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No Espírito Santo este movimento levou o caos e a violência pras ruas. |
A reivindicação de melhorias de salários e condições de trabalho para as mais diversas categorias,inclusive para os militares são bem vindas. O que não podemos aceitar é familiares de policiais militares tomando as entradas de quartéis para impedir o livre trânsito de ir e vir dos policiais ou de qualquer pessoa que precise se dirigir a uma dessas unidades.
Esta estratégia de colocar os familiares não exime a culpa dos militares amotinados nos quartéis desobedecendo as ordens dos comandos.
A comissão que eles formaram no Espírito Santo pediu 100% de aumento salarial e a não punição de todos os grevistas. Portanto, duas exigências inadmissíveis. Primeiro, na crise que o país vive nenhum Estado brasileiro ou mesmo empresário tem condições de dar 100% de aumento a seus funcionários. Também, sendo uma categoria militar é impossível não punir os líderes deste movimento ou os que cometeram infração grave.
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Será possível aceitar que quatro mulheres impeçam que policiais de uma unidade inteira não possam patrulhar as ruas? |
RIO DE JANEIRO
Hoje, alguns quartéis amanheceram com familiares de policiais tomando as entradas e impedindo a circulação de viaturas e soldados. São pequenos grupos,que certamente estão ali de comum acordo com os maridos e filhos.
O caso do Rio de Janeiro ainda é mais grave porque os governos recentes dilapidaram as finanças do Estado, e hoje, o atual governador Pezão está enfrentando graves problemas para aprovar as medidas que o Governo federal colocou como condições para que se enquadre na lei da responsabilidade fiscal, e também na PEC que exige ordem nas finanças públicas. Por outro lado, ele está enfrentando um processo no Tribunal Regional Eleitoral,além de estar citado na Lava-Jato como beneficiário de propina.
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