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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

SOCIEDADE E MEIOS JURÍDICOS PERPLEXOS COM STF

Cena inédita ,  políticos petistas saem a pé da Câmara Federal para pressionar
o STF a suspender a transferência do ex-presidente.
A sociedade brasileira e os meios jurídicos e políticos  estão perplexos diante de dois últimos fatos envolvendo ministros do Supremo Tribunal Federal. Na tarde de ontem um grupo de petistas radicais entre eles o filho do criminoso José Dirceu, Erundina e muitos outros saíram a pé da Câmara Federal até o STF para pressionar os ministros a suspenderem a transferência do condenado ex-presidente Lula para a penitenciária de Tremembé , em São Paulo.
O pior é que o Dias Toffoli, atual presidente da Corte, estava presidindo  uma sessão , passou a presidência para o colega Luis Fux e foi atender seus ex-companheiros de partido , e em pouco tempo nada menos que 10 dos 11 ministros passaram por cima do TRF 4, e do STJ e suspenderam a transferência. Registro, que o ministro Marco Aurélio de Mello foi o único que votou contra,  entendendo que antes deveria ter recorrido ao TRF- 4.  Onde vamos parar ?
No mesmo dia o polêmico ministro Gilmar Mendes proibiu qualquer investigação da Polícia Federal, Coaf e outros órgãos fiscalizadores contra o Gleen Greenwald que vem publicando mensagens  hackeadas por criminosos, atualmente presos. Não se sabe as reais razões que levaram o Gilmar Mendes a tomar estas medidas impedindo o trabalho normal e legal dos policiais em investigar um assunto que interessa a todos os brasileiros.
Até o decano Celso de Mello, atendeu ao pleito dos petistas.
Este fato inédito na História da Justiça brasileira vai ficar marcado como o Dia do Companheiro , assim o condenado, que está trancafiado em Curitiba, por enquanto não será transferido. Lembro que existia um movimento visando transferi-lo para São Paulo capitaneado pelos petistas. Agora, eles não querem mais porque ele iria para uma penitenciária  de segurança máxima, onde devem  ficar os criminosos perigosos.
Esta transferência foi determinada pela juíza da Execuções Penais, Carolina Lebbos , a quem cabe decidir sobre os presos da sua jurisdição. Ela tomou a decisão atendendo uma solicitação da Superintendência da Polícia Federal devido os transtornos que tem causado a presença do ex-presidente preso na sede da instituição. Os recursos deveriam ter sido interpostos no TRF-4 , e depois no STJ, e não no STF, que resolveu passar por cima dos dois .

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