Objetivo


sábado, 19 de fevereiro de 2022

O UNIVERSO DOS VENDEDORES DE RUA DA CIDADE

Existem  muitos outros vendedores nas ruas da Cidade.
Mas, estes são os mais representativos da categoria.
Vamos falar hoje de pessoas que estão há vários   anos nas ruas de Ribeira de Pombal vendendo todo   tipo de produtos. Alguns com pontos  fixos e outros   que saem mercando seus produtos como se fazia   antigamente. Uma tradição que vem dos mouros   com  os árabes que saíam por aí vendendo tecidos e   outros produtos na época que as  lojas quase não   existiam no país e eram chamados de mascates.   Antes  com o fim da escravidão   os  negros libertos   também saíam com seus   tabuleiros e cestos na   cabeça ou nas costas   mercando  todo tipo de   produtos especialmente   frutas, verduras e até   pequenos animais. É um universo bem diferente de um comerciante estabelecido com sua loja fixa recebendo a clientela. No universo dos vendedores de rua os diálogos são  mais breves, às vezes não muito simpáticos por parte de algum passante mal educado, estão sujeitos as intempéries , outras vezes perseguidos por guardas municipais sob o pretexto de manter a "ordem", dentre outros eventos inesperados que ocorrem nas ruas. 
Evidente que existem muitos outros vendedores por aí em Ribeira do Pombal . Estamos falando neste texto apenas de alguns. Um deles, que há vários anos vende  produtos diversos, até gasolina durante às madrugadas,  negou-se a dar depoimento perguntando  se ia ganhar algum dinheiro com isto, outro também recusou  dizendo que está com uma ação na Justiça para ter uma aposentadoria rural, e  isto poderia prejudicá-lo. Cito estes casos para ver o nível de dificuldades que enfrentamos para seguir em frente. Muitas vezes as pessoas envelheceram e não deixam ser fotografadas, por se acharem feias; outras não se dispõem a procurar fotos dos parentes , e muitas vezes não guardaram como deveriam as fotografias de seus entes queridos e não sabem onde colocaram ou mesmo já deram fim.

                                                             A BERÊ DO ACARAJÉ 

D. Berê toma todos os cuidados com a higiene 
 Uma dessas figuras mais conhecidas que vendem   seus produtos nas ruas é d. Benedita Santos Lopes, a
 Berê do Acarajé, de 67 anos, que há quarenta anos   comercializa  seus acarajés na rua . Ela já trabalhou como   cozinheira em alguns restaurantes  e casas de   família.  Primeiro se estabeleceu próximo da igreja   matriz  de Santa Tereza. Disse que chegou em   Ribeira do Pombal em 1979. Fui procurar um ponto   melhor e fiquei perto onde tinha  a Loja Insinuante.   Finalmente, em 1992 vim para este local onde estou   até hoje. Foi minha ex-sogra a Valdomira do   Acarajé,  que passei a ajudar e terminei aprendendo   e  hoje vivo de vender meus acarajés".

Teve ocasião que a Cidade estava com muitos problemas de violência e pouca gente se arriscava a ficar nas ruas até mais tarde. Mas, d. Berê do Acarajé continuou vindo todos os dias. As pessoas sempre o alertavam do perigo. Porém, ela argumentava que a violência estava mais para os fundos de rua, nos bairros da periferia da Cidade. "Nunca tive problema com violência graças a Deus", diz com a confiança que lhe é peculiar.  

Ela não pensa em se aposentar. Diz brincando que ainda tem" muita lenha para queimar." Tem sete filhos , todos vivos. Nesses anos já viu gente ser atropelada, batida de carros, quedas de  moto e outros eventos que sempre ocorrem nas ruas, principalmente durante a noite. "Termina a gente se acostumando com esses fatos .O bom é que tudo corra com tranquilidade.", completa d.Berê do Acarajé.

                                                           PEDRO DO AIPIM

Pedro do Aipim é presença certa nas ruas.
Estava na casa de minha mãe há cerca de dois anos quando ouvi  alguém mercando aipim. Era o Pedro do Aipim batizado  como  Pedro Cesar Nascimento, hoje, com 62 anos de idade. Me  dirigi  à  porta e lá vinha um homem gritando a todos os pulmões  anunciando os seus aipins. Conversei ligeiramente com ele e  pedi  para tirar umas fotos. Na conversa fiquei sabendo que não  plantava um pé sequer de  aipim, embora morasse na roça,  pertinho da Cidade. Na realidade compra o aipim nas mãos de  terceiros e revende . Por exemplo, se você tem uma roça com  uma  tarefa ou meia tarefa plantada de aipim ele compra toda a  produção depois de fazer o teste se  cozinha direito e se é gostoso,  para que sua clientela fique satisfeita e não faça qualquer  reclamação. 

O tempo passou e fazem uns três meses ou mais foi publicada  uma reportagem contando o fato  que Pedro do Aipim tinha se  acidentado e  estaria precisando de ajuda. Isto foi no final do ano  passado.  Li que  estava fritando uns aipins  e quando foi  colocar  álcool num pequeno fogareiro que tem e ao  acender o  fogo as labaredas o atingiram seriamente. No seu depoimento ele esclarece que  roubaram tudo de valor que tinha em sua casa . A geladeira, o fogão, o botijão de gás e dois aparelhos de tv, dentre outros objetos. "Fui roubado e até queimado , mas nunca reclamei da vida. Estou sempre feliz. Fiquei nove dias internado no hospital, e tenho um carrinho novo que me deram para vender meus aipins, e assim vou levando a vida.", fala o resoluto Pedro do Aipim.

O Pedro do Aipim nasceu no povoado de Buracos, mas reside em Ribeira do Pombal há quarenta anos, e atualmente próximo a Subestação da Coelba. É filho de João Manoel Nascimento e Josefa César Nascimento. Teve quatro irmãos, um já falecido. É separado da mulher e pai de cinco filhos: Luciano Bastos Nascimento, Leidiana Duarte Bastos, João Pedro Santana Nascimento  David e Lucas  Santana Nascimento. 

Primeiro vendia todo tipo de verduras até que mudou definitivamente só vendendo aipim. Andou pelo Estado do Rio de Janeiro nas bandas de Belfort Roxo, Realengo e Santa Cruz onde permaneceu por uns quatro anos vendendo aipim. Confessa que não gritava mercando, nem no Rio de Janeiro e também em Ribeira do Pombal. Porém, com o crescimento da Cidade e o aumento de movimento de carros e motos sentiu a necessidade de gritar para que pudesse ser ouvido pelos clientes. Portanto,  os gritos vieram de uns anos para cá. "Agora dou uns gritos altos e longos. Faço  com muita satisfação para as pessoas que estiverem distraídas ouçam que estou no pedaço:"Ooooooo olhe o aipim! Tá cozinhando, que até tá se desmanchando". E confessa que "agora grito sem dó nem piedade", e dá uma boa gargalhada. Trabalha todas as segundas e quintas-feiras e sábados. Felizmente, agora ele está bem e já recomeçou a sua labuta vendendo seus aipins.  

                                       DÉLCIO DO QUEBRA-QUEIXO

Délcio com o carrinho de quebra-queixo
Durante quarenta anos Délcio Alves Maciel, hoje, com 82 anos de  idade vendia seu quebra-queixo nas ruas . Ele é filho de José Alves  Maciel e Valdomira Maria de Jesus. Saía diariamente na parte da  tarde estrilhando seu apito e anunciando o apreciado quebra-queixo  que era a merenda de muita gente em Ribeira do Pombal. É  natural  de Conceição do Coité , casado com sua conterrânea d.Aurora Maria  Maciel . Disse que " era um bicho do mato, mas meu pai sempre   dizia  procure uma moça direita e case. Você já está com vinte e  poucos anos, todos seus irmãos já casaram e foram cuidar de suas  vidas . Assim, eu fiz. Procurei uma moça para casar e encontrei a  Aurora.Casamos e tivemos oito filhos : Lúcia, Beto, Carlos,  Delci,Walter, Sônia, Marinalva". Esqueceu o nome  de uma filha, já  falecida .

Confessa Délcio que veio para Ribeira do Pombal em 1972 porque  seu pai  trabalhava na fazenda de Antônio Bernardo Costa, o seu  Totinha, que ficava entre os povoados da Boa Hora e a Tapera nos  anos 1970 e 1971.Viemos eu , meu pai e meu tio. Eu vim para cozinhar,  enquanto eles trabalhavam modando ( limpando) pastos. Depois de uns e seis meses, meu pai decidiu voltar para Conceição do Coité. Aí meu pai  falou com Basto Costa  que criava porcos , então passei a cuidar dos 150 porcos que ele criava. Os bichos comiam três  sacos de milho por dia. Tinha também que limpar o chiqueiro pela manhã e à tarde. Era um serviço muito duro. Trabalhei muito. Lembro do dia que saiu o pagamento do salário e da alegria quando  pude comprar uma calça azul de lista de Tergal e uma camisa Volta ao Mundo, que estavam na moda. "

"Quando meu pai faleceu minha mãe só ficava chorando e resolvi voltar para ficar com ela. Acontece que meu pai tinha comprado cinco jegues aqui. Então montei num deles e saí levando os outros quatro daqui até Conceição do Coité. "

Relata ainda seu Délcio Alves que  voltou  para Ribeira Pombal e "passei algum tempo vendendo  o quebra-queixo para um amigo, que me ensinou a fazer o produto. Neste tempo a gente vendia o quebra-queixo com um tabuleiro que carregavámos  na cabeça, e um cavalete no ombro. As coisas foram  melhorando até que mandei construir um carrinho, para descansar minha cabeça e o ombro. Cada tachada de quebra-queixo leva 12 quilos de açúcar. Teve uma época em que comprava um saco inteiro de açúcar para fazer meu quebra-queixo, mas hoje  está muito caro e voltei a comprar a quilo. Criei meus filhos e alguns netos vendendo meu quebra-queixo. Graças a Deus nunca  faltou o pão de cada dia ", disse Délcio.

                                         MACIELE DO LANCHE RÁPIDO

Ela carrega o vasilhame dos lanches, um quente-frio com
café, sacolas com copos plásticos e guardanapos.
 Esta é Maciele que tem apenas 25 anos de idade, é  portanto a caçula dos vendedores entrevistados .   Cada um com sua história de vida e a luta para   sobreviver com dignidade neste pedaço do sertão.   Tenho muito respeito e admiração por essas pessoas   que a cada dia tem que matar um leão para   sobreviver. Faça sol ou faça chuva lá estão mercando os produtos que eles mesmos fazem ou   revendem. A Maciele Correia Santos, mãe solteira   de  um filho, está há mais de três anos nas ruas   vendendo seus lanches. Diz que acorda por volta da   uma hora da manhã e juntamente com sua irmã faz   os lanches, o café e o suco e sai para vender.   Enquanto isto, sua irmã fica tomando conta de seu   filhinho. Chego em casa por volta do  meio dia a   meio dia e meio , dependendo das vendas. Vou   buscar meu filho e cuidar da casa . Trabalho de   segunda a sexta-feira. Com o dnheiro da venda dos   lanches pago o aluguel da casa,  mercado e as outras despesas ."

Disse Maciele que o pai da criança o abandonou ainda na gravidez . "Crio meu filho sózinha e vou ficar nesta vida até ele  se adaptar na escola, crescer tiver uma oportunidade de emprego. Estou conseguindo pagar minhas contas e vou assim levando a vida até quando Deus quiser. "

Ela não tem carrinho . Embora magrinha leva um vasilheme com sanduiches, um outro cheio de café e mais umas sacolas com copos e outros materiais. É muito peso para seu corpo frágil, mas diz que está acostumada, e sai assim porque facilita sua mobilidade para entrar nas lojas , nos ônibus  e em outros locais . "Eu tenho uns clientes certos que ficam me esperando para tomar seu café. Depois de atende-los  vou para os ônibus onde as pessoas estão chegando ou saindo para roça e sempre precisam comer alguma coisa. "

                                          SATU DO PICOLÉ

Satu com o carrinho cheio de picolés, e de água de coco.
O filho de outro personagem que falamos Antônio Motor é vendedor  de  picolé há vários anos. É o Saturnino Florêncio Rocha Neto,  conhecido por Satu, está com sessenta anos de idade e há trinta anos vende picolés nas ruas de Ribeira do Pombal. Ele também faz o famoso  geladinho e ainda vende água mineral para matar a sede dos que estão  na rua. "De vez em quando vendo também água de côco." Mas, os  picolés é que são a sua especialidade. 

 O Satu  é músico da Filarmônica de Ribeira do Pombal, onde toca  percussão. Dom que herdou de seu pai que tinha uma banda e tocava  vários instrumentos. São quarenta anos tocando instrumentos de percussão.Mas, o Satu é o típico brasileiro que se vira em dez para sobreviver. Negocia com relógios usados, e assim vai construindo sua renda para sobreviver.

                                                  UBIRATAM DO AMENDOIM

Ubiratan Costacom seus produtos
 Há vinte e cinco anos que trabalha vendendo amendoim. Herdou esta   atividade de seu pai que durante muitos anos vendia amendoim na   Cidade. Quando ele faleceu teve que sustentar a família. Está com   trinta  e cinco anos e chama-se Ubiratan Costa. Atualmente   comercializa também castanha e camarão salgado. Como podemos ver   desde criança que acompanhava o pai vendendo amendoim. 
 É um exemplo da luta pela vida e muitas vezes da falta de educação e   consequentemente de melhor oportunidade que leva as pessoas a   procurar uma maneira de sobreviver com dignidade. A luta é grande   porque sempre tem que estar exposto ao sol, chuva e também aos   acontecimentos de rua.

                                           PAULO DO CALDO DE CANA

Paulo com sua máquina de extrair
o caldo da cana raspada.

Este é o Paulo Silva Santos, conhecido por Paulinho, o homem do caldo de cana, cinquenta e  três  anos de idade . Desde 1976 que seu pai trabalhava vendendo caldo  de cana, cocada e outros doces que a esposa fazia. Com a morte dele há  trinta  anos atrás, o filho Paulinho  assumiu o seu lugar e de segunda à  sábado até o meio dia está ali no mesmo ponto vendendo o caldo de  cana. Ele diz que não vive exclusivamente disto, mas que ajuda muito  em suas despesas. Paulo  fica na Avenida Oliveira Brito, em frente ao  número 40, o mesmo ponto de seu pai. Teme que algum dia um prefeito  venha proibir que  permaneça ali. Soube que o prefeito anterior queria  tirá-lo do ponto, "mas até agora graças a Deus isto não aconteceu". Ele  é um dos  herdeiros  da casa onde fica  na calçada com sua máquina vendendo caldo de cana. Alugou para um  comerciante a parte da  frente do imóvel e mora numa na casa na rua que fica próxima. Deixou apenas uma porta e um corredor   para entrar e sair para a rua onde está sua atual residência.
NR- Vejam que as pessoas mais simples se  dispuseram  com boa vontade a dar seus depoimentos. Uns poucos se mostraram equidistantes, muitas vezes por falta de informação. Mas, vamos em frente e graças a abnegação de Hamilton Rodrigues estamos levando  este projeto que resgata e registra para a posteridade  os nomes das pessoas enfocadas nos textos que estou escrevendo.                                              



34 comentários:

César Rasec disse...

Belo registro da vida como ela é. O Brasil que avança é este, com trabalhadores honestos e muita vontade de vencer.

Prof. Gomes dos Santos disse...

Essa matéria é um primor do jornalismo baiano. Faltou da Big Lanches e que Satu faturou na megassena. Kkkk

Unknown disse...

Uma matéria muito pertinente, principalmente nos dias atuais, com o desemprego no Brasil as pessoas buscam alternativas para ganhar sua sobrevivência. Sati é muito meu amigo e o parabenizo pela sua garra e atitudes, aliás todos os trabalhadores sejam eles ambulantes ou fixo merecem total respeito e apoio da sociedade.

lulapt2@gmail.com disse...

Faço eco só comentário de Rasec. Bom final de semana, professor e colega Reynivaldo Brito

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Graça Gama
Que matéria espetacular. Parabéns amigo Reynivaldo.

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Murilo Ribeiro
Palmas!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Hilda Nogueira
Parabéns!

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Pietro Jacobina Britto Britto
Parabéns meu primo Rey,mais uma histórias de nossa Pombal.

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Marluce Maria Morais Brito
Antigamente, Reynivaldo, era costume, geralmente garotos, saírem para vender arroz doce ou mingau em copos de vidro, acondicionados num pequeno " engradado" de madeira, semelhantes aos de bebida; vinham cobertos com um paninho bem alvo.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Marluce Maria Morais Brito
Grande ideia lembrar dessas pessoas. Mais uma vez, parabéns!

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Darcy Brito
Exemplos como estes deveriam chegar ao conhecimento dos mamadores da Lei Rouanet que vivem xingando e ameaçando o atual governo por terem que se sustentar de agora em diante com seu próprio suor e não com o dinheiro público.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Edna Silva
Muito bem redigido.

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Celia Mallett
Tem adorando.

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Genite Morais Santana
Parabéns meu amigo.

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Jurandy Souza
Excelente resgate da história da nossa terra querida.Obrigado e Meus Parabéns,

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Antonio Carlos Da Rosa
Sempre muito bom, parabéns Reynivaldo!!!

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Marcia Magno
Fatos contados e ilustrados. Que delicia! Amei as cores, a delicadeza de sentimentos e o intimismo na hora do fazer.

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Edson Passos Brito
Parabéns Rey, pela história, fatos verdadeiros...o poder público municipal e estadual, tem que prestigiar esses grandes lutadores pela sobrevivência, e não famosos que já estão ricos, como foi citado acima, pela Lei Rouanet.

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Iara Brito
Fatos reais.Resgatando a vida dos nossos queridos Pombalenses.

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Didil Costa
Que maravilha! Boas histórias da vida real! Pessoas que fazem parte do dia a dia da nossa querida cidade. Falando em vendedores, lembrei de D.Balbina. Vendia pirulitos. Bons tempos. Parabéns Rey!

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Edicarlos Santana
Parabéns seu Reynivaldo sucesso

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Diva Brito Assis
Relatos como estes, são exemplos para os ociosos que querem vida mais fácil.

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Beto Santana Santana
Palmas!

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Edson Passos Brito
Grandes figuras, grandes histórias!

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Washington Arléo
Suas crônicas e relatos devem ser editados em e-book, livros e tudo é de interesse pra pobre produção Cultural da Bahia!

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Ivo Neto
Parabéns amigo.

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Fafá Carneiro Macedo
Parabéns Rey!

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Maria Cely Valadares Macedo de Souza
A história dos nossos pombalenses.

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Tereza Gama
Parabéns grande jornalista pombalense Reynivaldo Brito,belas histórias...

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Moema Garcia
Gosto de ler as suas matérias, principalmente por retratarem a vida no interior! Hoje você citou Conceição do Coité, que é a terra do meu falecido esposo! Parabéns grande Jornalista!

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Marcelo Brito
Parabéns primo, por lembrar dos mais humildes e verdadeiros heróis.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Marcelo Brito
Achei um espetáculo esta matéria.

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Tânia Félix
Parabéns!

Anônimo disse...

Meu jovem vc é maravilhoso. Um abraço Orrico.