Objetivo


sábado, 27 de novembro de 2021

ZÉ DA FLORESTA TEM MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR.

Zé da Floresta envolvido com suas histórias, cachaças
e fotos de suas várias atividades.
Zé da Floresta é uma figura icônica dessas que encontramos em cidades do interior que se prezam. É forte, baixo, meio careca e um exímio contador de histórias de suas caçadas, conquistas e feitos nas trilhas de jipeiro, forrozeiro e tocador de pandeiro, fazedor de cachaça que "levanta defunto". Além de  dono de  bodega onde se fofoca de tudo, fundador de time de futebol e de clube social , pequeno produtor rural, padrinho de mais de trinta afilhados, enfim, vá lembrando de alguma atividade que o nosso personagem estará presente. O seu bar que os amigos e frequentadores  preferem chamar de  bodega ,   tem o nome  oficial de Bar Zé da Floresta, e logo depois que  ele abre por volta das 8 horas da manhã já vão chegando os primeiros cachaceiros que  dormem pensando na primeira dose para abrir o apetite para café da manhã.
Seu nome de batismo é José Alberto César, filho de Quintino Francisco Cezar e Ana Francisca Santos Cesar, casado com Maria Madalena e pai de um casal de filhos Joseilda , "que Deus levou", como ele diz, e Jorgivan , que o ajuda na bodega. Nasceu em 15 de novembro de 1942, portanto,   tem 79 anos de idade. Conta ele que "quando vim pra Ribeira do Pombal trabalhei na bodega de Agostinho , na Rua do Cemitério Velho. Depois saí fui para São Paulo, onde fiquei apenas um ano, e resolvi voltar. Tornei a trabalhar junto com o Agostinho , mas ele tinha dez filhos, e a bodega não vendia o suficiente para sustentar a família grande dele, e eu já tinha vontade de casar. Não dava. Daí fui trabalhar como ajudante de pedreiro . Isto foi no ano de 1970. Quando casei saí de lá e meu amigo seu Tidinho arrumou para comprar este ponto . Ele comprou e ainda me emprestou CR$1 mil . Isto foi em 1º de fevereiro de 1971. Ai vim  trabalhar e até hoje estou aqui. Já quebrei umas três vezes, e me levantei, e assim a vida segue. São 50 anos de luta neste local".
Zé com suas cachaças milagrosas, num acampamento
de trilha e os cartazes promovendo as bebidas e a trilha.
                                                                            CAÇADOR 
Aí começam as histórias de caçador. Lembra que  "tinha uns sete anos de idade quando meu avô conhecido por Zé Cariri me levou para rastrear um peba para a gente comer.Fomos esperar o peba e  ele matou e comemos. Fui crescendo e sempre meu avô me levava nas caçadas . Era  muito respeitado como um bom caçador. Meu pai não queria que eu caçasse, mas meu avô continuou me levando. Meu pai era filho de um caçador conhecido, mas era contra eu caçar. Não teve jeito. Meu avô me levava nas caçadas , e pronto, virei caçador. "
Diz Zé da Floresta " já era bom de bodogue. Levava as balas feitas de barro e contava se  desse 10 balas quase sempre trazia para casa dez caças abatidas. Matava muitos preás e passarinhos também. Aos 13 anos comecei a atirar de espingarda e até hoje só sei atirar o animal no chão. Nunca acertei em nambus e codornas voando. Só no chão. Matei também muitos tatus, e acompanhava meu avô que caçava com um cachorro."
Os caçadores Zé da Floresta , Levinha e Zé do Piso.
 Ai Zé da Floresta lembra de uma história curiosa . "Tomei um choque com uma cascavel enorme que até hoje estou doente". Dá uma gargalhada. "Já era casado. Meu pai foi para Cova eu resolvi  subir numa árvore para esperar um veado para atirar. De repente  apareceu uma nambu então  atirei e matei. Desci para pegar e pelar a nambu, quando acabei de pelar , deitei para descansar. Quando acordei vi uma cascavel grande lambendo minha perna aqui",e aponta o lugar na perna. "Só vi a língua dela aqui. Não vi nada mais. Dei um pulo e me agarrei no tronco da árvore . Olhei ela estava deitada. Ai fiquei olhando e resolvi não matar a cobra. A cascavel  não me mordeu, portanto, não tinha porque matar. Então  resolvi voltar pra casa". A gente não sabe se o destemido Zé da Floresta não matou a cascavel por generosidade ou medo. 
Diz o nosso personagem que matou muitos veados ,"tinha dia que a gente matava dois e até três veados. Existiam  muitos caititus, cotias, cágados, jacus, nambus, perdizes, tatus, tatuis, zabelês,araquãs,dentre outros animais . Outro dia contei 33 araquãs na minha roça, que tem muita comida. Eu chamava e  elas não vinham,  são muito bravas. Desde 1990 que não caço mais ." 
De repente lembra que em 1985  matou uma onça sussuarana na localidade de Muriti,  que fica no tabuleiro entre as cidades de Ribeira do Pombal e Tucano, hoje ocupado por pastagens. E continua: "A onça tinha sido baleada por alguém e quando a encontrei atirei. Quando pesamos tinha 40 quilos!"
Vemos  os fundadores e a atual fachada doVisgueira Clube.

Quando perguntado por quê do nome Zé da Floresta lembra  que antes era chamado de Zé de Quintino ou Zé de d. Azinha, meus pais, que eram do sertão. Mas, os amigos que trabalhavam aqui no Banco do Brasil  o Palmeira e o  Paulo quando vinham me procurar cadê o Zé? Voltavam: cadê o Zé? E a resposta era sempre a mesma  : Foi pro mato caçar. Ai resolveram colocar este apelido de  Zé da Floresta. 
Quando abri o comércio  eles quase me obrigaram a colocar este nome de Bar Zé da Floresta , e assim mandei fazer a placa com o nome escolhido pelos amigos. O Palmeira  fez até uma música que tem esses versos: "É Lídia, Margarida ou Guiomar?/Como chamamos o dono deste bar? /faz putaria usando força bruta!/Zé da Floresta é um homem ou uma puta? / O bar de Zé da Floresta tem de tudo, só falta moral / É o lugar mais devasso de Ribeira do Pombal. "E em seguida dá uma gostosa  gargalhada .
Com relação ao Visgueira Clube e Lazer  tudo começou no bar de José Américo Souza Silva, que era conhecido por Bebequé, já falecido , que ficava na Avenida Evência Brito, vizinho a casa de Sebastião Costa, seu Basto Costa. Certo dia ele vendo que diariamente vinham àqueles mesmos fregueses inclusive alguns  bancários ,  e só saiam "puxando fogo". O Basto Costa um dia disse;" Eta visgueira braba! "
"Acontece que  no dia 11 de outubro de 1982 resolvemos criar um time de futebol de society e quando
chegou  a hora de escolher o nome lembraram da expressão de Basto Costa . Então  batizamos o time de Visgueira . A  ideia de criar o time foi de Nazareno . Nos reuninos e foi formado  time que jogou nos anos seguintes. Depois alguém teve a ideia de comprar um terreno para fazer as instalações do clube. Tinha o filho do prefeito Américo Pàssos,  ai o prefeito era Pedro Rodrigues que foi procurado e decidiu comprar o terreno.
O time de futebol society comemorando 30 anos.
A Prefeitura comprou e nos  doou  o terreno e fomos em frente. ", conta Zé da Floresta .Antes já tínhamos olhado um terreno de Pedro Tiburcio,depois surgiu este outro terreno à venda que o prefeito comprou e fez a doação.  Convidamos o Ubiratan César Rocha para fazer parte do grupo. Ele aceitou ser o presidente do clube e fomos vender títulos. Eu vendi uns cem títulos, e nas férias dele ficou trabalhando para levar a ideia do clube adiante. Iniciamos a construção em 1984, levantando um banheiro e algumas  paredes. Como não tinha dinheiro para cobrir, fizemos uma cobertura de palha de ouricurizeiro. "
Adianta Zé da Floresta  que "os membros do grupo sugeriram que eu tomasse um empréstimo em meu nome . Tomei o empréstimo por  dois anos , mas como era pouco não deu para terminar a construção. Foi ai que Antônio Choque também colocou uma parte do dinheiro. Trabalhamos em 1984 e 1985 na maior amizade do mundo . Em 1986 o presidente do Visgueira  foi reeleito e vendemos mais títulos. Cheguei a vender mais 300 títulos. No final de 1986 peguei mais 100 e sempre vendia no mês. Numa sexta-feira , quando terminava o prazo estipulado para acabar a venda dos títulos  consegui vender mais três. Ai fui entregar a ele os cheques das vendas  . Ele olhou pra mim e disse " hoje é o último dia não recebo cheque, só dinheiro." Diz Zé da Floresta que " expliquei que um dos cheques era do colega e primo dele, funcionário do Banco do Brasil , onde trabalhavam. Mesmo assim, não recebeu. Então fui devolver os cheques contrariado. Sabe qua sou azuado! Decidi deste dia pra cá não querer mais negócio com ele. Em princípio de 1987 o Ubiratan Cesar Rocha  renunciou e assumi o clube." 
Depois deste episódio ,   marcou uma convocação e contou com a assinatura de vários sócios.   Quando chegou a hora da reunião João de Alfredo indagou o por quê da intervenção? O Zé da Floresta roubou? Não, responderam, então pronto! João de Alfredo não permitiu que a reunião prosseguisse e deste dia pra cá nunca mais pisei por lá".
O FORROZEIRO
Os forrozeiros Guaxinim, Albertino Gonzaga, José Luis 
 e o pandeirista Zé da Floresta.
Quanto aos Amantes do Forró  o   Zé da Floresta após  deixar o  clube Visgueira no ano 2000,  não tinha mais andado em festa. " Ai apareceu  um amigo que gostava de sanfona e eu de pandeiro. Isto  foi em 3 de junho de 1996 .Ele me convidou para a gente organizar uma festinha de São João. Convidamos  Antônio José Borges, o Coió; Narciso,Zé Eronildes e formamos uma diretoria, e saímos andando com 15 pessoas. Já  em 1997 arranjamos um caminhão de Daniel e saímos com 30 pessoas. No ano seguinte arrumamos um trenzinho e aumentamos para 50 pessoas..Muita gente queria. Fizemos até 2008. Em 2009 foi Coió que assumiu e dai em diante outros saíram . Ai resolvi registrar em 2012 e daí organizavam com minha autorização em 2009 foi o filho do Ronaldo que organizou. Em 2010 e 2011 foi Zé Carrara e de 2012 foi o Gilmar. Em 2019 tinha uma audiência e não pude providenciar os papéis e ele se aborreceu. Preparei tudo para sair em 2020, mas veio a pandemia e tivemos que suspender. Em 2022 espero retomar a festa. Já tenho 52 inscritos querendo sair. Espero a ajuda da Prefeitura e dos comerciantes. Para os amigos o Zé da Floresta é um exímio pandeirista .Leva a noite inteira batendo o bandeiro dentro do rítmo."

O JIPEIRO DAS TRILHAS 
Tem Jeep desde 1990 quando comprou de João Santo. Sempre rodando com o Jeep por ai."Quando foi em 2018 resolveu juntamente com alguns amigos  fazer uma trilha. Lembra Zé da Floresta que passou algum tempo sem  viajar com o Jeep. "Mesmo assim decidi fazer a trilha e completei o percurso de  100 km. Fizemos a segunda e a terceira. Chegamos a reunir uns 30 carros.Tinha fusca, carros  de 4 x 4 dentre outros veículos . Na última vez fomos até o Raso da Catarina num local chamado de Ralatinha, onde tem uma estação de energia eólica.  A gente fez o acampamento lá. Fizemos a primeira em 17 e 18 de novembro de 2017 e  a terceira foi 14 e 15 de dezembro de 2018. "

O seu amigo Narciso Cardoso Rodrigues, de 74 anos de idade, tem uma amizade forte com Zé da Floresta desde o ano 1970. "Começamos andando pelo mato caçando, naquela época não era proibido . Caçamos muito juntos e assim a amizade foi se fortalecendo. Pegávamos e matávamos alguma caça, mas era coisa pouca, só mesmo para nosso consumo. Nunca vendemos caça. Muitas vezes saímos daqui na sexta-feira e só voltávamos na terça-feira ou quarta-feira. Ia eu, ele, Espinosa,Waldemarzinho e Nono de Zé Ernestino. na maioria das vezes consumia ali mesmo o que caçava. "
Narciso Rodrigues.
"O bar dele sempre foi bem frequentado e tem muito respeito, nunca houve confusão", afirma Narciso.Portanto, os versos da música feita pelos amigos é apenas brincadeira , nada de negativo  acontece no bar de Zé da Floresta .
"Outra coisa, muitas das vezes íamos caçar sem levar espingarda. Levávamos enxada e uma pá  para cavar e tirar areia dos buracos dos tatus e outros animais que se escondiam em tocas. Quase nem usávamos espingarda. Eles cavavam e eu tirava a terra. Sempre a gente caçava mais durante à noite caçando tatús.Uma vez numa noite pegamos cinco tatus, lá na localidade de Bom Jardim. O cachorro aquava e a gente começava a cavar até encontrar de dois  a três metros de fundura.  Algumas vezes o formigueiro onde o tatu fez a toca era fundo demais e ele conseguia fugir" , diz Narciso Rodrigues.
João Evangelista.
Já o João Evangelista Silveira de Oliveira , que é escrivão da Vara Cívil, de 58 anos, também amigo e frequentador do Bar de Zé da Floresta . Quando a gente chega no bar e ele está ocupado fazendo alguma coisa , e ai pedimos algo. Ele diz  "vá lá e pegue." A gente pega a cerveja, a cachaça , anota, e quando quer pagar paga., e  pega o troco. Ai começamos a tocar o violão, e o Zé da Floresta vem com seu pandeiro animar o ambiente. Ele bota o cotovelo e a cabeça no pandeiro, faz suas pataquadas .O Zé da Floresta é um cara muito animado e querido por seus amigos. "
De repente, João Evangelista lembra que foram convidados no último dia 16 de outubro deste ano  para ir a um forró de um amigo , e ele tocou pandeiro daqui até lá e voltou tovando. Voltando não! Garanto que foi tocando daqui até lá. Na volta deu uma cochiladazinha legal", e dá uma boa rizada. 
Tem uma lenda conta o amigo que "quando alguém está preocupado que tem muita cobras na roça e quer espantá-las chama o Zé da Floresta. Ele vai nos quatro cantos da roça e faz uma reza, e no outro dia não fica uma cobra na roça. Tem gente que sai de Canudos, de Uauá . O dr. Antônio Fernandes de Oliveira , o ex- juiz daqui, que tem roça no Uauá, veio buscá-lo  para rezar a fim de espantar as cobras.  Não ficou uma sequer ". 
NR - Agradeço a Hamilton Rodrigues por sua busca constante pelas histórias destes personagens que identificamos e vamos reunindo dados e depoimentos, além de fotos. Aproveito para solicitar a compreensão e ajuda de parentes e amigos das pessoas focadas. Isto é importante, porque fica registrado para sempre,  e fará parte da História social e econômica da nossa Ribeira do Pombal. 




26 comentários:

Osvaldo jacobina disse...

Rey - Gostei muito.
E assim eu vou conhecendo as estórias da terra dos meus ancestrais.
Grande abraço primo
Osvaldo Jacobina

Bruno Matos disse...

Show 👏👏👏👏,história linda deste grande cidadão pombalense, regional. Meu tio!

Bruno Cezar aqui!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Murilo Ribeiro
Ótima história.

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Iara Brito
Bela homenagem e este grande homem de fé em Santa Tereza.

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Ivo Neto
Palmas.

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Marília Gama
Rey, depois reúna todas as histórias em um livro,.historias da nossa terra.

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Edna Silva
Gostei muito.

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Rita De Cassia Martins
Adoro essas histórias...

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Tereza Gama
Palmas.

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Graça Gama
Parabéns amigo Reynivaldo, sempre nos surpreendendo com as histórias dos pombalenses .

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Maria Cely Valadares Macedo de Souza
Um homem dimples decente daqueles o fio for bigode e rrspeitado.admiro sua simplicidade e honradez.

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Orelana Sturaro
Amei! Sempre que vou a Pombal, passo no bar do Zé pra tomar uma cervejinha bem gelada .

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Jorge Nascimento Silva Nascimento
Bela estória Rey...maravilha!!! Zé da Floresta é o cara.... parabéns.....

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Jeremoabo
·
Zé da Bodega... Zé do Sertão... identifico-me demais com estas histórias e estórias... muito bom!

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Therezinha Carvalho
Reynivaldo é um jornalista que pelo visto dedica parte do seu tempo pesquisando para escrever artigos sobre a história do povo da cidade que adotou como sua terra natal, Pombal.
Buscar nomes de pessoas que foram importantes, que deram sua contribuição para o desenvolvimento social, cultural, político e econômico da cidade, e que deixaram seus exemplos de trabalho, e dedicação à população, não é tarefa fácil, pois cada um contribuiu de uma forma, para que a cidade, e região seja o que é hoje.
Escrever sobre a história do seu povo para que não se perca com o tempo, não é um trabalho fácil, carece de tempo, e dedicação. É como se procurasse as raizes de um povo, da região, e sua cultura, para que as memórias continuem vivas.
Tem sido apresentado também a nós leitores, histórias pitorescas com personagens que deixaram sua marca e outros que ainda continuam fazendo e contando suas histórias de vida, e que são conhecidos de todos na cidade.
Isto é querer preservar as memórias e histórias de um povo, por ter consciência de que a civilização está desnorteada, perdendo as raizes. A maioria dos jovens de hoje, geralmente nem tem conhecimento, e nem tem interesse pelo passado da sua terra natal, não se posicionam no presente, e assim, como podem ter perspectivas para o futuro?
A sugestão de uma leitora para que o Reynivaldo escreva um livro sobre as memórias da sua terra, acho muito válida.

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Edvaldo Gato
Um futuro livro !

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Dilson Júnior
Reynivaldo Brito sempre buscando tornar conhecidos além de Pombal, as personalidades populares local. Parabéns, amigo!

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Maria Helena Morais Barreto
REY, que riqueza!!! toda semana fico aguardando as histórias de personagens marcantes da nossa.querida RIBEIRA DO POMBAL.Parabens!!!

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Fernando Freitas Pinto
Palmas.

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Guel Silveira
Excelente!

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Deuzari Magnavita
Parabéns por mais uma história de personagens da nossa Cidade e muito bem reproduzida por você,meu primo.
Fico na expectativa da próxima!

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Aguinaldo Brito
Já bebi muito no bar com Rui de Vivi e Chico Costa, entre outros. Também, já fui caçar com ele. É verdade, bela homenagem.Bravo!
Eu e muita gente lhe agradece.Já fico na expectativa do próximo.

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Teresinha Tavares
Ribeira do Pombal é celeiro de personalidades interessantes que o amigo sabe, como ninguém, contar suas histórias,embora esta história de caçador, não seja do meu agrado, vegetariana que sou e amante dos animais, reconheço que está, como sempre, muito bem escrita... Parabéns.

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Norma Ribeiro.
Muito boa a história do Zé.

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Espedito Lima
Nosso interior tem muitas figuras folclóricas e que, com seus contos, suas estórias e até mesmo um pouco de sua própria história particular, pode nos proporcionar algo que nos leve a, também, escritamente contar um pou das peripécias de suas vidas.

José Bomfim disse...

Professor, uma história que se encaixaria perfeitamente no realismo-fantástico! Admirável!