O nosso valente gaúcho Marco Maia ( PT- RS), atual presidente da Câmara Federal, em fim de mandato, tem esperneado contra a decisão do Supremo Tribunal Federal em condenar deputados que cometeram crimes. Se foi provado que cometeram crimes, têm que ir para a cadeia, como acontece com qualquer um que inflige a lei.Isto é ponto pacífico. Agora, ele aventar a possibilidade de o Congresso Nacional oferecer uma espécie de asilo aos três deputados condenados é um acinte à sociedade brasileira, que deve reagir contra este senhor, que pensa que o Congresso é a casa dele.
Quem é este senhor que veio lá do Rio Grande do Sul? Sabe-se que iniciou sua militância política no Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, na década de 1980. Foi ainda membro do Sindicato dos Metalúrgicos de Nova Santa Rita, da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Confederação Nacional dos Metalúrgicos e da Central Única dos Trabalhadores. Talvez ele imagine que no Congresso Nacional pode ter as mesmas atitudes que tinha na assembléia de um sindicato.
Os companheiros dos condenados têm é que se curvar diante das evidências e da lei,como todo cidadão deste País. Arquitetar esta possibilidade, mostra claramente o despreparo do senhor Maia para ocupar um cargo tão importante. É por esta e outras que muita gente não tem estímulo para votar, outros anulam seus votos, colocam os políticos num mesmo cesto e acha que a maioria é desonesto.
Olhe que isto foi discutido durante um jantar no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidente Dilma Rousseff. Ainda não sabemos se foi informada ou não do plano de Marco Maia.
Segundo os jornais do dia 21 de dezembro, ele ainda ironizou um ministro do STF por ter considerado que seria intolerável um descumprimento da decisão da Corte. E é !
Na qualidade de presidente da Câmara Federal jamais deveria se pronunciar contra uma decisão da Suprema Corte do País. A Câmara legisla e a Justiça julga. Se o criminoso é presidente, senador, deputado, contador, jornalista ou pertence a qualquer outra categoria, isto não importa. A lei, que foi feita na Câmara, é a mesma para todos nós.
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