
O atual presidente do Instituto do Cacau da Bahia, José Alves dos Santos, vem intensificando a participação cada vez maior do órgão na comercialização do cacau com o objetivo de defender o produtor contra as especulações do mercado internacional e, inclusive, estão sendo publicados diariamente os preços cotados na Bolsa de Nova Iorque.
O Instituto do Cacau da Bahia é uma entidade de administração descentralizada, de natureza autárquica, com personalidade jurídica e fora na cidade de Ilhéus, onde possui uma sede imponente. É o órgão pioneiro nas terras do cacau e hoje coordena, executa planos e programas de desenvolvimento regional; executa por delegação do governo federal a política do cacau no estado; participa de todos os anseios da comunidade e articula-se com instituições específicas, de âmbito nacional, visando o desenvolvimento do sul baiano.
A estrutura do Instituto do Cacau da Bahia é formada do Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria. O Conselho Deliberativo compõe-se dos secretários da Agricultura, Fazenda, Planejamento, Ciência e Tecnologia, Transportes e Comunicações, Saúde Pública, Educação e Cultura; um representante da Ceplac e dois do Conselho Produtivo dos Produtores de Cacau, órgão que congrega os sindicatos rurais da região.
Nomeado em maio desde ano pelo atual Governador da Bahia, professor Roberto Santos, o atual Presidente do Instituto do Cacau da Bahia, José Alves dos Santos, já demostra sua visão empresarial através de medidas efetivas tomadas em defesa do pequeno produtor: está reestruturando internamente o órgão; reformulando os estatutos do Fundo de Beneficência dos Funcionários do ICB, com vistas, inclusive, á aquisição de casa própria do servidor e maior assistência a seus dependentes, além de estar atualmente elaborando um plano, juntamente com seus assessores, que virá dar uma nova força ao Instituto do Cacau. O objetivo deste plano é o cacauicultor, o homem que planta e colhe o cacau, que cria riquezas para a região e o país.
Espera o Sr. José Alves dos Santos que até o final de sua gestão o plano esteja implantado, principalmente os pontos chamados essenciais, a saber: que o resultado da comercialização do cacau seja desenvolvido de maneira direta ao produtor, que negociou o seu produto com o ICB; esta devolução será programada mediante prestação de serviços diretos a esses produtores, entre os quais financiamentos para insumos e implementos agrícolas, a juros módicos; imobilizações fixas; transportes de cacau e outros benefícios para o lavrador, traduzidos em termos objetivos, como financiamentos permanentes nos chamados períodos da entressafra.
Quanto à Cota de Fomento, que está estipulada em 0,72%, deve se aplicada em obras de infra-estrutura e devolvida, de maneira indireta, à comunidade residente no sul do estado.
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