Objetivo


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

SALVADOR DESPOLICIADA

O policiamento na Capital está necessitando de uma reformulação urgente. Na última terça-feira, dia 14, saí por volta das 3 horas da manhã do bairro da Pituba , percorri toda orla marítima até Itapuã e dai até o Aeroporto Dois de Julho, onde fui deixar minha filha que ia viajar para São Paulo. Deixei-a no setor de Embarque e imediatamente retornei percorrendo toda a Avenida Paralela, até o final de linha de Pituba, e não encontrei uma viatura ou um policial sequer. Estas duas importantes avenidas - a Otávio Mangabeira e a Avenida Paralela - estavam completamente despoliciadas.
No caminho percebi um motoqueiro, com um carona na garupa, trafegando do outro lado da pista. Isto  me deixou preocupado, já que os assaltos sempre envolvem motoqueiros. Este é um exemplo claro que estamos vivendo numa cidade despoliciada. A funcionária da Ufba que foi assassinada covardemente no bairro do Costa Azul, é um exemplo contundente de que estamos a mercê dos bandidos e da sorte.
Isto acontece também no trânsito, porque na hora do rush não existe um preposto da Transalvador para orientar o tráfego e assim diminuir os grandes engarrafamentos, que já enfrentamos em todos os cantos da Cidade. Eles não saem depois das 18 horas! Porém,  durante o meu trajeto pela Otávio Mangabeira e também pela Avenida Dorival Caymmi meu carro foi fotografado três vezes pelo chupa-cabras. Ora, você trafegando com medo vai parar em sinaleira e andar a 60 Km por hora às 3 horas da manhã? Só se o cidadão não tem amor à sua própria vida . O Governo do Estado e a Prefeitura precisam criar mecanismos de proteger o cidadão também durante à noite, período em que os assaltantes também agem. Ou os bandidos têm carteira assinada para só trabalhar no horário comercial ?..
Na quinta-feira , dia 15, saí por volta das 23 horas com destino ao aeroporto. Percorri toda a orla marítima
e ao chegar no viaduto que dá acesso ao município de Lauro de Freitas encontrei uma viatura da PM que trafegava na pista em sentido  ao fim de linha de Itapuã. Peguei a pessoa no Aeroporto, uns 20 minutos depois e retornei , agora, pela Avenida Paralela. Não encontrei qualquer policiamento em todo seu percurso até chegar em casa. Não fui fotografado pelos chupa-cabras porque fui e voltei obedecendo as placas de sinalização, já que não era muito tarde da noite, e ainda havia um tráfego razoável de veículos e gente nas ruas.




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