacamarte para animar. Ele lamenta que muita
gente bebe e faz besteiras durante esses festejos populares. Ficam atirando com
os bacamartes na fogueira e no pau de sebo. Teve um dia durante os festejos de
Todos os Santos, na Boca da Mata, que passaram a noite para derrubar um pau
de sebo. Eram dezesseis bacamartes atirando. Foi muito fogo até o pau de sebo
cair completamente destroçado”
|
O produtor cultural Oswaldo ressalta a importância de Simão para a cultura. |
"Estamos
programados para tocar no dia 3 de maio na festa da Santa Cruz, do Serrote, no
município de Sítio do Quinto. Dia 4 de maio começa o novenário de Nossa Senhora
de Fátima, no Pombalzinho, e vai até o dia 13. "As alvoradas que a gente fazia
antes da pandemia vamos retomar com o Simãozinho à frente, diz Gracinha."
A ZABUMBA DE VOLTA
Lembra o produtor cultural Oswaldo Rocha Gois que o "Simãozinho participa de outro movimento que é o
do bacamarte de origem portuguesa. Esta manifestação do bacamarte permanece viva e forte na
Boca da Mata com seu Marcílio, e Simãozinho também faz parte.”
"A zabumba foi afastada das festas da padroeira Santa Tereza nos anos 80 para cá.
Não deixaram espaço para a zabumba, e agora o padre atual Rosivaldo Gama , que tem um
olhar sensível para as manifestações populares tem buscado esta parceria com o
órgão de Cultura para colocar a zabumba de volta. Recentemente, fizemos uma
novena de São José, e quem abrilhantou pela primeira vez durante nove dias
foram os zabumbeiros do Grupo Raio de Sol, comandado por Simãozinho” afirmou
Oswaldo Rocha Gois, que é professor de História e produtor cultural.
|
Foto 1.O Grupo Raio de Sol com dois bacamartes. Foto 2. Exibição no Shopping Barra, em Salvador |
Prosseguiu Oswaldo Rocha: “Vou falar sobre seu Simão, o Simãozinho, que é um
artista popular e folclorista importante porque além de fazer música, ele
produz seus instrumentos usando elementos naturais como madeira, couro, cordas
de feitas de caroá ou de folha do ouricurizeiros. O seu pai Flaviano cruz tinha sua zabumba, mas não fabricava seus instrumentos. Portanto, mais um diferencial do Simãozinho que é muito hábil em fabricar seus próprios instrumentos, além aceitar encomendas de outros zabumbeiros. Tem regiões que chamam a zabumba de banda de pífanos. Aqui nós chamamos de zabumba, e é muito ligada com a
religiosidade do povo, especialmente com a igreja católica. Ele viaja para
vários lugares levando a sua arte e o nome de nossa Cidade para várias localidades e até para Salvador. É uma espécie de doutor da cultura popular. Recentemente,
a TV Cultura da Bahia fez um documentário muito interessante sobre o trabalho de Simãozinho. “Falando
dos bacamartes Simãozinho disse que é um militar lhe perguntou certa vez se a arma dava tombo ao atirar e ele respondeu que “sim, e muito”. ao atirar tem que ter muita responsabilidade”.
Conta Simãozinho que "estava fazendo uma apresentação na frente da casa do
médico dr. Nelson Cardoso. Aí fizeram uma rodinha e eu atirei. Disse logo que menino de menor não podia ficar por perto. Certo dia fui fazer uma apresentação durante uma novena em Tanque Novo e um homem ficou na minha frente na hora que eu ia acionar o
bacamarte. Foi aí que falei. Rapaz, saia da minha frente pelo amor de Deus! Eu
não vim aqui para atirar em gente não. Vim aqui para fazer festejos. Lembro que
é pólvora pura com uma bucha de papel. É um tiro muito forte. Não podemos facilitar. Temos que atirar com responsabilidade e
aguentar o coice que o bacamarte dá”.
Oswaldo Rocha Gois elogia a postura de Simão " porque ele como artista compreende a
importância da cultura popular. É um produtor cultural que participa das
atividades que o órgão de cultura local realiza. Já participou de um
documentário feito pela Universidade Federal da Bahia, em 2005, e de um grande
evento no Shopping Barra, em Salvador, sendo um dos convidados principais. Foram
participar o Simãozinho e d. Maria de Beja, do Reisado. Aqui ele tem se
esforçado muito para que esta arte não morra. As gerações atuais não estão
interessadas em produzir o trabalho de zabumba. Ele faz instrumentos e até fornece
para as aldeias indígenas da região. “
|
O zabumbeiro Ladislau. |
No
seu depoimento d. Maria das Graças do Nascimento, sua companheira Gracinha,
disse que tinha cinco filhos, mas tiraram um de mim, agora só tenho quatro:
Rita, Roberto, Cristiane e Rosel, e Robenildo (Nininho), falecido. Como o meu
companheiro Simão (Simãozinho) não tivemos filhos. Ele é um apaixonado pela zabumba. Tanto toca como faz seus instrumentos e eu o ajudo. É um mestre da zabumba e vem desde o
avô dele. Eu me adaptei a ele e estou presente e acompanho os seus passos” Informa
o zabumbeiro Ladislau Santos da Soledade, de 51 anos, solteiro, que já tocou
muito com Simãozinho que atualmente tem seu próprio grupo de tocadores. "Eu tenho uma zabumba com todos os instrumentos,
porém ainda não coloquei o nome de meu grupo. Já completei uns dez
anos de apresentações. Foi o Simão quem
fez todos os instrumentos que usamos o tambor, a caixa e as gaitas. Sempre
estou tocando onde for possível, quando somos convidados”
A ORIGEM DA ZABUMBA
"Sua origem não é unanimidade entre pesquisadores. Alguns acreditam que tenha surgido na Europa, outros na África e, ainda, há quem afirme que é de origem indígena. Alguns pesquisadores dizem que o pífano teria chegado ao Brasil por meio de jesuítas e militares portugueses. Já em terras brasileiras, teria sido apresentado aos indígenas – que passaram a utilizar o instrumento em rituais de dança – e disseminado pelos sertões, ao longo dos anos. As bandas de pífano são grupos instrumentais de percussão e de sopro. Alguns pesquisadores apontam semelhanças entre as bandas de pífano e orquestras africanas de São Tomé e Príncipe. Os instrumentos que compõem a banda podem variar de acordo com a região ou estado brasileiro. No entanto, em geral, a base é formada por dois pífanos – que comandam a banda –, um surdo, um tarol (instrumento de percussão similar à caixa) e um bombo (tambor cilíndrico de grande dimensão), também conhecido como zabumba. Além desses, caixa, tambor, pratos de metal, triângulo, ganzá e viola também podem integrar a banda. A denominação do conjunto também pode variar entre cada estado nordestino, além de Minas Gerais e de Goiás, localidades onde são mais populares. Por exemplo: banda de pífanos, zabumba, cabaçal, esquenta-mulher, banda de negro, terno, banda de couro, musga do mato e pipiruí." Fonte MultiRio.
NR- Quero agradecer a Hamilton Rodrigues meu parceiro neste projeto de resgatar a memória dos que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento econômico, politico, social e cultural de Ribeira do Pombal. Agradecemos à todos àqueles que queiram cooperar de alguma forma para que possamos realizar este projeto como uma contribuição para as futuras gerações. Não existe presente sem passado.
26 comentários:
Rey. " Grande Rey", Meu primo e amigo, só tenho a reconhecer e agradecer também, como Pombalense, pelo resgate e divulgação de nossa história LINDA.
Seu FLAVIANO E os zabumbeiros ( hoje banda de pifanos) do POMBAL.
PARABÉNS
Parabéns Sr Simão da Zabumba, pois tenho conhecimento de todos esses requisitos que foram citados. Pedro contador.
Caro Rey:
Devo confessar que nunca estive em Ribeira do Pombal. Conheço pessoas que durante anos de suas vidas, residiram lá. No entanto, aprecio demais suas narrações sobre a cidade e seus habitantes. Dá-me, de pronto, vontade de passar alguns dias em lugar de histórias alegres e memória tão viva de seus cidadãos. Coloco-me nas ruas de terra que você descreve tão bem. Ouço a bandinha e seus componentes tocando suas marchi e outros ritmos ao longo de seu percurso. *Recordar é viver* !
Alexandre Jacobina
Parabéns primo! Seus textos ficarão nos anais da história de Pombal. Eles resgatam tantas histórias que poderiam ficar esquecidas.
Therezinha Carvalho
Reynivaldo, seu texto está perfeito, e com uma ilustração muito real. Para quem é do interior e conhece tão bem o som da zabumba, e para aqueles que não conhecem, este texto nos traz com riqueza de detalhes, sua história, assim como tudo sobre Simãozinho, o homem simples de Pombal que preserva esta cultura, fabricando seus instrumentos e tocando sua zabumba nos festejos, e nas novenas, não deixando morrer a cultura do seu povo.
Ivo Neto
Muito bom parabéns amigo Reynivaldo Brito.
Joao Brito
Parabéns Rey ficou ótimo.
Deraldo Jacobina
Excelente texto , primo !!!!!!!!!!!!
Lauro Lima
Alexandre Jacobina
Realmente Reynivado Brito já está merecendo alguém que o conhece de perto, escrever algo sobre ele, como forma de gratidão e reconhecimento pelo seu trabalho exemplar e digno sobre Ribeira do Pombal e seus filhos...
Parabéns Rey! Feliz Páscoa com saúde e sucesso.
Benjamin Brito Gama Junior
Reynivaldo a zabumba é a marca registrada dos festejo de Santa Tereza, sua sonoridade marcou a infância de gerações, parabéns vc é filho da terra raiz......
Edicarlos Santana
Parabéns seu Reynivaldo.
Domingos Dantas Brito
Valeu Rei por mais uma história de figuras pitorescas que enriqueceram a cultura da nossa terra.
Dilson Brito
Todos nós Pombalenses conhecíamos Sr. Flaviano da Zabumba, acompanhávamos a bandinha tocar nos festejos da Cidade. Hoje, Simão continua o legado de 200 anos da Zabumba em Pombal. Parabéns Rey, belo texto e boas lembranças!!
Liane Katsuki
Parabéns Reynivaldo. Maravilhoso texto !!!!como sempre
Teresinha Nogueira
Parabéns pelo texto maravilhoso.
Carlos Brito
Parabéns querido primo, por fazer voltarmos nossa infância. Zabumba, gaita e o tambor.
Celimar Geambastiani
Sexta feira santa de paz
Marcos Morais Brito
Parabéns Rey , os Zabumbeiros e Gaiteiros de Pombal, fizeram e continuam fazendo a diferença em nossa cultura popular. Simaozinho seguiu a trajetória do seu pai Flaviano. Simãozinho é merecedor dessa homenagem.
Graça Gama
Parabéns Reynivaldo.!!Parabéns Simãozinho !!!Recordo das festas de Santa Tereza !!No dia 15 de outubro alvorada com a zabumba ..Muitas lembranças. Saudades.
Marluce Maria Morais Brito
Reynivaldo, só me resta lhe dizer mais uma vez , PARABENS!
Pedro Son
História bonita! Cultura é tudo de bom! É resgatar estes artistas, sua história e suas atividades é tornar viva a Cultura de nossa região, tantas vezes relegada a plano secundário.
Agnaldo Bastos
PARABÉNS, MAIS UMA HISTÓRIA DA CULTURA POPULAR DE RIBEIRA DO POMBAL ESCRITA E DESENHADA POR VOCÊ, MUITO BOM, MUITO BOM MESMO!
João Edson Souza
Gostei muito do registro da linda história de Flaviano e seu filho Simãozinho. A cultura da nossa Ribeira do Pombal, representada pela banda de Pífanos, ou Zabumba, do Seu Flaviano, tradição mantida brilhante por seu filho Simãozinho.
Flaviano e seu filho Simãozinho merecem um reconhecimento público das autoridades da nossa terra.
Terezinha Tavares
Seria redundância afirmar que você é brilhante, habilidoso, incomparável nessa arte?
Mas, é...
Maria Deuzari Magnavita
Grande história!
E uma viagem maravilhosa ao passado e o resgate da história destes artistas só engrandece a nossa cultura cultura popular.
Parabéns primo!
Conheci muito o Sr. Flaviano.
Sou fã do Sr
Simãozinho. O toque da zabumba faz a gente dançar
Muito merecida essa homenagem! Parabéns!
Postar um comentário