Objetivo


sábado, 8 de janeiro de 2022

BODEGUEIRO QUE TAMBÉM ERA AÇOUGUEIRO

João Crechéu vendia fogos de artifício, carne de bode,
  de porco e   carneiro,  pão, charque, açúcar , café,
  ovos, e até bacalhau , no tempo que ninguém dava valor.
Uma das figuras icônicas de Ribeira do Pombal nos meados  do século XX foi o sr. João Crechéu batizado como João Policarpo do Nascimento  que nasceu em 27 de maio de 1927, filho de Olimpio Nascimento  e Jovina Maria de Jesus , no povoado de Saquinho, município de Paripiranga, na Bahia. Portanto, mais um que fincou raízes aqui e durante décadas manteve o seu comércio da Rua do Cajueiro onde vendia café, açúcar,charque, e vários outros produtos , e diariamente matava  porco,  carneiro ou bode  para vender aos pombalenses.Ele também revendia carne de boi. Normalmente, nos dias de feira ou mesmo durante a semana comprava metade ou um quarto de uma rês e revendia aos quilos em sua bodega , que na realidade era quase um pequeno supermercado. Na Cidade não existia frigorífico, então as carnes eram vendidas no açougue durante a feira popular nas sextas-feiras ou através de pessoas como o João Crechéu. 
Dizem que o seu apelido se originou de um pássaro chamado de xexéu que é muito inquieto , barulhento e polígamo, se acasala com várias fêmeas, e come até filhotes de alguns outros pássaros. O nosso personagem era fanho, falava alto e era tido como bruto, mas na realidade era uma pessoa de boa índole e de convivência fácil , e um comerciante nato, daqueles que enfrentam várias dificuldades e sempre procuram um jeito de se soerguer.

João Crechéu, a esposa Edelzuita, e as filhas
Vancirleide,Vanderlândia e Vandercléia. 
Nosso personagem fazia questão de narrar que saiu de Saquinho bem jovem  para "aventurar a sorte", e terminou conhecendo Ribeira do Pombal. Aqui trabalhou em várias profissões  até que  juntou um dinheirinho e abriu seu primeiro comércio. Conta Marilda Nascimento  uma das filhas que "ele sempre teve uma predileção pelo comércio. Fracassou algumas vezes , dava a volta por cima e reiniciava do nada. Ele vendeu de tudo, até mesmo passarinho. " 
Gostava  dos festejos juninos, ocasião propícia para ganhar um bom dinheiro, e assim ia até Alagoinhas e trazia muitos e variados tipos fogos de artifício para revender em Ribeira do Pombal e cidades vizinhas. Armava sua fogueira no São João, e também um pau de sebo, onde a garotada e mesmo os mais jovens gostavam de disputar uma nota de Cr$100,00 que ficava amarrada no topo do pau de sebo, além de sabonetes, perfumes , bombons, bacalhau e outros produtos que eram disputados, e ganhava quem conseguia subir e arrancar cada produto. Era uma algazarra geral e muita alegria.

 Lembro quando era criança que as pessoas se juntavam e iam em caminhões, com as carrocerias cheias de gente até o Tabuleiro, na estrada que liga Ribeira do Pombal a Tucano,  portando machados e facões para escolher uma árvore alta, linheira e não muito grossa para fazer o pau de sebo. Também recolhiam candeias secas para queimar nas fogueiras que acendiam nas portas de suas casas , quando a garotada soltava suas bombinhas, traques e rojões. Naquela época armavam alguns paus de sebo na Cidade e até havia disputa qual deles tinha melhores prêmios. Na Rua da Santa Cruz, hoje Avenida Evência Brito, próximo onde ficava o quartel da polícia , hoje um prédio do Tribunal Regional Eleitoral, tinha sempre um pau de sebo no São João. Era uma brincadeira saudável e a garotoda, e até mesmo os marmanjos se divertiam a valer , principalmente quando alguém conseguia subir até o topo , depois de um esforço danado, e de repente escorregava e vinha cair de bunda no chão, todo sujo de sebo de carneiro. 

Aí  João Crechéu vendeu por várias 
décadas de bacalhau e fogos.

CARREGOU A NAMORADA E CASOU

Voltando a João Crechéu  conta sua filha Marilda   Nascimento, que o pai conheceu sua mãe em Cícero Dantas, onde ela vivia com a irmã Cecília,  que de pronto não aprovou o namoro. Inclusive tentava arranjar uns possíveis namorados para a Edelzuita  que não aceitou e   terminou fugindo com o João Crechéu  para Ribeira do Pombal. Aqui  casaram ,  e quem fez o casamento foi o padre Epifânio Borges. 
Conta uma de suas filhas que o padre chegou a alertar sua mãe para não  casar "com aquele homem", porque ele  já tinha uma filha, a  Marlene Dantas do Nascimento,  chamada de Marlene de Raimunda. O  padre ainda acrescentou que o João Crechéu era muito mulherengo. Casaram e tiveram nove filhos Maria José,  ( Moça ) Vanderlau, (Vando), Maria José,( Marilda )  Vandergute,( falecido) Valdermi, (Demi)  Vancirleide,Vanderlândia, Vancenilde Vandercleia (Cleinha)

"Lembro  que tinha uns  cinco anos de idade e meu pai", diz a professora Marilda Nascimento, " mantinha  um comércio forte na Rua do Cajueiro, nos anos 60 . Ele negociava com tudo . Se alguém chegasse e perguntasse tem sal? Ele respondia não, mas tem açúcar, café, pão,carnes, etc. Caso o sal tivesse acabado. Era um bom comerciante.  Muito bruto, mas não sei como conquistava as pessoas. Acordava por volta das 3 a 4 horas da manhã e começava a sua labuta matando porco , carneiro ou bode para vender em sua bodega. Tinha muitos ajudantes . Se fosse hoje estaria lascado para pagar indenização e outras obrigações trabalhistas. Trabalharam com ele Zelito, Castainha, Antônio Jabá, Dino, que não esqueço de Dino.  Se alguém chegasse depois que acabou de vender toda a carne do animal que  tinha abatido naquele dia e quisesse um coxão de carneiro, por exemplo,  ele mandava matar um para atender o cliente. Muitas vezes com esta atitude sobrava muita carne desse carneiro que matou, o que deixava  minha mãe muito  aborrecida".

João Crechéu não abatia  boi. Costumava comprar metade ou um quarto de uma rês  dos marchantes  e revendia em sua bodega aos quilos. Fazia salmoura numas gamelas, e o que tinha mesmo fama e grande aceitação  era o torresmo que fazia e vendia  em tachos de cobre. Comercializava  também banha de porco , leite , pão, manteiga. Tudo que você pensar meu pai vendia de bacalhau a fogos de artifício ", disse a professora Maria José Nascimento , conhecida por Marilda.

Carla ( neta) e filhas Maria José ( Moça), Maria
José (Marilda),Vandercléia e Joana (neta).
 João Crechéu era também um pequeno investidor imobiliário. Chegou a possuir várias pequenas casas, e o imóvel do cinema Rex lhe pertenceu. Como na época foram lançadoos  vários planos econômicos os quais  desvalorizavam o dinheiro da noite para o dia,  com isto ele  terminou não acompanhando essas mudanças repentinas  e perdeu muitos bens e dinheiro a ponto de morar em casa de aluguel no final da vida.  
Teve catarata, e naquela época a pessoa ficava praticamente cega, porque não existia um tratamento adequado como hoje. Mas, conseguiu ir  para Salvador para operar os olhos nos anos 80 . À esta altura da vida ele só tinha a sua bodega e já sem recursos foi cuidar da sua visão ,  e precisou  vender a bodega. Diz a professora Marilda Nascimento que uma  irmã sua "ficou tão  aborrecida  com Misael Alves da Silva, por ter  comprado a bodega de pai que   foi morar em São Paulo e  só voltando recentemente. "
Ele fez a cirurgia num olho e ficou internado no Hospital Santa Izabel . Fugiu do hospital e foi  para a casa de Milton de Cardoso. Sempre  esperto e bom na conta . Escrevia do jeito dele porque era semianalfabeto. O seu  retorno  foi uma alegria! Quando  ficou  quase sem enxergar por causa da catarata  eu era gorda, mas fui fazer o estágio de professora , fiz regime e emagreci. Aí após a cirurgia quando  me viu magra  disse assim: Marilda você era tão gorda e agora está tão magra !" Quando alguém passava em frente à sua bodega ele gritava fulano! Mostrando sua alegria em ter voltado a enxergar. "

O casal João Crechéu e Edelzuita.
"Retornou  para Salvador e fez a cirurgia no segundo olho e passou a usar uns óculos de fundo de
garrafa ou seja de lentes fortes. Enxergava tudo! Teve que vender a casa que a gente morava para sustentar a família. Minha mãe já estava revoltada  com o mal cheiro, porque ele colocava os animais num bequinho, ao lado da casa , e mesmo assim continuou matando e comercializando carnes. Era um mal cheiro danado e mãe resolveu ir morar na casa de um parente que tinha um imóvel  grande. Foi ai que seu compadre Severiano Barbosa lhe alugou uma casa num valor simbólico  para que reiniciasse sua vida de comerciante. Aí voltou  a vender fogos de artificio. Ele comprava um caminhão cheio de fogos em Alagoinhas e revendia tudo," diz Marilda.

Lembrou a filha Maria José , a Moça   " que certa dia um fiscal pegou pai na estrada com a caminhonete cheia de fogos.Quando indagado de quem eram os fogos ele disse é de  Bispo, que era um forte comerciante de fogos em Alagoinhas. Tiveram que   retornar  para Alagoinhas para resolver o problema, que foi solucionado no local onde  tinha comprado a mercadoria ". Certamente, deveia ter faltado a Nota Fiscal correspondente à mercadoria adquirida .

                                                          A INFORMALIDADE 

Como tinha muitos funcionários e era tudo na informalidade não recolhia Fundo de Garantia- FGTS, não tinham férias e 13º salário. "Aí um ex-funcionário  colocou pai no pau, como se diz no popular ou seja na Justiça do Trabalho. Veio uma intimação e no papel estava escrito João Crechéu. O oficial de Justiça entregou e ele rasgou a intimação. Então o caso foi parar na delegacia cujo delegado era o tenente  Zezito  que enviou um policial com outra intimação. Ai  pai  rasgou novamente. da terceira  vez veio o próprio delegado e pai  explicou que rasgou porque o nome dele era João Policarpo do Nascimento e não João Crechéu."As filhas contaram esta história às gargalhadas.
Hoje o bar é comandado pelo filho  mais 
velho Vando . Na porta sentado o  Vanderli.

 João Crechéu vendeu muito bacalhau  . Eram caixas e mais caixas de bacalhau, quando esta iguaria era comida de pobre. Hoje custa muito caro, e é prato  chic. Disseram que o depósito ficava entupido de bacalhau da Noruega. "Lembro que minha  mãe ajudava muito as prostitutas e dava bocapius com bacalhau e outras mercadorias, inclusive até fogos para o São João ", revela a professora Marilda Nascimento . Certamente  porque o cabaré ficava numa rua logo abaixo a famosa Rua do Jegue, onde moravam muitas  prostitutas,especialmente as mais necessitadas.

Meu pai se orgulhava de dizer que tinha muitos anos de comércio "Eu tenho é quarenta anos de ramo!", repetia para seus interlocutores e amigos . Gostava de festejar o São João e sempre  acendia uma fogueira, e também armava um pau de sebo onde colocava até dinheiro. Era gente querendo subir e a brincadeira era muito gostosa. Mesmo com as dificuldades que passou ele brincou muito. Meu pai morreu cedo com 69 anos, em 7 de julho de 1996",  lamenta  Marilda Nascimento . 

"Mesmo com sua conhecida  ignorância era muito preocupado  com os filhos. Não deixava faltar  nada em casa , até durante o período  que ficou praticamente sem enxergar. Um dia ele disse : Eu troquei até  casas por pão, e hoje não tenho um centavo para comprar um pão para meus  filhos". Isto é verdadeiro  trocou casas por pão. Diariamente, o dono da padaria fornecia pães para sua bodega e consumo próprio da família e ia somando . Quando chegava a uma quantia razoável era feito o acerto, e João Crechéu dava como pagamento uma das casinhas que possuia nas imediações, inclusive era dono de algumas na Rua do Jegue. Lembra ainda  a professora Marilda Nascimento que neste período de dificuldade ela foi  " trabalhar à noite na Escola Rui Barbosa e passei a ficar de 21 às  23  horas  na bodega ajudando meu pai a recomeçar a vida de comerciante. Fazia os  tiragostos para ele vender. Compramos uma geladeira e ai recomeçamos novamente ". 

                                                            ALGUMAS HISTÓRIAS 

José Carlos tem boas histórias
como a do Jeep de seu João
.
Conta o José Carlos que  "João Crechéu  comprou  um Jeep e certo dia  a bateria do veículo descarregou. Aí pediu ajuda a umas quatro pessoas para empurrar . O  Jeep pegou com dificuldade dando aqueles soluços. Então uma das pessoas que estava empurrando no intuito de ajudar gritou: Fogo! Fogo!  Que era para ele apertar o pé no acelerador. João Crechéu entendeu que queriam incendiar o Jeep, ai parou e desceu com um facão nas mãos zangado perguntando:"Quem é o corno que quer  incendiar o meu Jeep? "
 O José Carlos dos Santos,  cantor e compositor, de 57 anos, morador do Alto Santo Antônio,conhecido como Carlos Pomba do Axé, disse ainda   "tive o prazer de conhecer o seu João Crechéu com sua bodega . Não existia supermercado e ele vendia querosene para os candeeiros, sal, pão, café, açúcar, manteiga e outros produtos.´Tinha de tudo na bodega de João Crechéu.  Vendia todos os dias carne de porco, de carneiro ou  de bode na sua bodega. Comprava couro de carneiro e de bode  espichava e colocava para secar ao sol para depois vender. No mês de junho ele dominava a região  com a venda de fogos de artifício , que hoje ainda são vendidos por seus filhos. Era um véio tirado a bruto, mas era gente fina."

O comerciante Passinho conviveu diariamente .
Outro que conheceu de perto João Crechéu foi José Pereira de Carvalho, 69 anos de idade,  conhecido por Passinho
"Logo quando cheguei aqui com 11 anos de idade ele já estava numa casinha ali embaixo matando porco, carneiro,  bode e vendendo fogos de artíficio. Se álgum cliente chegasse à noite e dissesse  seu João quero quatro quilos de carne de porco. Ele não tinha mais carne fresca de porco, porque já vendera tudo. Só tinha salgada. Aí ele providenciava matar um porco  para vender a carne para você."
"Com o tempo eu trabalhava com meu sogro e acompanhei a luta dele. Possuía algumas casas e   trocou até casa por pães ". Contou  que uma das  casas ele trocou com seu pai por um relógio de mulher. "Aquela ali - diz apontando para uma pequena casa -" vizinha a que pertenceu a João César,   foi de João Crechéu. No final de vida ficou sem nenhuma casa. Foi vendendo, vendendo e ai ficou assim", completa Passinho. 
Disse ainda Passinho que "ele perdeu muito dinheiro porque guardava em casa, às vezes debaixo de colchões e em caixas ,  e com os planos econômicos lançados durante os governos de Color, Sarney e Fernando Henrique mudaram a moeda algumas vezes e o que tinha guardado perdia valor. "
 Relatou ainda Passinho  que "quando ele fez a cirurgia  fazia questão de mostrar que estava enxergando tudo. Como meu bar ficava defronte ao dele de quando em vez gritava : Taco , oh Taco! Aí  respondia : Diga seu João . Então ele dizia  alguma coisa, como por exemplo me dê aquele cd que você estava ouvindo. Aí eu dava e ele se deliciava com as músicas bregas, enquanto tomava umas".
Certa vez, a esposa Edelzuita Nascimento chegou e o flagrou bebendo. Ele tinha olhado para um lado e outro e não vira ninguém. Então levou o copo à boca foi quando  Edelzuita gritou: Bebendo né? Foi aí que   seu João Crechéu  indagou: "É o cão que está lhe avisando? " Em seguida falou : "Olhei de um lado para o outro e estava tudo limpo. Aí você apareceu do nada ! "
Outra história é que ele estava bebendo com José Pereira do Nascimento, o Zé Cutelo, e os dois já cheios de cerveja resolveram ir de Jeep até  o Raso. Na saída da cidade Zé Cutelo que vinha dirigindo bateu o carro  numa cerca de Antônio de Pedro Costa. Ele desceu para ver o estrago que tinha feito , e ao descer virou-se para Zé Cutelo, seu companheiro de farra e compadre, e gritou: "Compadre você quer me matar? Cabrunco da peste, quer me matar?". 
O comerciante Marcos Morais, 62 anos,  viveu uma história interessante com seu João Crechéu. Marcos, tinha uns 15 anos de idade   e trabalhava  no 
Marcos:demos boas risadas
depósito do seu pai Ferreira Gama que negociava com peles de animais . O depósito  era localizado defronte a bodega de João Crechéu .Um certo dia comprou uns produtos na bodega e ele deu o troco que Marcos colocou no bolso sem conferir. Acontece que nesta época João Crechéu estava enxergando pouco devido a catarata. Quando depois foi conferir o troco  notou que estava faltando. Voltou e explicou a João Crechéu que lhe dera o troco a menos, mas ele não aceitou complementar o que estaria faltando. Esbravejou e Marcos resolveu deixar pra lá. 
Os dias se passaram e Marcos Morais colocou duas peles de carneiro no sol para secar, e no final do expediente esqueceu de recolher . No dia seguinte ficou sabendo que seu João Crechéu tinha guardado, junto com as dele que estavam também no sol para secar. Quando foi perguntar pelas duas peles a resposta foi de que não tinha guardado nada. 
" Ai - narra Marcos - resolvi pregar uma peça em seu João Crechéu . Peguei duas notas e juntei ficou parecendo com Cr$1000,00 . Comprei uns produtos e ele me deu o troco. Dias depois  percebeu, que tinha me dado o troco a mais , ai virou-se para mim dizendo mais ou menos assim: " Você veio se vingar de mim, não foi? " Aí demos boas gargalhadas . Seu João era um homem muito trabalhador e honesto. Tudo isto ai foi uma brincadeira entre nós."
Lembrou Marcos  "que tem um  cearense chamado seu Lunga  que  ficou famoso em todo o pais por ficar irritado facilmente . Este seu Lunga  virou até um personagem de humor. E seu João Crechéu tinha um pouco de seu Lunga porque se irritava facilmente. Se a pessoa fosse pechinchar ou botar algum defeito na mercadoria ficava logo aborrecido e dizia tem nada ai para vender mais não, e não queria mais conversa como cliente ", concluiu. 
NR- Meus agradecimentos a Hamilton Rodrigues por colher alguns desses depoimentos, inclusive fazendo a checagem de  informações para que possa escrever e narrar os fatos procurando chegar mais próximo da verdade possível.

47 comentários:

Osvaldo jacobina disse...

Parabéns primo. Adorei a história de Seu Crecheu.

Unknown disse...

É como muitos nos anos 40/70.Meu avô véio da Itália mais pobre e foi fazer pão em Poções.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Edson Passos Brito
Grande escritor Rey, parece que estamos assistindo um filme real...

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Nirvan Dantas Jacobina Brito
Uma figura o João Crechéu.

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Antonio Brito Brito Chaves
Perfeito!

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Pietro Jacobina Britto Britto. ótima

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Edna Silva
Gostei da narrativa.

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Marília Gama
Mais uma bela história de outra figura marcante da nossa terrinha. Parabéns !!!!

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Lurdes Jacobina
Parabéns Rey,só assim fico sabendo das histórias de Pombal,terra do meu querido pai!

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Edicarlos Santana
Parabéns prefeito!

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Genite Morais Santana
Parabéns amigo você e muito criativo.

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Tereza Gama
Parabéns, mais um pombalense na história de Pombal,lembro demais dele!!

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Renilde Pedreira
Mais um personagem interessante da nossa cidade!

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Antonio Brito
Figuras da nossa história no QUERIDO POMBAL, João Crechéu também alimenta esta nossa história.

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Dilson Júnior
Histórias bem contadas, como você, ninguém sabe. Principalmente, restaurando e dando vida aos personagens históricos de Ribeira do Pombal. Parabéns, por nos proporcionar fatos e personalidades históricas bem contados ludicamente. Só você mesmo, amigo!

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Nancy Bastos
Muito bom!

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Pascoal Santos Freire Freire
Muito bom , João crexeu , tinha sua venda , na mesma rua que eu morava Rua do Cajueiro. Só lembranças boas.

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Marcos Morais Brito
João Crexeu era um figura , em minha adolescência convivi muito com ele ,apesar da diferença de idade , éramos bons amigos .Papai tinha um depósito na esquina da Rua Santa Tereza/ Rua do Cajueiro , a bodega e o açougue de João Crexeu na esquina do outro lado na mesma posição. Apesar de as vezes tá mal humorado , Seu João era um lutador , e uma boa pessoa. Eu sempre fui amigo dos seus familiares , Dona Zuita sua esposa era uma guerreira

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Maria Odalia Chaves
Parabens Reynivaldo adorei a historia.

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Iara Brito
Parabens meu irmão querido.

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Maria Das Graças Santana
Engraçado o João Crecheu.

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Jodevania Alves
Parabéns!!! Cada história linda que já aguardo a próxima.

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Sula Freire
Que beleza !!!!!!!contar histórias de pessoas pombalenses que foram guerreiros.

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Graça Barreto
Interessante esses causos rsrs de algumas figuras do interior.

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Benjamin Brito Gama Junior
Sr João Crecheu ,uma grande figura,era na lata.

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Angela Guimaraes
Muito bom, Rey.

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Graça Gama
Parabéns mais uma vez amigo Reynivaldo Brito.

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Edivalda Gama
PARABÉNS REYNIVALDO BRITO , MAIS UMA VEZ , UMA HISTÓRIA BONITA DOS POMBALENSES , GOSTARIA QUE VC ESCREVESSE UM LIVRO COM CADA UMA HISTÓRIA QUE JÁ ESCREVEU E COM OUTRAS QUE VC AINDA VAI ESCREVER RSRSRS , ESTOU FALANDO ISSO PORQUE ACHO LINDAS SUAS HISTÓRIAS , MUITA SAÚDE E PAZ PARA VC E SEUS FAMILIARES..

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Bia Jacobina
Primo que história surpreendente,adorei.Bjs

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Marluce Maria Morais Brito
Mais uma boa história. Pensei que ele fosse de Sergipe, porque o Manoel Sergipano, dono do primeiro cinema de Ribeira do Pombal, que me conste, era seu irmão, outro personagem que merece também, ter a sua história contada por você. Parabéns, primo!

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Durval DE Souza Rocha
Palmas!

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Luiz Antonio
Vovô era uma figura kkkkk

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Guel Silveira
Excelente!

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Tania Oliveira Souza
Plmas!

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Ivo Neto
Palmas!

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Maria Deuzari Magnavita
João Cechéu personagem muito interessante!
Adorei a sua história.
Parabéns Primo!
Aguardo a próxima história...

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Dell Bessa
Parabéns Rey.
Quem nasceu na sua Cidade gosta quando você escreve essas histórias.

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José Roberto Morais
Todos os sábados Hamilton me passa os textos que você escreve e eu prazerosamente leio sobre pessoas de Pombal.
Agradeço pelo texto sobre meu pai.
Atenciosamente à sua disposição.
José Roberto Nascimento Morais.

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Mário Brito
Acabei de ler, conheci João Crechéu, figura muito conhecida e folclórica em Ribeira do Pombal. Quem também fazia pau de sebo era Moacir, jogador de futebol, no dia de Santo Antônio, pois seu primeiro nome era Antônio.

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Maria José (Moça)
Hamilton eu agradeço do fundo do meu coração pela sua ajuda e apoio em ajudar sr. Reynivaldo Brito a escrever a história do meu saudoso pai. Com todo o carinho e para sempre minha gratidão.

Unknown disse...

Sr. Reynaldo Brito gratidão é o que sinto pela inclusão do nome do meu saudoso pai na história de Ribeira do Pombal. Parabéns pelo jornalismo com paixão, informação e credibilidade. O jornalista é o ouvinte de um contador de histórias, fatos e vida. O sr. faz jornalismo de uma forma carinhosa de mostrar que os personagens são importantes, portanto curtir, ler e comentar suas crônicas é tb uma forma carinhosa de agradecer e mostrar que elas são importantes. Muito obrigada! Com todo o carinho e de coração eu agradeço.

José Bomfim disse...

Mais uma grande figura de Ribeira do Pombal que ganha o mundo no brilhante texto do Professor Reynivaldo Brito. Mesmo não sendo pombalense sinto-me contemplado, porque quem é de cidade do interior sempre tem histórias parecidas, personagens idênticos.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Maria Jose Nascimento Almeida
Sr. Reynivaldo Brito gratidão é o que sinto pela inclusão do nome do meu saudoso pai na história de Ribeira do Pombal. Parabéns pelo jornalismo com paixão, informação e credibilidade. O jornalista é o ouvinte de um contador de histórias, fatos e vida. O sr. faz jornalismo de uma forma carinhosa de mostrar que os personagens são importantes, portanto curtir, ler e comentar suas crônicas é tb uma forma carinhosa de agradecer e mostrar que elas são importantes. Muito obrigada! Com todo o carinho e de coração eu agradeço.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Maria Jose Nascimento Almeida
Pai, a sua memória será para sempre honrada, o seu nome e a sua história serão sempre repetidos com amor, carinho e respeito. Você continuará eternamente presente em nossas vidas e em nossos corações.

BLOG DO REYNIVALDO disse...

Cleinha Macedo
Muito obrigada Sr. Reynivaldo Brito por contar a história do meu amado pai ... Nos trazendo belas recordações do grande homem que foi João Crexeu com sua digníssima vida de comerciante , onde o mesmo tinha muito orgulho do que fazia ... Meu pai foi um verdadeiro homem que sempre honrou os seus compromissos como trabalhador e como um pai responsável , que nos ensinou a ser filhos honestos e acima de tudo íntegros e humanos ... Obrigada meu saudoso pai, onde quer que esteja interceda ao Nosso Deus orando e cuidando de nós sempre .

CEMATOS disse...

João Crecheu,divina comédia!

Unknown disse...

Adorei, saudades da nossa terra! Personagens fantásticos... Zé Dudu nós conta boas histórias...me orgulho de ter nascido em Ribeira do Pombal...conto nossas nossas histórias na academia.