Estamos assistindo atônitos às vésperas de uma eleição presidencial a volta do autoritarismo com o estabelecimento da censura prévia a jornalistas e veículos de comunicação. O objetivo visível parece ser o de beneficiar a campanha de um dos candidatos. Nunca se viu um Tribunal Superior Eleitoral-TSE tão disposto a prejudicar a campanha de um candidato em detrimento de outro candidato. No caso, o beneficiário é o candidato da esquerda, e o número de decisões favoráveis à sua campanha é de longe muito superior .
Hoje entidades, uns poucos
veículos de comunicação e parte da sociedade brasileira se manifestaram
contra esta investida autoritária que já produziu até listas de canais e
pessoas, inclusive muitos jornalistas, de continuarem atuando nas redes
sociais e manter seus canais, os quais foram desmonetizados. Outros
jornalistas foram afastados pelas emissoras, especialmente da Jovem Pan, como
uma forma de evitar o total sufocamento da emissora pelo
presidente e o corregedor geral do TSE , Alexandre de Moraes e Benedito
Gonçalves, respectivamente.
Os pedidos de censura sempre
partem de algum partido político de extrema esquerda como o PT, PSOL, PSD e
PTB, mas principalmente do PT que tem como promessa de seu plano de governo
estabelecer censura da mídia. O próprio candidato verbera isto em suas
entrevistas e nos encontros com seus apoiadores, como se fosse uma coisa
normal. Para os autoritários a mídia só deve falar aquilo que lhe convém
ler, ver e ouvir. Além de retirar vários posts de propaganda do candidato de direita
o TSE, exercendo a censura prévia, proibiu que se fale em ex presidiário,
corrupto, ladrão, descondenado e chefe de organização criminosa quando se
referir ao candidato de esquerda. Enquanto isto, os esquerdistas continuam
atacando o candidato de direita chamando-o de genocida, ditador, e outros
adjetivos pejorativos, mas para o TSE é natural como entendeu na sua
decisão a ministra Carmen Lúcia que chamá-lo de genocida pode.
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