NOVO ATAQUE DO MINISTRO BARROSO

 Depois de interferir na Comissão que discutia no Congresso Nacional o voto impresso, resultando na troca pelos partidos dos seus representantes por serem a favor, e na saída avisar à sociedade brasileira que "eleição não se ganha, se toma", e de responder a um manifestante em Nova Iorque que educadamente lhe pedia uma resposta dizendo "Perdeu Mané, não amola", o ministro Roberto Barroso desembarcou na Bahia. Veio falar a uma plateia  amestrada sobre O Futuro da Democracia e sentenciou ironizando que "não adianta apelar para os quartéis e extraterrestres". A plateia de baianos amestrados  aplaudiu comemorando mais esta frase do ministro que preparou todo o processo eleitoral, ora em questionamento.  Como sempre, não podia faltar mais uma condecoração, e assim recebeu uma vistosa medalha, como esta gente gosta de se auto medalhar, com diploma e tudo! 

O ministro palestrou sobre Democracia, coisa que vem trabalhando contra, e classificou os que pensam ao contrário dele de "praticarem atos antidemocráticos." Aliás, isto é uma prática conhecida da esquerda e de seus apoiadores de chamarem os adversários do que eles são e fazem. Misturou ainda as ditaduras comunistas da Nicarágua e Venezuela com os governos da Hungria e Polônia, como se fossem a mesma coisa, e praticassem os mesmos crimes. O estranho é que o TRE baiano que é dirigido por seu xará Roberto Frank, responsável pelas eleições na Bahia, estar neste momento de crise institucional tratando de política logo após uma eleição conturbada.

Sou baiano e fico indignado com a Bahia, hoje desgovernada por um comunista incompetente onde campeia a violência, e a educação e saúde ocupam os últimos lugares entre os estados da Federação. Temos também um ativismo judicial inspirado nos ministros que hoje ocupam a cúpula da magistratura em Brasília. Existe uma insegurança institucional no país com nossas liberdades cerceadas por uma simples canetada de um deles tendo à frente, o ministro Alexandre de Moraes chamado em Nova Iorque pelo colega Ricardo Lewandowski de "nosso comandante".

 

TRISTE PAPEL DA MÍDIA BRASILEIRA

Sou jornalista e hoje sinto que realmente convivi durante mais de quarenta anos no meio de lobos travestidos de cordeiros. Convivi com gente que se revelou que só pensa nas suas vantagens pessoais e numa ideologia totalitária em detrimento dos outros. Convivi no meio de pessoas que hoje desinformam boa parte da população para mantê-la na ignorância e continuar explorando por décadas. Vi programas sexualizando criancinhas, novelas desrespeitando valores judaico cristãos, mostrando criminosos e traidores como heróis e um reality show que é um escárnio à sociedade brasileira. Foram anos de doutrinação disfarçada de entretenimento e vocês nem perceberam. Evidente que existem pouquíssimas exceções. Esqueçam o nome do atual presidente e imaginem esta doutrinação continuando por mais alguns anos.

Já temos muitos das atuais gerações transformados em zumbis. As cracolândias estão em todas as cidades. As favelas tomadas pelos narcotraficantes com armas de guerra que alimentam artistas, intelectuais, universidades, e as classes média e alta de drogas de toda espécie, os quais recebem em suas casas e até nos escritórios pelo sistema delivery. Nossas cidades aos poucos estão se transformando em sodomas  e gomorras, e em breve veremos pessoas praticando sexo explícito nos shoppings, nos aeroportos e nas praças. Já temos aqui em Salvador bailes de carnaval no Farol da Barra onde as famílias não podem frequentar, tudo isto promovido com dinheiro público. Não sou nenhum pudico, mas temos que prezar os valores que nos são essenciais para uma convivência harmônica e respeitosa numa sociedade plural.

Hoje tive o desprazer de assistir um vídeo onde a apresentadora da Globo chama de extremistas, golpistas e outros termos desabonadores  as pessoas que estão pacificamente nas ruas lutando contra este quadro caótico, por liberdade e a volta do Estado de Direito. Ela nunca chamou os partidos de esquerda, que são realmente extremistas, de extremistas. Não. Arranjaram uma palavra bonita, eles são progressistas. É a total inversão de valores e do significado das palavras.  Chamar comunistas de progressistas mostra o claro viés interesseiro e ideológico. O que interessa a esta mídia é a grana que aos borbotões saía dos cofres da nação para irrigar sua doutrinação e deixava de lado a saúde, a segurança pública e o saneamento básico. Fico frustrado em ver a imprensa, que teve um papel tão importante nos idos dos anos 70 e 80, hoje mergulhada e compactuando com a lama da corrupção. Por último, é bom lembrar que as pessoas estão em frente aos quartéis apelando para as Forças Armadas porque a Justiça, que seria o caminho natural, também está participando deste projeto de poder.

 

JULY ERA UMA PESSOA DIFERENCIADA

A foto do almoço. Vemos ai July ao lado de dr. Jorge Calmon, (falecido),Lizi,
 Zélia, Eliezer Varjão ( falecido), Antônio Mattos, professor Máximo,
Edvaldo Esquivel, Reynivaldo Brito, Heloisa Gerbasi , Sérgio Matos
e Alberto Oliveira.

O tempo é o senhor de tudo. Desgasta   até aço inoxidável e granito, envelhece   pessoas, carros, edifícios e também as   palavras. Mas, resolvi fazer aqui um   registro da minha convivência com uma   pessoa que faleceu ontem, e hoje foi   sepultada no Cemitério Jardim da Saudade. Trata-se de Julieta Miranda Isenseé ou simplesmente July, como ela assinava sua prestigiosa coluna que durante décadas informou aos baianos sobre os acontecimentos políticos, econômicos e sociais. Era uma mestra na arte de se relacionar com as pessoas e ser admirada por ser generosa. Firme em suas convicções, temperamento forte,  e também  sabia dizer não quando era preciso. Lembro que mesmo quando me afastei do jornal A Tarde, onde fomos colegas por mais de trinta anos, e perdemos aquele contato constante,  ela continuava registrando o dia do meu aniversário. Este gesto simplório mostra a sua firmeza e consideração. Os que já tiveram algum naco de poder ou prestígio sabem que quando se aposentam ou saem do mercado quase a totalidade das pessoas do seu convívio  simplesmente lhes ignoram. É o célebre ditado popular que surgiu na França  : "Rei morto, rei posto".

Lembro-me de algumas passagens quando era editor  do jornal o dr. Jorge Calmon algumas vezes, não sei quais as razões, determinava que tal notícia envolvendo  nome de alguém ou de uma empresa não deveriam ser publicadas e que eu as retirasse. Amigo e colega da July ficava numa situação difícil, mas tinha que obedecer as determinações de dr. Jorge Calmon, e as notas eram retiradas. No dia seguinte ela chegava braba, perguntando o que houve. Ai eu respondia que procurasse o dr. Jorge Calmon que ele lhe daria a razão. Sei que dias depois as mesmas notas eram publicadas após ela falar com a dona do jornal d. Regina Simões. Esta era a July.

A última vez que nos vimos, faziam alguns  anos, foi durante um almoço num pequeno restaurante que funciona em cima do posto de gasolina na entrada do bairro Cidade Jardim. Lá estavam o dr. Jorge Calmon e também Eliezer Varjão, ambos falecidos, e outros colegas. Foi um momento de confraternização, de alegria e carinho. July estava radiante de alegria e a conversa era que deveríamos repetir aquele tipo de encontro com certa frequência. Infelizmente, isto não voltou a acontecer. Acima a foto tirada pelo garçon registra nosso encontro.

 

PAÍS VIVE MOMENTOS DE INCERTEZA

Manifestação em frente ao Quartel General em Salvador

 Os protestos que estamos vendo   em todo o Brasil são frutos dos   possíveis abusos que a Democracia   e o povo   brasileiro vêm sofrendo   há algum   tempo por parte do   Judiciário, e em   alguns momentos   do Senado   restringindo nossas as   liberdades   individuais e também numa clara tendência que favoreceu o candidato da oposição antes e durante o período eleitoral. Foram dezenas e dezenas de decisões discutíveis capitaneadas pelos ministros Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Carmem Lúcia e Gilmar Mendes. Depois de soltarem e descondenaram Luiz Inácio Lula da Silva, eliminaram a prisão em Segunda Instância, e também desconheceram a Lei da Ficha Limpa, e assim pode se candidatar e ser eleito com uma pequena diferença de votos. Acontece que em todo o processo pré-eleitoral o TSE se comportou quase como um partido político atendendo a grande maioria das demandas dos partidos de extrema esquerda como PSOL, PSD, PRTB, PT, PSDB, SOLIDARIEDADE, PC do B   e outros. Judicializaram a política numa proporção nunca vista, e um senador coordenador da campanha da Oposição chegou a se destacar recebendo o apelido de "capinha", de tanto judicializar as ações do Executivo e da campanha do Presidente. Foi um cerco total ao Poder Executivo, e é bom lembrar que mesmo nos momentos mais críticos da História do Brasil isto nunca aconteceu.

Assistimos fiscais dos TREs e do TSE parando carros que estavam plotados com adesivos do candidato Jair Bolsonaro, retiraram centenas de outdoors em todos os pontos do país. Até bandeiras do Brasil foram confiscadas de fachadas de casas e lojas. Os alvos eram sempre os apoiadores do atual Presidente. Invadiram casas e confiscaram computadores e celulares de empresários, prenderam deputado federal, jornalistas, e até cidadãos comuns. Desmonetizaram vários sites de críticos ao candidato da oposição, e ao ativismo do Judiciário, e sumiram com muitos perfis das redes sociais. Juntamente com as plataformas retiraram centenas de contas, censuraram emissoras de tv, jornais e revista. Finalmente, estabeleceram a Censura prévia, que é proibido pela nossa Constituição. Sou terminantemente contra mentiras, hoje rebatizadas de Fake News, e ofensas a qualquer autoridade constituída.

A mídia tradicional, hoje dominada pela esquerda, durante vinte e quatro horas nestes últimos quatro anos vinha e continua bombardeando o povo com notícias distorcidas e até falsas. Quando o fato é positivo como os avanços na economia inventou usar a palavra, mas... O PIB aumentou 3,4 %, mas.... Ladrões e assaltantes que matam para roubar um celular passaram a ser chamados de jovens. O encontro do candidato da Oposição com traficantes do Morro do Alemão não pode ser denunciado pelos apoiadores do Presidente que são tratados como de extrema direita e fascistas. Chegou a ponto de a ministra Carmem Lúcia considerar normal o Presidente ser chamado de genocida na propaganda eleitoral da oposição, e também a suspensão temporária da liberdade de opinião. Foi realmente uma campanha desigual, e culminou com milhares de inserções da campanha do atual Presidente que não foram encaminhadas para que as rádios pudessem veicular. Esta fraude foi chamada de Radiolão. Vamos agora aguardar o desenrolar dos acontecimentos. A apuração também está sendo questionada pelos apoiadores do Presidente pela falta de transparência e precisa  ser auditada. O voto impresso está fazendo falta.