Foto 1. Meu avô sentado com seu semblante sereno. Foto 2. Ele com idade de uns 60 anos. Foto 3.Na Fazenda Salgadinho com seu tradicional pijama. |
É de meu avô que hoje vou falar.
Lamento não ter tido mais convivência com ele porque quando terminei o meu
curso de Admissão vim estudar interno em Salvador, no Ginásio Salesiano e depois
no Colégio Antônio Vieira. Portanto depois de meus 15 anos só o via durante as
escassas férias. Vocês que hoje têm muito mais contato e intimidade com seus
avós valorizem esta convivência, e que seja fraterna, amiga e não de conflitos
desnecessários.
Meu avô era filho de Antônio Ferreira de Brito (Ferreirinha) e Josefa Soares de Brito. Seu pai era considerado o chefe político em Pombal, foi Intendente, filiado durante a Monarquia ao Partido Conservador. Deixou uma numerosa prole de 16 filhos : Antônio Ferreira de Brito Filho, Licério Ferreira de Brito, Rogaciano Ferreira de Brito ( Dantinhas), Maria Ferreira de Brito Costa (Iaiázinha), Ana Ferreira de Brito Costa, Josefa Ferreira de Brito ( Iaiá Dona), Domingos Ferreira de Brito ( Brito), conhecido também como o velho Brito dono do sobrado que foi demolido, Cecília Ferreira de Brito Macedo, Maria Ferreira de Brito Rabêlo ( Iaiá), João Ferreira de Brito (Ioiô), Ana Ferreira de Brito Gama (Sinhazinha), Alzira Ferreira de Brito Ávila, Joaquim Soares de Brito (Quincas), Bêdo Ferreira de Brito, Teresa Ferreira de Brito Fontes e Silvia Ferreira de Brito. Ao olhar a árvore geneológica da família Brito Dantas a qual foi organizada por Claudio de Brito Reis até o ano de 1992 notei que houve muitos casamentos entre primos , um exemplo é que meu pai Reinaldo Jacobina Brito era primo carnal de minha mãe Nivalda Dantas Brito.
O ACIDENTE
Foto 1. Nesta garagem ocupada por um carro era o quarto onde ocorreu o acidente. Foto 2. Imóvel que lhe serviu de moradia na rua Júlio Guerra de Almeida, 67. |
candeeiros e placas a querosene ele se esforçava para saber das notícias da Bahia, como se chamava antigamente no interior a nossa Salvador, e do Rio de Janeiro que era a capital do país. Foi assinante da Revista Seleções , que ainda hoje circula. É uma revista de variedades. E foi assim que num dia fatídico do ano de 1948 lendo o jornal adormeceu e as chamas do candeeiro atingiram o jornal, e em seguida a rede onde adormecia. Foi encontrado desmaiado e queimado atrás da porta do quarto onde tinha ido descansar. As queimaduras foram tão sérias que teve que amputar a perna esquerda. Esta amputação foi feita numa emergência em Ribeira do Pombal em precárias condições e sem anestesia adequada pelo seu genro dr. Décio de Santana. Meu avô gritava tanto por causa das dores dilacerantes, que os filhos foram levados para as proximidades da igrejinha da Santa Cruz, que existia na entrada da Cidade, próxima onde ficava o antigo Quartel. Dias depois o levaram para Salvador onde foi submetido a outra amputação para reparar a cirurgia de emergência.
Neste dia não estava em sua fazenda, e
sim na casa de sua filha Josefa Jacobina Costa (Sinhá), que ficava vizinha à casa dos meus
pais. Ele tinha vindo da Boa Hora, povoado hoje pertencente ao município de
Ribeira do Amparo, onde teria ido resolver uma disputa de limites de terra com
um vizinho de sua propriedade de nome Venâncio. Cansado da viagem tomou seu café deitou
numa rede e foi ler um jornal. Recebia com certa regularidade jornais do
Rio de Janeiro, especialmente o Jornal do Brasil e o Jornal Correio da Manhã
que eram enviados pelo seu sobrinho Oliveira Brito. então deputado federal, e
foi algumas vezes Presidente da importante Comissão de Constituição e Justiça,
e depois Ministro da Educação e Cultura e Ministro de Minas e Energia, no
Governo João Goulart.
A cicatrização foi lenta e
dolorosa. Como era um homem sensível deitado em seu leito onde ficou por longo
período lembrou de suas andanças pelo sertão em busca da sobrevivência e fez um
lindo poema se despedindo dos amigos, das estradas por onde passou e dos morros
que sempre admirava. Veja:
Despedida do Sertão
"Adeus povo de Massacará / Dê
lembrança ao Caimbé /Não me esqueço de Rosário/ Nem também do Aribicé. /Adeus
minha Serra Branca/Tão bons amigos deixei / Não esqueço da Varzinha / Onde
muito passei. / Tratamos de Bom Jardim / Adeus Antônio de Isabel / Não posso
nunca esquecer / De José Dantas Xavier. / Não sei qual foi nossa culpa / De
sermos tão condenados / De trazer a mesma sina / de ambos morrer queimados. /
Adeus meus bons compadres / Comadres minhas amigas / Adeus casa em que embalava
/ Seus filhinhos com cantigas. / Adeus meus afilhadinhos / Deus os queira
abençoar /Não terei mais o prazer/ De ir aí os abraçar. / Adeus Cachoeira da
Ilha / Riacho de Caimbé / Adeus meu fiel amigo / Euclides de Aribicé. / Adeus
velhos, adeus velho / homem, menino e mulher / Não posso nunca esquecer/ do
povo de Caimbé. / Adeus florestas, caatingas / Estrada que eu viajava. /Adeus
casas dos amigos / Que eu sempre me hospedava. / Adeus povo hospitaleiro / Do
meu amado sertão / Se tens agravo de mim / A todos peço perdão. / Faz um ano
que me acho / Aqui no leito deitado/ Peço perdão a todos / E quero ser
perdoado. / Eu carrego sobre os ombros / Uma pesadíssima cruz / Daquela que foi
cravado / o nosso Amado Jesus.
Bom Conselho, sertão da Bahia, 27 de
setembro de 1949. "
Seu sobrinho Oliveira Brito o levou
para o Rio de Janeiro onde ganhou a sua primeira perna mecânica, o que lhe deu
mais um pouco de mobilidade. Quando a perna o incomodava e o feria no lugar da
amputação era hora de voltar para trocar a perna mecânica. Durante a sua vida
trocou de perna mecânica por sete vezes, e ele guardava todas elas. Para viajar
ao Rio de Janeiro geralmente era tio Milton Jacobina que vinha buscá-lo,
levava até o aeroporto Dois de Julho em Salvador, e o embarcava num avião para
o Rio de Janeiro. Lá já o esperavam o seu Godinho, que era secretário de
Oliveira Brito ou então o próprio. Ele nunca aceitou esta amputação. Tinha
momentos que ficava silencioso com o semblante fechado, e lembro dele olhando
em silêncio as terras que tanto amava.
SUA TRAJETÓRIA
Foto 1. A casa da Fazenda Salgadinho. Foto 2. Meu pai Reinaldo com Joselito e Heraldo. |
Tia Orádia Jacobina |
Meu avô teve um relacionamento com d. Joana Alves dos Reis do qual nasceram dois filhos Rogaciano Alves dos Reis e Ariston Alves dos Reis. Mas, nas suas idas para o sertão onde permanecia algumas semanas conheceu no povoado de Caimbé a jovem Ana Alexandrina de Jesus, nascida em 2 de junho de 1916. Era uma cabocla bonita, e meu avô se apaixonou por ela e terminou vindo com ele para Ribeira do Pombal. Foi ela quem o ajudou a criar seus filhos mais novos. Deste relacionamento nasceram mais três filhos Rosa Batista Brito, Raimunda Batista Brito e João Batista Brito, que é o caçula. Ficaram juntos até o seu falecimento em 7 de novembro de 1964. Com a vinda de Ana meu avô trouxe ainda primos, tios e a mãe dela de nome d. Alexandrina. Tinha as feições de uma cabocla, talvez descendente direta da tribo Caimbé que habitava aquela região de Euclides da Cunha. Os parentes de d.Ana Alexandrina vieram porque na região onde moravam não havia emprego e meu avô os recebeu, e aqui construíram suas vidas e deixaram descendentes. Meu avô teve 21 filhos , sendo um deles adotado que é Deraldo Ferreira da Silva , hoje, com 70 anos de idade.
Deraldo Ferreira ,com a esposa Maria Lúcia, e as filhas Fabiana e Aline. |
E continuou, "hoje relembro que meu pai Ioiô Ferreira era o agropecuarista bem sucedido na Região de Ribeira do Pombal. Criava gado mestiço de leite e para recria. Possuía muitos ovinos e suínos os quais contribuiam com as receitas da propriedade, atividades que ajudavam na auto-sustentabilidade da Fazenda Salgadinho. Devo salientar que ele administrava suas terras com muita sabedoria e empregava métodos avançados para a época. Usava muito o sistema de meeiro na exploração de culturas de feijão, milho, arroz, melancia, cana de açúcar, manga, coco, batata doce, abóbora, mandioca e aipim. Também explorava de maneira muito inteligente o brejo com um sistema de drenagem muito bem definido e orientado para irrigar as plantações de subsistências através de uns canais que a gente chamava de regos. Com esta irrigação natural garantia as plantações de subsistência das famílias que lhes prestavam serviços. "
"Implementou a pesca anual durante a Semana Santa garantindo peixes para as famílias de seus agregados . Eram pescados traíras, corrós, caboges, piabas, jundiás e outros. Mandava ainda tirar centenas de cocos secos para distribuir entre eles. Outra coisa que lembro é que meu pai mantinha um ótimo relacionamento com os empregados e meeiros. Estava sempre preocupado com a educação das crianças e dos jovens que moravam na prrpriedade . Estimulava os pais e aos jovens para que eles não deixassem de estudar",disse Deraldo Ferreira da Silva.
Em conversa com Antônio Bernardo Brito Costa, (Antônio de Totinha) seu neto, que conviveu com ele bem mais do que eu , ele relembrou "que mesmo idoso nosso avô tinha um corpo de um jovem. Quando veio morar na Cidade eu é que fazia a barba dele em dias alternados. Teve um dia que ao passar o barbeador em seu rosto provocou um pequeno ferimento e saiu um pouco de sangue. Vovô ficou bravo e me xingou. Aí pediu álcool para tentar estancar o sangramento. Ordenou: " Vá pegar o álcool!" Eu disse vovô com álcool vai doer. Ao que respondeu:" Deixa doer." Lembro que o seu cunhado Francisco de Jesus (o Chico Bala) o ajudava a montar em seu cavalo castanho da cara branca de nome Guarape; e percorria suas terras, olhando as cercas, fiscalizando os trabalhadores e conversando com seus agregados que moravam em sua fazenda."
CASA SEMPRE CHEIA
Foto 1. Ana Alexandrina na juventude.Foto 2. Ana com Joselita filha de Rosa, e ao fundo uma vizinha.Foto 3.Os três filhos de vovô com Ana : a Rosa com Raimunda e João, na Fazenda Salgadinho. |
Devo salientar que sua companheira Ana Alexandrina nunca fez um gesto de desagrado ou cara feia. Sempre estava com aquele
semblante sereno e um riso contido. Quem o ajudava na cozinha era sua mãe d.
Alexandrina, que apesar da idade tinha uma disposição invejável, e alguma
esposa de um de seus agregados.
A gente brincava muito, montava cavalo,
ia para o brejo chupar manga, cana e outras frutas. Tinha muitas bananeiras, e
quando a lagoa estava cheia apreciávamos as águas passarem fazendo um barulho característico.
Já o vovô ficava quase sempre sentado com sua bengala na mão direita, às vezes
levantava e observava a gente brincar.
Certo dia alguns netos resolveram
montar num jumento que era novo e ainda não estava amansado completamente para
a montaria. Colocaram um cabresto e um saco de a linhagem no lombo do animal e
começou a montaria. O jumento derrubava um a um. Até que chegou a hora de
Antônio Bernardo. Os irmãos e primos dele o tratam de Tonho. Ele montou e o
jumento começou a pular, peidar e dar umas carreiras incontroláveis até que o
derrubou. Deu coices e um deles acertou no rosto de Tonho, que na hora ficou
inchado e vermelho. Tonho quando jovem já tinha umas bochechas avermelhadas e
ficaram mais ainda vermelhas. Foi uma das poucas vezes que vi meu avô rir com
mais desenvoltura.
Outro fato que foi lembrado por minha irmã
Indaiá Jacobina foi que nossa prima Denise Brito Costa, (falecida) irmã de
Tonho, era muito ativa e gostava de montar bicicleta, isto lá pela década de
50. Meu avô reclamava, porque achava que bicicleta era para ser montada por homens.
Depois vieram àquelas bicicletas que tinham uma curvatura na frente do banco
facilitando a montaria pelas mulheres. Hoje as mulheres usam normalmente
qualquer tipo de bicicletas inclusive participam de torneios nacionais e
internacionais.
Recordou ainda Antônio Bernardo que vovô não frequentava bares e que parentes que moravam na cidade de Estância, em Sergipe, lhe enviavam de presente um pequeno barril cheio de aguardente. Era uma cachaça especial que ele gostava de beber e este barril era guardado por Ana cuidadosamente no quarto do casal.Muitas vezes matava um boi ou carneiro e doava parte para seus agregados. Ele não tinha com eles uma relação de patrão e empregado. Era como se fosse uma extensão de sua família, mesmo porque entre seus agregados estavam cunhados, tios e sobrinhos de sua companheira Ana Alexandrina.
João é o caçula dos filhos de meu avô. |
Outro fato lembrado por tio João se
refere ao brejo. Que é uma área que fica logo após a lagoa onde a água aflora
com menos de um metro de profundidade. Lembro que tinha locais onde a gente
pisava e ficava balançado com a água quase na flor da terra. Pois, neste pedaço
de terra vovô dividia em pequenas glebas e ali seus agregados, na qualidade de
meeiros, cultivavam quiabos, laranjas, hortaliças, limão,etc."
53 comentários:
Vovó IOIÔ, Pai de minha querida, Vovó " Sinharinha", boas recordações, você meu PRIMO. continua sendo o Grande REY, Meu amigo com quem também tive a satisfação, no tempo de estudante, vivermos no mesmo APT.,
Um forte abraço
Rey, junto com seus escritos e suas narrações, vi-me revisitando meus avós, em circunstâncias diferentes, mas nem por isso, menos felizes e prazerosas! Fenomenal podermos recordar com o sentimento maior de gratidão! Obrigada por compartilhar! Abraço amigo.
Grande Rey
Você conviveu pouco com esse importante ser humano que foi nosso avô. Que diria eu que convivi apenas DIAS em 3 oportunidades. Mas na realidade minha convivência com o seu nome e sua história, contada por meu pai desde meus primeiros anos de vida até a morte do Velho Deraldo, fiquei sabendo do valor desse sertanejo forte, destemido, valente e de coração imenso.
Obrigado primo. Essa foto de Ioiô com duas crianças foi feita em 1950, mais ou menos e os meninos sou eu Osvaldo e o outro é Deraldinho.
Lendo esse maravilhoso texto sobre a trajetória vivida por um dos patriarcas da Família percebemos os costumes da época o altruísmo inserido no comportamento do bravo e corajoso sertanejo e é relevante a quantidade de filhos que cada família tinha nesses tempos antigos.
Parabéns por em tempos atuais, onde a valorização da família está tão fragilizada,relembrar e homenagear os entes queridos.
Viajei "literalmente" lendo essa linda história! Tão rica em detalhes que nos mostra a necessidade e a importância da valorização da família. Me fez lembrar que quando criança eu, Mei pai (Jailson) e minha mãe (Sued) sempre íamos visitar meu Avô (Milton Jacobina) em Pombal, e ao chegarmos ele costumava nos levar no Salgadinho, que nessa época já pertencia a Tio Reinaldo e na chácara de Tio Décio, lembranças de minha infância que guardo com muito carinho. Parabéns Rey!!Grande abraço!!
Texto maravilhoso tio Rey, nada como conhecer nossa história de uma maneira tão leve e rica em
detalhes.
Em breve com certeza teremos uma compilação desses textos que registram uma boa parte da história Pombalense, parabéns.
Marluce Maria Morais Brito
Linda e merecida essa.homenagem a tio Ioiô , irmão de vovó Simharinha. Lembro dele, um homem de porte elegante, bem alto e fisionomia austera., mas muito bonito. Andava altivo, e sempre apoiado naquela bengala.
Hilda Nogueira
Não parece com você.
Marcia Magno
Hilda Nogueira eu achei!
Marcia Magno
Voce se parece com seu avô IOIÔ.
Joao Brito
Parabéns Rey. Bela reportagem.
Maria Das Graças Santana
Belíssima história de seus avós.
Evandro Jacobina Araújo
Rei Conheci seu avô. Lembro-me da sua avó minha tia. Lembro-me da velha Pombal onde minha mãe nasceu. E do Cumbe, hoje Euclides da Cunha onde nosso avô foi juiz. Bela reportagem. Parabéns. Um forte abraço do primo.
Ivo Neto
Magnífica reportagem parabéns.
Edicarlos Santana
Parabéns seu Reynivaldo.
Alexandre Jacobina
Rey tive também pouco contato com nosso avô, mas diariamente ouvia do meu pai dizer "sou filho de Ioiô Ferreira" como uma forma de expressar o quanto esse senhor era respeitado.
Léa Jacobina
Saudades eternas!
Teresinha Nogueira
Parabéns vc sempre com boas lembranças de sua vida.
Genilda Braz de Macedo
Dez!
Marthinha Costa
Tão boas recordações de meu bisavô materno. Detalhes que você meu primo Rey consegue transmitir com grande emoção.
Benjamin Brito Gama Junior
Belíssimas recordações.
Jorge Nascimento Silva Nascimento
Texto maravilhoso!!! Impagável!!! Imagino o Orgulho de um irmão, ou um sobrinho, lendo essa Saga e outras d sua lavra!!! Até eu me orgilho... só de lembrar ter visto vc sentado na Olivete, redação de A tarde, escrevendo sobre Artes Plásticas e quando vc dizia: ' Tito, deixe essa pauta sobre tal assunto, que eu farei, e fulano vai perguntar a esse ou essa pessoa sobre isso ou aquilo" !! Eu não sabia, que alí, estava o " forno", da essência do curso de Jornalismo!!! Juro!!! Parabéns!!!!
Beth Bessa
Que lindas estas recordações!!!! Guarde isto como um tesouro, minha amiga, Denilde.
Graça Gama
Reynivaldo sempre surpreendendo. Muitas lembranças tia Julieta como a gente chamava ,casada com meu tio Benedito Gama. Família querida .!!!!!
Verônica Brito
Ouvi algumas dessas histórias e muitos desses nomes repetidamente contados pelo meu pai, João Jacobina de Brito. Eu viajava nessas histórias e ficava criando rostos para cada nome que ouvia. E imaginava quem seriam esses tios e tias, quantos primos haveriam por aí que eu não conhecia. Muito bom saber de mais detalhes dessa história, imagino quantas outras vc não tem para contar.
Telma Brito
Primo, o seu texto me emocionou. Não tive a oportunidade de conhecer nosso avô, sei apenas das poucas histórias contadas por cada vez menos pessoas. Nossas memórias vão se perdendo, suas palavras preservam a nossa história. Esse texto reverencia nosso avô. Bela homenagem.
Li para mãe, Tereza Jacobina, a remanescente do casal Ioiô e Beatriz. Ela ficou muito feliz.
Obrigada.
Maria Helena Morais Barreto
Parabéns Rey, mais uma história dos Grandes Homens Pombalenses, está com certeza transcenda afetos em cada palavra, pois se tratava do seu Avô,.da sua Família.
Ângela Barreto
Já querendo ir ao lançamento do seu livro. Parabéns, Rey
Didil Costa
História familiar bonita e muito bem escrita. Parabéns Rey!
Samara Silva
Eu amei todo o texto!! Meu coração ❤️ ficou emocionado, meu vô, família e meu amado Pai!! Só saudades!!
Murilo Ribeiro
Lindas histórias querido Amigo!Parabéns!
Iara Brito
Estou emocionada meu irmão com esta trajetória da vida do meu avô. Lembro que convivi com ele lindo branquinho e quando eu chegava eu sentava pertinho dele para ver se saia um trocadinho mas nada kkkkkFicava triste e ia pra 🏠 com meu pai kkkkkkk.
José Hélio Brito
Parabéns primo, mais uma vez um excelente e brilhante texto sobre o nosso Avô. Infelizmente não tive a oportunidade de conhecê-lo.
Isabel Gonçalves
Parabéns !! Lindo excelente texto !
Lucia Leão Jacobina Mesquita
Reynivaldo, bom mesmo é recordar. Mi há avó Nazinha, sua tia avó, falava muito em Beatriz, sua irmã e Yoyo, mas não os conheci. Entretanto, lembro-me de Reynaldo, seu pai, Justiniano e Nisia, Deraldo, Eunice e filhos, Lourival e filhas, Milton e Santinha. Lembro-me também, de Oliveira Brito, amigo e correligionario político de meu pai. Estive com ele lá em casa, quando foi inaugurar o auditório que tem o seu nome lá em Mundo Novo. Foram pessoas que conviveram comigo durante minha infância e adolescência. Muitas saudades de todos vocês.
José Gutemberg Costa Reis
Parabéns Rey !Muito bom conhecer a trajetória de vida de nosso avô.
Lorice Cheade
Lindo, como é bom reviver os grandes momentos de nossa família 🙌
Parabéns pelo texto.
Guel Silveira
Excelente!
Edna Cardoso
Que fantástica narrativa familiar meu querido ... Ah família !!! Que outro bem poderia substituí-la ? NENHUM !!!
Parabéns por experienciar a vida como ela é !
Nossa eu nasci na fazenda e de repente me vi transportada para junto dos meus avós , tios , tias e primos ... Gratidão !
José Roberto de Moraes
Prezado Rey
Você se supera na matéria sobre seu avô Ioiô Ferreira.Li e reli várias vezes Fiz uma viagem no tempo com boas emoções.
Não sabia desta saga que foi a amputação da perna com dores dilacerantes tendo que afastar os filhos para outra parte da Cidade para não sofrerem. Vale salientar a coragem de dr. Décio de fazer o procedimento sem recursos adequados.Dele não me lembro, mas de quase todos os filhos.Aprendi que d. Sinhá era Josefa, d. Santinha (Perpétua),d. Nenêm (Emília). Dona Teté e minha mãe nasceram no mesmo ano e brincavam juntas ou na casa de seu Ioiô ou de meu avô Joaquim Moarais. A minha faleceu com 64 anos. Dona Teté enquanto morava em Pombal era minha paciente e nas consultas ela sempre contava uma história delas duas. Abraços José Roberto de Morais.
Renilde Pedreira
Obrigada Rey!
Viajei!Parte da minha história.
História da nossa família.
Haydée Brito
Bom dia Rey!
Fiquei emocionada e encantada com a história do nosso avô, muito bem elaborada e com muitos detalhes.
Parabéns!
Cremilda Brito
Emocionante!
Muito obrigada!
Maria Deuzari Costa Magnavita
Primo, que boa recordação!
Passou um filme pelaminha cabeça a trajetória do nosso avô.
Fui muito à sua casa visita-lo e o encontrava sempre sentado em uma rede, sem a prótese que era muito pesada.
Fiquei muito tocada! Lembrei muito de minha mãe.
Parabéns!
Carmen de Brito
Comentário maravilhoso da nossa família.
Você vale ouro com seus comentários verdadeiros em relação ao nosso vovô que passou uns tempos em Jiquiriçá em nossa casa que painho e mainha tratava com muito carinho e amor.
Apesar de pouco tempo tenho uma boa recordação dele e saudades!
Silvério Guedes
Bela história do seu avô.
Fora a parte trágica, com certeza foi um homem feliz.
Que Deus o tenha !
Denilde Brito Costa
Que Belo!
Vou pssar para todos!
Terezinha Tavares
Com esse dom maravilhoso que tem, torna fatos, talvez corriqueiros, em alegre leitura e a gente, não consegue tirar os olhos da leitura, tal a sua habilidade!
Como poeta gostei dos versos do seu avô na rima perfeita que fez, no seu adeus...
Parabéns!!!
Dilson Brito
Que bela história Rey, muitas passagens bonitas de uma família de uma grande e bonita familia. Você caprichou no texto e não esqueceu de nada, meu Tio Avô Ioiô era um cabra macho, 21 filhos não é brincadeira para criar !
Mário Brito
Boa tarde, já li, convivi com seu avô por quatro anos, ele quando ficava aborrecido, mandava me chamar para conversarmos, ele gostava muito de mim. Conheci Cláudio Brito, em meu gabinete na Justiça do Trabalho, levado por um colega Juiz, que morou no Rio, deu-me de presente um livro de sua autoria sobre Marquês de Pombal. Fui muito com Antônio Jorge e Agnaldo, a Fazenda Salgadinho, levado por Rosa, que era muita amiga de nossa família, Deraldo, o filho de criação foi meu colega no Ginásio Evência Brito.
Mário Brito
Boa tarde, já li, convivi com seu avô por quatro anos, ele quando ficava aborrecido, mandava me chamar para conversarmos, ele gostava muito de mim. Conheci Cláudio Brito, em meu gabinete na Justiça do Trabalho, levado por um colega Juiz, que morou no Rio, deu-me de presente um livro de sua autoria sobre Marquês de Pombal. Fui muito com Antônio Jorge e Agnaldo, a Fazenda Salgadinho, levado por Rosa, que era muita amiga de nossa família, Deraldo, o filho de criação foi meu colega no Ginásio Evência Brito.
Edna Cardoso
Que fantástica narrativa familiar meu querido ... Ah família !!! Que outro bem poderia substituí-la ? NENHUM !!!
Parabéns por experienciar a vida como ela é !
Nossa eu nasci na fazenda e de repente me vi transportada para junto dos meus avós , tios , tias e primos ... Gratidão !
Deraldo Jacobina de Brito Filho
Eu o conheci em Santo Antônio de Jesus e era o predileto dele porque tinha Brito nome, Deraldo Jacobina de Brito Filho . Ficou muito aborrecido ao saber que os filhos de meu pai não tinham o sobrenome dele. Minha mãe estava grávida e garantiu a ele que se nascesse homem a criança teria o nome dele. Nasceu Alexandre José Ribeiro Jacobina de Brito e minha fez uma carta para ele. As próximas vezes que estive com ele foi em 1965 , quando estive em Pombal, levado por meu estimado primo, Reynivaldo, que não se lembra do fato. Estava hospedado na casa dele e depois fui para a casa de tia Teta com Valtinho, após o retorno de Rey a Salvador. Meu avô era uma figura fantástica, muito carismático. Essa obra sua é de uma clareza maravilhosa ! Parabéns primo !!!!
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