Mais uma vez o time de ministros nomeados por Lula e Dilma, sob a presidência de Ricardo Lewandowski, absolvel outro mensaleiro, desta vez, da acusação de crime de lavagem de dinheiro. Trata-se do ex-deputado federal do PT, João Paulo Cunha, que até já dirigiu a Câmara dos Deputados.Os votos a seu favor foram dos novatos Teori Zavascki e Luis Roberto Barroso; do ex-advogado do partido Dias Toffoli e Rosa Weber e, ainda tiveram um reforço extra, que foi o voto do primo de Color de Mello,o ministro Marco Aurélio Mello.
Assim sua pena foi reduzida em três anos, passando do regime fechado para o semi-aberto indo para o mesmo patamar dos demais mensaleiros políticos que já tinham sido beneficiados em julgamento anterior pela nova formação do Supremo Tribunal Federal.
Entenderam os novos juízes que o saque de R$ 50 mil feito pela mulher do ex-parlamentar, Márcia Regina, na agência do Banco Rural de Brasília não constituía um crime autônomo. Seria apenas uma etapa do crime de corrupção passiva, pelo qual João Paulo Cunha, foi condenado. Portanto, ele não lavou dinheiro, apenas é corrupto, segundo a Corte.
O ministro Teori Zavascki, que no outro julgamento tinha uma estatística própria, argumentou o seguinte sobre o recebimento do dinheiro: "É apenas uma circunstância modal do recebimento". Realmente fica difícil para a sociedade brasileira entender certos julgamentos...
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