
Atrás do trio elétrico só não foi quem já morreu
A infraestrutura do carnaval foi armada pela Bahiatursa, cujo presidente, Paulo Guadenzi, deu aos foliões espaço físico e interior para brincar com liberdade, sem horários, itinerários e regulamentos. Somente os blocos oficiais, que receberam subvenção, como a Alvorada, as Frenéticas, o Come Lixo e outros tiveram seu carnaval orientado pelas autoridades. A Bahiatursa ajudou a grandes e pequenos blocos que deram às ruas maior colorido e animação.
Na Bahia, todos são passistas, cantores, músicos, coreógrafos e decoradores de si mesmos.
Foi o carnaval mais tranquilo e animado dos últimos anos, com baixíssimo número de ocorrências policiais. Parece que o coração vermelho, símbolo da festa, foi comprado pelos foliões que, mais do que nunca, fizeram do carnaval baiano um ato de amor e alegria. Na Praça da Sé, no Campo Grande, milhares de pessoas, turistas e autoridades, entre elas o Governador Antônio Carlos Magalhães e o prefeito de Salvador, Mário Kertsz, puderam apreciar um espetáculo sem igual no mundo: na Bahia, todo folião faz de tudo: é passista, música, cantor, coreógrafo, e decorador de si mesmo. Um pouco de pano dá para a mortalha que, nas ruas e nos blocos, veste a exuberante alma baiana. Pois ali, na magia da cidade, todos se transformam em baianos.
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