Tenho observado que vivemos tempos estranhos onde o jornalismo perdeu sua essência que é a credibilidade , e atualmente desinforma ao invés de informar; juízes são transformados em réus e criminosos contumazes soltos voltam a delinquir; as redes sociais chegaram com a aúrea da liberdade e de dar voz aos que não tinham . Elas já controlam mercados e estão se transformando em ninhos de censores nerds que dizem o que você pode ou não escrever e falar. Uma forma de censura com uma falsa roupagem de preservação da neutralidade, quando na realidade é a face de um globalismo perigoso.
Quando chegamos ao século XXI imaginávamos que estaríamos livres desses e de outros problemas. Era uma esperança como se fosse uma utopia para celebrar a liberdade, a justiça social, o progresso, a convivência harmônica entre pessoas e nações, os níveis de pobreza, ignorância e de violência estariam baixos. Mas, não. Os problemas continuam e vêm se agravando em determinados países , inclusive aqui no Brasil. Foram criadas várias leis beneficiando os criminosos; as liberdades individuais previstas nas constituições estão sendo desrespeitadas por dirigentes que se tornaram tiranetes; os parlamentos continuam com centenas de seus membros acusados de vários crimes, até de pedofilia; a Justiça se transformou em partidos políticos com o ativismo judiciário, e muitos políticos abriram mão do sua função de fazer política e adotaram a judicialização da política; remédios de eficiência comprovada há vários anos no combate a certas doenças são recusados por médicos militantes; as salas de aulas nas escolas e universidades se transformaram em locais de militância porque o conteúdo, o aprendizado ficaram em segundo plano ou foram abandonados no caminho. A igreja católica está dividida, e as entidades que congregam bispos e até cardeais bandearam para um lado e esqueceram que todos são filhos de Deus . A polícia é demonizada em todo o mundo; a família virou sinônimo de atraso, assim como os valores sociais e religiosos são descartados; são enaltecidas as divisões entre gêneros, raças e, condição social e econômica, e as drogas transformadas em divertimento.
O Estado através do Grande Irmão seria o Senhor absoluto de tudo. Portanto, o que estamos vendo é uma distopia ou antiutopia em andamento que é " a representação ou descrição, organizacional ou social, cujo valor representa a antítese da utopia ou promove a vivência de uma utopia negativa".
Esta distopia é tanta que os extremistas querem destruir reputações dos que tentam reagir a esses falsos preceitos lançados diariamente através veículos de imprensa tradicionais, hoje classificados como "a velha imprensa". Também, nas plataformas, (Big Techs) onde seus operadores têm demonstrado uma certa tolerância com suas ações, enquanto procuram cercear os ativistas de tendências opostas . Os defensores da distopia usam ainda a Justiça como aliada encaminhando uma enxurrada de ações contra seus opositores sem qualquer sustentação de causa.
Assim, a utopía representa um mundo a ser buscado e quase impossível, um universo criado onde tudo funcionaria com certa harmonia, um mundo quase perfeito. Já a distopia causa um mundo conturbado , onde movimentos e partidos políticos pregam a divisão de classes, o Estado controlando tudo através da opressão de suas instituições . Na distopia o povo viverá em situações precárias e sem condições de reagir, gerando uma verdadeira estupidez coletiva.
Fiquemos atentos. Só nos resta reagir.
3 comentários:
Caro Reynivaldo,tudo se acha torcido, distorcido, retorcido...
Muitos valores distorcidos, retorcidos... Uma Era de estranhamento.
Os valores acabaram,a inversão em tudo!
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