Objetivo


sábado, 15 de janeiro de 2022

UM POMBALENSE QUE PRECISA SER LEMBRADO

José Leôncio Chaves não sabia dizer não às pessoas.
T
enho procurado falar de pessoas que deixaram o seu legado em Ribeira do Pombal através de fotos, depoimentos, algumas  observações e lembranças que carrego comigo. As gerações atuais que vivem completamente plugadas nos smartphones e nos computadores não conhecem e nem nunca ouviram falar de alguns deles , e se  ouviram prestaram pouca atenção. Por isto, deixo aqui registrado para a posteridade esses perfis porque o presente é sempre resultado do passado. Hoje, vou falar do José Leôncio Chaves que foi prefeito de Ribeira do Pombal  eleito em 3 de outubro de 1950. Foi ele quem fez a  primeira pavimentação de rua na Cidade, construiu o mercado e fundou o Abrigo de São Vicente para amparar os idosos carentes. O ex-prefeito José Leôncio foi tão esquecido pelos políticos locais que não existe nenhum nome de rua , avenida ou um prédio público em sua homenagem. No entanto, encontramos ruas, avenidas e prédios públicos com nomes homenageando pessoas que não tiveram qualquer relevância. 
Foto 1.José Leôncio jovem. Foto 2 - Ele mais maduro.
 Foto 3. Belanzia Dantas Chaves, a d. Bela, sua esposa .
 
Foto 4. Beco de José Leôncio 
 como está atualmente.
Ele foi empossado numa sessão solene da Câmara de Vereadores no dia 31 de janeiro de 1951. Segundo a ata registrada no livro da Câmara Municipal  a solenidade  foi presidida pelo ex-prefeito José Domingues Brito e Silva ( Ferreira Brito)  e seu mandato foi encerrado no dia 7  de abril de 1955, quando transmitiu o cargo temporariamente para o sr. Pedro Antônio de Souza , que era contador da Prefeitura e o funcionário mais antigo. Coube a este transmitir o cargo para o novo mandato de Ferreira Brito que fora eleito em 3 de outubro de 1954 e empossado em 3 de maio de 1955.É bom lembrar que a saga de Ferreira  Brito, em  Ribeira do Pombal, começa em 1946 e conta com o apoio de grande parte da sociedade pombalense quando sai vencedor das eleições. Em 1950 o político que vem a se tornar o mais influente e que ocupou o maior número de mandatos de prefeito da Cidade , apoia o candidato do Partido de Representação Popular - PRP, que era o partido integralista de Plínio Salgado, sendo eleito o comerciante José Leôncio Chaves, também com o apoio de Antônio Nascimento Morais e de outros que se tornaram integralistas sob o comando regional do então deputado federal  Rubem Nogueira, de Serrinha.

                                      VISÃO DE COMÉRCIO
O comerciante e político José Leôncio Chaves era filho de Joaquim Leôncio Chaves e Josefa Santana Chaves . Nasceu em 29 de dezembro de 1888  e veio a casar com Belanzia Dantas Chaves, conhecida por d. Bela, que juntos tocaram a loja  de tecidos , uma pequena farmácia e  padaria que funcionavam anexas. Enquanto a loja de tecidos tinha suas portas de frente para  Praça Getúlio Vargas,  as pessoas entravam na  farmácia pela lateral através do chamado Beco de José Leôncio. 
O comércio da família  existia desde 1917 , com o patriarca Joaquim Leôncio Chaves que possuía  uma espécie de armazem onde  comercializava tecidos. Quando José Leôncio assumiu o comércio  transformou na Casa Chaves com a abertura da farmácia e padaria. José Leôncio e d. Bela tiveram quatro filhos Maria Lutegardes Chaves, que seguiu a carreira religiosa;  Francisco de Assis Chaves e Sebastião Leôncio  Chaves  (falecidos), e Maria Edite  Chaves Viana, hoje, com 82 anos de idade.
Criaram  Neide da Cruz de Araújo que é sobrinha de d. Bela , filha de sua irmã Eunice Silva Cruz ( falecida), e reside em Salvador.Também, foi criada pelo casal Maria Odália Chaves, filha de Josué Chaves, que era irmão de José Leôncio.  Ele veio a falecer aos 84 anos de idade  em 22 de setembro de 1972.
Os integralistas arregimentaram muitos pombalenses
inclusive com o apoio da Igreja católica local.
 Contam que em 1932 o patriarca Joaquim Chaves construiu um galpão  na Praça Getúlio Vargas,e na época  contratou um mestre de obras de Sergipe e os pedreiros e ajudantes trocavam os dias de serviço por alimentos, tal as dificuldades de então. Neste ano uma grande seca  se abateu sobre a região Nordeste provocando uma grande migração de nordestinos para o sul do pais, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, e muita gente morreu de fome.. 
O comerciante José Leôncio e d. Bela mantiveram o comércio até 1971, quando em 1972 assumiu  Francisco Chaves , seu filho,o Chico de José Leôncio como era conhecido,  e atualmente  está com novo layout e tem a direção da viúva Marlúcia Dantas Garcia, com quem teve quatro filhos: Tatiana Lorena, José Leôncio Neto, Cíntia Garcia e depois Mariana Garcia. 

                                              UM RESGATE DA HISTÓRIA

Assim vamos aos poucos mostrando e reconstituindo a História de nossa Cidade através dessas pessoas que contribuiram para o seu desenvolvimento político, econômico,cultural e social. É um trabalho jornalístico que exige paciência e pesquisa  que estou fazendo juntamente com Hamilton
Foto 1.Francisco Chaves e esposa
Marlúcia e três dos quatro filhos .
Foto 2. Francisco jovem na loja . 
Rodrigues e outros colaboradores. Você que está lendo fica  convidado a participar.  Tudo começou quando  escrevi  sobre uns personagens que tinha lembranças  e achei tanta riqueza nas histórias de vida dessas pessoas que resolvi continuar , principalmente depois da aceitação cada vez maior daqueles que se propõem   a ler. Outra razão foi constatar  que muita gente nem lembrava mais de alguns personagens que inclusive tinham de alguma forma convivido com eles no mesmo espaço urbano .

Voltando ao nosso personagem, uma pessoa que tem boas lembranças do seu José Leôncio Chaves e de sua esposa d. Bela é Maria Álvares dos Santos Nascimento, hoje, com 70 anos de idade. Ela começou a trabalhar na Casa Chaves aos 16 anos e permaneceu durante trinta e três anos. Foi uma convivência longa e ela atendia os clientes  tanto na loja de tecidos como na farmácia que ficava no mesmo imóvel. O convite para trabalhar foi feito por Francisco Chaves, que era filho do sr. José Leôncio, e  compadre dela .

Relembra d. Maria que "seu José Leôncio  já estava um pouco adoentado e quando queria alguma coisa  tocava uma sinetinha e eu ia atender . Era como se fosse uma família. Com as mortes de seu José Leôncio e d. Bela assumiu Francisco e continuei trabalhando. Depois veio o falecimento de Francisco e coube a  Marlúcia Garcia a direção da loja onde está até hoje , porém, não com aquela formação original. " 
Maria Álvares trabalhou na
Casa Chaves vários anos
.
Contam uma história engraçada que seu filho Sebastião Chaves fez uma musiquinha que cantava reivindicando um caminhão para trabalhar. Que é mais ou menos assim: "Pai Zé Leôncio / Do meu bem querer / Eu não quero Chrevrolet / Eu só quero é GMC / Zé Leôncio comprou um cavalo / Entregou a Sebastião / Pra ele esquecer / O tal caminhão / Mas ele não esquece / Com toda razão / Deu a padaria a Salvador / E o Brejo Grande a João."  Os nomes citados nos versos são de Salvador Costa e João Cruz.
Logo depois  Sebastião ganhou o caminhão e em pouco tempo o veículo  não prestava para nada porque as estradas eram mal conservadas, não eram asfaltadas e quase não existia manutenção na região, a não ser oficinas improvisadas.  
                                 HORA DE PRESERVAR 

O belo imóvel  da Casa Chaves substituido por este prédio .
  
Quando  era jovem lembro a feira da Cidade  se resumia naquela área ao redor do Mercado da Farinha , o qual foi construído por José Leôncio, e infelizmente demolido pelo então prefeito Edvaldo Calazans, o Dadá, já falecido. O objetivo era a construção de um shopping , felizmente  foi vetada a sua construção pela Câmara Municipal.  Olhe que este já é o segundo mercado que desaparece . O primeiro, cujo prédio era bem mais bonito, foi demolido antes num dos mandatos de Ferreira Brito. 
Em Ribeira do Pombal as autoridadees e as gerações mais jovens precisam se conscientizar que  ao invés de demolir  podem reformar e  preservar imóveis históricos antigos. Do contrário, vão transformar  Ribeira do Pombal numa Cidade sem memória, como se fosse um grande bairro de passagem de uma rodovia. 
O tempo vai apagando tudo. Observem que até as fotos quase sempre são guardadas e esquecidas por nossas  famílias. Muitas dessas fotos, principalmente as coloridas, se deterioram e perdem quase as imagens das pessoas e dos objetos . Outras desaparecem, e não são mais encontradas. Agora com a liquidez e descarte rápido da era digital devemos tomar o cuidado de guardá-las separadamente do telefone que usamos diariamente. Se isto não for feito, em pouco tempo você não terá uma foto sequer de seus pais e filhos.
No caso José Leôncio Chaves até o belíssimo imóvel da Casa Chaves que ficava na Praça Getúlio Vargas na esquina, da casa de seu Antônio Nascimento,  foi demolido, e  hoje, tem um prédio de estilo discutível no seu lugar. 
Se vocês observarem nesta foto original da Casa Chaves na parte de baixo  alguém com sensibilidade escreveu estes versos em protesto contra a sua demolição: "A casa era por aqui... / Onde? Procuro-a e não acho / Ouço uma voz que esqueci / É  voz deste mesmo riacho . / Ah quanto tempo passou! /  (Foram mais de cinquenta anos! ) Tantos que a morte levou / ( E a vida... nos desenganos...) / A usura rasa / Da velha chácara triste: / Não existe mais a casa.../ Mas o menino ainda existe!
                               
Foto 1. Mercado da Farinha demolido por Dadá em 2004.
Foto 2. Esta foto data de 1957 e este mercado foi demolido
num dos mandatos de Ferreira Brito.
Marlúcia  a víúva de Francisco Chaves continua resistindo com sua loja de tecidos e mantendo 
 o nome da Casa Chaves, apesar dos muitos  percalços que   enfrentou pela vida afora. Os mais antigos moradores da Cidade lembram que do lado da Casa Chaves tinha um beco, hoje está  completamente mordenizado, onde às sextas-feiras, dia da feira, e também durante os festejos da Padroeira Santa Tereza ou outros dias festivos se concentravam muitos mendigos, porque ali era passagem obrigatória da maioria das pessoas que se dirigia para a feira, ao mercado, à matriz de Santa Teresa ou a Prefeitura. Com isto surgiu um bordão quando alguém queria alguma vantagem diziam : "Vá pedir esmola no Beco de José Leôncio. "  Também, quando alguém ia fazer um pagamento qualquer e trazia muitas moedas costumavam brincar perguntando:"Você estava no Beco de José Leôncio?" Portanto, o Beco de José Leôncio ficou conhecido como o local de grande concentração de pedintes. Felizmente, o país se desenvolveu e também a nossa cidade . Melhoraram  as condições de vida das pessoas. Hoje, a situação está não está tão boa devido a pandemia que enfrentamos, porém, existem  mais oportunidades de empregos e assistência aos necessitados por parte dos governos federal, estadual e municipal. 
Marlúcia na sua loja .
A sua vizinha Lúcia Morais, a Lucinha, lembra que  " sua administração   foi pautada pela honestidade, e que ele fundou e foi Presidente da Associação dos Vicentinos e muito ajudou os necessitados, especialmente nos momentos de escassez provocados pelas secas que se abateram sobre a região. "
O médico oftalmologista José Roberto Morais destacou que foi José Leôncio quem " fez a primeira pavimentação de rua em Ribeira do Pombal. Ele calçou com paralelepípedos o trecho que vai da igreja Matriz de Santa Teresa até onde hoje está o mercado G Barbosa, além do chamado Beco de José Leôncio. "
Informou ainda que " o  casal José Leôncio e d. Bela mantinham um pequeno oratório em homenagem a São Sebastião e no mês de janeiro do dia 12 até o dia 20 rezavam diariamente a Novena de São Sebastião. O espaço era pequeno e muitas pessoas se aglomeravam do lado de fora acompanhando o novenário e rezando."
                                 
                                       COMUNICAÇÃO DIFÍCIL

Conta Neide Cruz que " Ribeira do Pombal era tão atrasada que não tinha em 1940 agência dos Correios e as cartas e telegramas eram recebidos por José Leôncio em sua loja . As pessoas iam principalmente às sextas-feiras saber se tinha chegado alguma correspondência. Naquela época muita gente da zona rural que ia morar em São Paulo e outros  estados do sul do país  mandava dinheiro para seus parentes em  Ribeira do Pombal através de cartas registradas . "
A vizinha Lúcia Morais 
 Muitas vezes as pessoas eram analfabetas e seu Leôncio, d. Bela e os funcionários redigiam as  cartas e telegramas. 
Neide Cruz lembrou ainda de uma história engraçada quando chegou na loja uma pessoa  da roça querendo  passar um telegrama e que fez questão de ditar. Veja: "Piritiba . Dorotéia . Anastácio Caetano Choveu . Pombal Tereza." O telegrama foi passado, mas ninguém sabe se chegou à sua destinatária. 
Relembra  ainda Neide Cruz de Araújo, sobrinha de d. Bela , que foi criada pelo casal, porque sua mãe faleceu quando ela estava com apenas dois anos de idade. Ela veio estudar Salvador, onde reside até hoje. Neide  teve sua vida profissional  ligada ao livro didático na Secretaria de Educação. No seu depoimento me disse  que  José Leôncio "chegou a fazer um curso prático de Farmácia em Salvador e comprou instrumentos e uma balança de precisão para fazer as fórmulas que os médicos prescreviam  para curar várias doenças. "
O neto Antônio Brito Chaves
Já  Antônio Brito Chaves, veterinário, filho de Sebastião Chaves, teve uma boa convivência com o avô e nos revela  que tinha 15 anos quando ele morreu. "Mas, como era o neto mais velho fui muito paparicado e querido por meus avôs. Na época  Zózimo Morais , conhecido por Vosso e José Emiliano dos Santos, o Zé de Miliana, tinham uma alfaiataria próxima a loja de tecidos de meu avô. Sempre tive muita roupa porque a cada festa eu ganhava tecido e mandava fazer uma. Quando meu avô caiu doente eu ficava muito tempo por lá, inclusive dormindo para atende-lo, porque nesta ocasião eles viviam sozinhos e minha avó não tinha mais forças para levantar meu avô para dar banho , trocar uma roupa,etc."
 Lembro  quando ele estava ativo que não existiam agências bancárias , nem cartão de crédito , tudo era pago em dinheiro  e meu avô colocava num cofre. Quando ele abria o cofre, eu ainda garoto  ficava impressionado com o volume de dinheiro guardado ali."
Maria Odália viveu com os
tios e trabalhou na loja.
A Maria Odália Chaves, de 92 anos, que é filha de Josué Chaves, irmão de José Leôncio, trabalhou na Casa Chaves durante alguns anos até se casar e ir morar em Itabuna. Ela ressalta que seu tio Leôncio era um autodidata esforçado e inteligente e que ele mesmo fazia a contabilidade da loja de tecidos, da farmácia e da padaria.  Tinha um temperamento dócil e não sabia dizer não. "
Recordou que nos finais de semana ele sentava e abria seu grande cofre onde guardava todo o dinheiro das vendas. Separava pacientemente as cédulas estragadas e  ia emendando uma a uma com tiras de papel manteiga, depois com  durex."
Maria Odália foi trabalhar com 13 anos de idade, pois seus pais moravam na Fazenda Pastorador e ela precisava  estudar. Logo que chegava da escola ia para a loja despachar. Ficou tão hábil que passou a aplicar injeções.  Aplicou injeção até no vigário que era o padre Epifânio Borges. Nas sextas-feiras vinha um médico , que residia em Tucano, que ela não conseguiu declinar  o nome, porque
A caixa d'água  no centro da  Cidade interfere na paisagem  
Ribeira do Pombal não tinha médico. Então José Leôncio improvisou um consultório próximo de sua farmácia onde ele prescrevia as fórmulas que eram feitas ali. 
Nesta época além da loja de tecidos seu tio tinha a farmácia, a padaria e três fazendas: O Brejo Grande, onde tinha um engenho que fabricava rapadura, o Caboré onde criava gado e o leite era trazido e vendido por d. Bela com ajuda de empregados, e também a Fazenda Barreiras. Portanto, era um empreendedor bem sucedido e certamente um dos mais ricos para os padrões da Cidade. 
Uma história de bastidores da política pombalense foi narrada   por d. Maria Odália sobre a construção da caixa d'água. Normalmente as caixas dáguas são construidas  afastadas do centro das cidades. Mas, em Ribeira do Pombal a caixa d'água fica no centro  e isto aconteceu por questões políticas. O caso foi o seguinte:  Cledionor Ferreira Rocha , o Nozinho,  que era afilhado de José Leôncio, queria construir um prédio naquele local. Quando Ferreira Brito soube passou a criar dificuldades e para impedir de vez a construção do prédio decidiu pela caixa d'água, que  hoje enfeia a paisagem urbana. de Ribeira do Pombal.

43 comentários:

Unknown disse...

Sou de Ribeira do Pombal, não gosto desta cidade,moro em Feira de Santana,cidade ingrata,aí tem nomes de rua até de quem não era conhecido,minha família fez muito pela cidade,tinha cartórios, e hj ninguém lembra também,então está cidade eu excluir da minha vida,passo por fora só para não ter que entrar ai,políticos corruptos,a culpa é do povo,que elegem eles,José Leôncio homem de bem,não tem nada aí que lembre ele,só a loja,não sei se existe ainda,não ando em Ribeira do Pombal

João Evangelista disse...

Parabéns a voce, extensivo a meu amigo, Hamilton Rodrigues, em trazer a tona as memórias das pessoas q contribuíram para o desenvolvimento político, economico social cultural. Não podendo perder de vista que a desunião dos políticos e de algumas famílias contribuíram em muito na demolição dos imóveis antigos da nossa cidade.

Unknown disse...

PARABÉNS! NOS FAZ VOLTAR A TONA LEMBRAS ESQUECIDAS.

Unknown disse...

REY,
A VOCÊ NISSA GRATIDÃO POR NKS TRAZRR BELEAS RECORDAÇÕES DE FAMÍLIA, DE OESSOAS QUE TANTO AMAMOS E NOS FEZERAM FELIZES.
RIBEIRADO POMBAL SE ORGULHA DO SEU TRABALHO E CONO NÓS, AGRADECE POR POSSUIR UM FILHO E UM AMIGO COMO VOCÊ.
SAUDAÇÕES FRATERNAS E UM PRÓSPERO 2022.

Unknown disse...

Prezado Rey
Levamos até você os nossos sinceros agradecimentos pelo seu trabalho de pesquisaedivulgaçãosabor a Familia Chaves, a qual pertencemos e de tantas outras que você já divulgou e haverá de continuar nesse empenho de engrandecimento dos filhos e amigos da nossa terra.
A você,mais uma vez, nossa gratidão.

Saúde, alegria e um próspero 2022 para você e família.

reynivaldobrito.blogspot.com disse...

O comentário está sem identificação. Quem é?

Unknown disse...

Parabéns por essa retrospectiva, muito importante da história da nossa Cidade!!!

Victor Chaves disse...

Edith

Victor Chaves disse...

Prezado Reynivaldo,

Quem fala é Edith Chaves, através de seu neto. Muito obrigado pela matéria e lembrança. Meu pai foi um grande homem e você foi muito feliz em suas colocações. Abraços, Edith Chaves

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Marluce Maria Morais Brito
Bom dia, primo! As manhãs de sábado já estão ficando especiais para nós pombalenses. Quando aparece na nossa rede social a sua postagem, acende a luz da curiosidade: 🤔quem será a pessoa homenageada? É sempre uma alegria quando começamos a ler, pois uma parte nos traz fatos conhecidos e outra parte de novas histórias passadas pelas pessoas mais próximas, permitindo que venhamos a conhecer melhor essas pessoas. Só tenho que lhe parabenizar e incentivar a seguir esse caminho. Temos hoje, mais um sábado de muita emoção ao ver você homenagear mais um Grande Pombalense, honrado, empreendedor, que contribuiu com o desenvolvimento da nossa cidade. Sobre a casa de Sr. José Leoncio, uma linda casa, ali, a sua filha Edite, conhecida como "Dite", montou, acho que a primeira Escolinha Infantil, onde muitos de nós, começamos a aprender as primeiras letras, depois de casa. A demolição daquela casa, me causou grande tristeza, assim como o sobrado, e todas aquelas casas da praca Getúlio Vargas, deixaram um grande vazio na nossa memória. Só restam agora, do passado, a casa de seu Himerio, a casa de Ferreira Brito, e a atual Câmara de Vereadores prédio que por muitos anos, abrigou o principal prédio escolar, onde estudei, a então intitulada " ESCOLAS REUNIDAS DE RIBEIRA DO POMBAL". Senti muito também a demolição da casa de vovô Morais, na antiga Rua do Capim. Não aguento olhar para aquele canto de rua 😢😥. Mamãe contava que a casa de seu Zé Leoncio, foi uma surpresa, pois enquanto era construída ficou escondida por tapumes. Quando mostraram, foi um sucesso!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Teresinha Nogueira
Parabéns vc sempre relembra as memórias boas

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Beto Santana Santana
Parabéns!!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Pietro Jacobina Britto Britto
Obrigado primo Rey,muito boa essas histórias.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Liane Katsuki
lindas lembrancas !!
De personagens maravilhosos !!!!

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Nilson Dantas Viana Dantas Viana
Rey bom dia. Tenho lido tudo que você escreve sobre pessoas que de uma forma ou de outra tiveram relevância em nossa Ribeiro do Pombal. A riqueza de detalhes me impressiona.
Só queria fazer um registro, quando escreveu sobre seu Elias. Faltou mencionar Antonio de Jonas, grande organizador e defensor do futebol na mesma época. Não entenda como crítica. Gd abc

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Tania Oliveira Souza
Parabéns!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Benjamin Brito Gama Junior
Merecida homenagem.

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Lucia Morais
Removendo o baú da nossa cidade, você acende as nossas memórias com lembranças boas de pessoas tão especiais. José Leôncio, Dr. Decio, Dr. Juarez , Antonio Nascimento de Morais ( meu pai) e todos áqueles já homenageados.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Ivo Neto
Palmas!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Rosana Reis
Parabéns primo pro escrever essas lindas histórias do povo Pombalense. Isso é importante!!! Vc é espetacular ! Grande abraço da prima!

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Moema Garcia
Trabalhei em Ribeira do Pombal, na década de 60! O Prefeito era Ferreira Brito. Foi um treinamento de Professores Municipais, através do Ministério da Educação!
Gostei muito da cidade, e dos pombalenses!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Alexandre Jacobina
Parabéns bens primo por trazer a história da cidade em que se formou a nossa família Brito.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Iara Brito
Palmas!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Antonio José Nunes
Lembrando a terrinha é muito bom!

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Aidil Silva Conceicao
Muito bom artigo.
Adorei rever minha 1a e grande amiga, do tempo que trabalhei em Ponbal
Grandes recordaçoes. Sr. Antonio Nascimento, D. Efigênia, inesquecíveis amigos. Figuras ímpares.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Aidil Silva Conceicao
Lucinha, de D. Efigênia, como chamávamos. A 1a primeira pessoa que conheci em Pombal e de quem guardo excelentes recordaçoes.

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Maria Antonia Morais Matos
Mais uma vez Parabéns!!
Merecida homenagem a Sr José Leoncio Chaves
Nossos vizinhos
Carinho especial à todos da família

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Maria Das Graças Santana
Parabéns, você descrever com muito carinho a história dessas pessoas Pombalense que fez parte da sua vida.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Nancy Bastos
Belíssima homenagem.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Marcos Morais Brito
Palmas!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Graça Gama
Parabéns amigo Reynivaldo Brito. Merecida homenagem ao Sr . José Leoncio Chaves.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Emmanoel Brito
Belíssima e merecida homenagem Rey!!!!!
Parabéns por trazer belas recordações da nossa terrinha querida!!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Ivone Dantas
Parabéns linda homenagem, resgatando uma bela história.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Edicarlos Santana
Parabéns!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Domingos Dantas Brito
Mais uma vez , parabéns primo por divulgar passagens da vida de pessoas ilustres da nossa querida Ribeira do Pombal que todos nós lembramos com nostalgia.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Marluce Chaves Chaves
PARABÉNS REYNIVALDO BRITO POR TRAZER Á TONA TANTAS HISTÓRIAS BONITAS DE PESSOAS QUE DEIXARAM E DEIXARÃO PRA Á POSTERIDADE SUA HISTÓRIAS CONTADAS E DECANTADAS POR SUA PESSOA, CONFESSO QUE FIQUEI MUITO EMOCIONADA POIS TIVE O PREVILEGIO DE MOSTRAR AOS MEUS NETOS E MEUS FILHOS RELATOS QUE ÊLES NÃO TINHAM CONHECIMENTO; OBRIGADA REY.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Edna Silva
Sempre que vou a Jorro, visito o comércio de Pombal. Fui amiga de um ilustre de Pombal. O juiz de direito, Dr. José Gama e sua linda esposa.
Parabéns pelo texto bem redigido.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Didil Costa
Parabéns Rey! Família muito querida na nossa cidade. Você com suas homenagens nos remete a lembranças saudosas de pessoas tão queridas. Manter viva a História da nossa cidade, do legado político e social. Mais uma vez parabéns Rey

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Mirinha Borges
Tenho visto este belo trabalho de Rey ( é como eu o conhecia). Só tenho palavras de elogio e incentivo . Parabéns Hamilton também que colabora para que seja do conhecimento de todos.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

José Roberto Morais
Como os sábados ficaram emocionantes ! Parabéns para Rey e você Hamilton.

Unknown disse...

Boas lembranças!
Parabéns!!!

Nilda Cavalcante Santana disse...

Parabéns! Amei sua bela pesquisa, eu ainda me lembro quando criança, acompanhava minha mãe para ajudá-la a escolher os tecidos para a confecção dos vestidos para participarmos da festa de Santa Tereza, comprados na loja do Sr José Leôncio, por incrível que pareça, alguns dos tecidos comprados nesta loja, ainda me lembro! Que maravilhoso! E resgatar memórias! Obrigada! Meu nome é Nilda Cavalcante Santana, pombalense com muito orgulho, resido em São Paulo há quase 50 anos.

José Bomfim disse...

Pessoas como Sr José Leoncio é que nos dão esperança de um mundo melhor. Texto primoroso que, pombalenses ou não (sou conquistense) sentem-se representados.