O cidadão tem que escolher os melhores. Pensar na importância do seu voto e cobrar responsabilidades. |
Ao ler uma longa entrevista dos cantores Ney Matogrosso, João Bosco e Zélia Duncan na edição da Folha de São Paulo do dia 21 de abril, deparei com afirmações sobre a política e os políticos que resultou nesta minha decisão de escrever este artigo.
Em primeiro lugar, concordo com eles em gênero, número e grau, que a grande maioria dos políticos que está ai nos causa revolta, asco e desilusão.
Ney Matogrosso chega a afirmar que "ninguém está interessado em participar da política, se aproximar dessa sem-vergonhice, dessa lambança que virou a política.Tenho asco da política e dos políticos. Olho essa gente e tenho vontade de meter o dedo na garganta".
Eu também sinto isto. Mas, não podemos nos afastar e deixar que esta gente leve o nosso país ao caos. O que estamos assistindo temos que combater, reagir, gritar e ir às ruas. Nunca pensei que à esta altura da minha vida tivesse ainda forças e disposição para me indignar diante dos políticos irresponsáveis, ladrões e, me dispor a protestar nas ruas.
Participei, na qualidade de estudante militante do combate à ditadura militar e, quando nos livramos dos ditadores generais,Tancredo Neves foi escolhido presidente, tendo Sarney como seu vice. Quase caí da cadeira, quando ouvi o nome do maranhense. Morre Tancredo e ele assume. Confesso que não levava muita fé no Tancredo. Sarney levou o país ao caos com uma inflação incontrolável.
Elegeram Collor de Mello. O conheci na redação do jornal A Tarde. Quando fui apresentado e apertei a sua mão, olhei nos seus olhos e disse pra mim mesmo: Não vou votar neste cara! Este homem não bate bem da bola e vai levar nosso país para a turbulência. Todos sabem o que aconteceu.
Elegeram Collor de Mello. O conheci na redação do jornal A Tarde. Quando fui apresentado e apertei a sua mão, olhei nos seus olhos e disse pra mim mesmo: Não vou votar neste cara! Este homem não bate bem da bola e vai levar nosso país para a turbulência. Todos sabem o que aconteceu.
Também, já tinha decidido que não votaria no seu concorrente. Estava mais do que certo, os dois se equivalem e, hoje, estão ai unidos apoiando o governo de d. Dilma Passadena.
O cantor João Bosco reconhece que "a política vive o seu momento pior como solução de representação popular. Está criando uma apatia, indiferença, indignação muito grande". Para ele os políticos se relacionam com o dinheiro público como se fosse deles.
É verdade, João Bosco tem toda razão. Só que devemos combater esta apatia para que possamos enfrentar mensaleiros, aloprados e todo tipo de político corrupto. Temos que ampliar as denúncias nas redes sociais contra Demóstenes Torres, Eduardo Azeredo (de Minas Gerais), André Vargas e todos que aparecerem fazendo falcatruas.Temos que denunciar Sérgio Gabrielli, que comprou Passadena e acha que foi um bom negócio. Enfim, este papel de cidadão a gente não pode e não deve abrir mão. E, estes artistas citados, podem muito contribuir com sua indignação.Vamos reagir nas urnas, escolhendo os que acharmos melhor para nosso país.
Zélia Duncan diz pior : "não sei se vou votar. Nunca me passou pela cabeça anular meu voto, mas agora...". Não, minha querida Zélia ! Nós temos responsabilidade em votar, em dar nosso voto a quem acharmos que merece. Nada de anular. Você pode votar nos candidatos a cargos de deputados estaduais e federais, governador, senador e declinar de outros. O voto nulo é uma arma que o cidadão entrega ao político bandido. Se as pessoas que se indignam com a roubalheira se afastarem da política o campo ficará livre para os ladrões. Lugar de político corrupto é na Papuda, onde alguns já estão por lá.
Vamos trabalhar para mandar mais corruptos para a cadeia. Acho até que será necessário construir mais penitenciárias para encarcerar todos os políticos que praticarem ilícitos em nosso país.
O voto consciente é nossa arma!
O voto consciente é nossa arma!
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