Temos assistido vários acidentes com caminhões transportando cargas perigosas nas ruas e avenidas de Salvador,e também em estradas baianas sem que haja qualquer providência, quer seja da Transalvador ou de outro órgão encarregado do trânsito ou da regulação desse tipo de transporte.Velhas carretas transportando grandes contêineres transitam pelas ruas de Salvador e nas estradas de nossa Bahia levando todo tipo de cargas desde as corrosivas,inflamáveis e outros produtos perigosos. Não existe qualquer amarração desses contêineres, que apenas tem uns pinos, insuficientes para evitar um tombo.
No dia 28 último, um trator de esteira pesando algumas toneladas, caiu de uma velha carreta atingindo um ônibus matando 14 pessoas e ferindo várias outras. O trator estava sem qualquer amarração e, assim transitou pela BR-110, a qual deve ser fiscalizada pela Polícia Rodoviária Federal. Por que deixaram a carreta seguir fagueira por esta estrada federal sem qualquer fiscalização. Isto chama-se omissão. O motorista da carreta, seu proprietário e, também, o dono do trator e a própria Polícia Rodoviária Federal são responsáveis por estas mortes violentas e devem ser processados pelos familiares.
Em 2013 de janeiro a dezembro foram registrados 10.284 acidentes com 4.703 feridos leves,1.550 feridos graves e 789 mortos, nas estradas baianas. Já este ano, estão registrados 712 acidentes,com 423 feridos e 71 mortes.Uma verdadeira guerra que ocorre ,necessitando de uma intervenção urgente das autoridades.
Trator cai de carreta matando 14 pessoas na BR-110 |
Em 2013 de janeiro a dezembro foram registrados 10.284 acidentes com 4.703 feridos leves,1.550 feridos graves e 789 mortos, nas estradas baianas. Já este ano, estão registrados 712 acidentes,com 423 feridos e 71 mortes.Uma verdadeira guerra que ocorre ,necessitando de uma intervenção urgente das autoridades.
Em 10 de outubro de 2013 este contêiner caiu no Aquidabã |
Outro contêiner tombou recentemente no Largo dos Mares e pesava cerca de 36 toneladas.Nos últimos três anos outros contêineres tombaram em várias ruas de nossa Cidade.
No último dia 25 um motorista morreu esmagado, na (Codeba) Companhia das Docas da Bahia, no bairro do Comércio, em Salvador. Chamava-se Josivaldo Alves Emídio, de 35 anos, estava sozinho na cabine da carreta quando um contêiner de 27 toneladas despencou de uma altura de 15 m do guindaste em cima do veículo onde o motorista estava. Emídio chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital.
Uma reportagem publicada no site da Codeba, empresa que administra o Porto de Salvador, admite o perigo e denuncia que não existe qualquer fiscalização. Reproduzo esta matéria porque é a própria empresa que administra o porto de Salvador que reconhece o perigo e chama a atenção das autoridades.
Veja a matéria abaixo:
"A maioria das carretas-contêiner que entram e saem do Porto de Salvador não obedecem às normas de segurança. A informação é dada pelos próprios empresários do setor, por meio do Sindicato das Empresas de Transportes de Contêineres da Bahia, que diz que poucas empresas cumprem a legislação.
As carretas transportando contêineres colocam em risco a população, pois trafegam em vias onde se misturam com ônibus urbanos e veículos pequenos. Além disso, estacionam ao longo da via pública enquanto aguardam horário de embarque e desembarque no Porto de Salvador."
O Sindicontêiner estima que diariamente mais de mil contêineres entram ou saem cheios do Porto de Salvador. “
E, na maioria das vezes, as carretas são adaptadas de qualquer jeito, sem obedecer aos padrões de segurança”, afirma o presidente da entidade, Crésio Amorim.
Na última quarta-feira, uma dessas carretas tombou com um contêiner de 36 toneladas próximo ao Largo dos Mares. Não houve vítimas, mas o veículo que transportava a carga estava, aparentemente, sem manutenção. “São acidentes que poderiam ser evitados se houvesse uma fiscalização para o cumprimento dessas normas”, reforça Crésio Amorim."
Conforme explicou, boa parte das irregularidades nesse tipo de transporte é cometida por autônomos ou empresas sem estrutura adequada para o serviço.
PERIGO – Transportando cargas perigosas (tóxicas, inflamáveis, corrosivas e outras), as carretas carregam até 40 toneladas de produtos acondicionados em contêineres, que, na maioria das vezes, fogem à padronização exigida pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), dentre as quais chassis apropriados e pinos de segurança para segurar a carga sobre a carroceria.
Para piorar a situação, os veículos que circulam pela Bonocô (Mário Leal Ferreira), Suburbana e San Martin em direção às indústrias do Pólo Petroquímico de Camaçari e Centro Industrial de Aratu não são fiscalizados pela Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET), que somente nos próximos 60 dias promete estabelecer regras como horários, vias exclusivas de tráfego e fiscalização para esses equipamentos.
Atualmente, o maior volume de carretas-contêiner trafega pela Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô) e Túnel Américo Simas. Em muitos casos, o transporte é feito em carrocerias de madeira improvisadas, sem os dispositivos de segurança que prendam o contêiner ao chassi do veículo, ou com carros em precário estado de conservação, com pneus carecas e peças danificadas.
O presidente do Sindicontêiner explica que uma adaptação de carreta para o transporte desse tipo de carga custa em média R$ 5 mil e tem que ser submetida à vistoria técnica do Inmetro e do Detran.
“Hoje, o que se faz normalmente é a colocação de pinos retirados dos navios para adaptações grosseiras nos veículos”, disse.
Outro ponto apontado pelo Sindicontêiner é quanto à própria condição como o transporte é feito.São veículos sem a devida manutenção, com pneus estourados."
No último dia 25 um motorista morreu esmagado, na (Codeba) Companhia das Docas da Bahia, no bairro do Comércio, em Salvador. Chamava-se Josivaldo Alves Emídio, de 35 anos, estava sozinho na cabine da carreta quando um contêiner de 27 toneladas despencou de uma altura de 15 m do guindaste em cima do veículo onde o motorista estava. Emídio chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital.
No dia 11 de novembro de 2012 este contêiner caiu no início da BR-324, próximo a um shopping center recém inaugurado |
Veja a matéria abaixo:
"A maioria das carretas-contêiner que entram e saem do Porto de Salvador não obedecem às normas de segurança. A informação é dada pelos próprios empresários do setor, por meio do Sindicato das Empresas de Transportes de Contêineres da Bahia, que diz que poucas empresas cumprem a legislação.
As carretas transportando contêineres colocam em risco a população, pois trafegam em vias onde se misturam com ônibus urbanos e veículos pequenos. Além disso, estacionam ao longo da via pública enquanto aguardam horário de embarque e desembarque no Porto de Salvador."
Contêiner cai de carreta na rua da Suécia, no Comércio |
E, na maioria das vezes, as carretas são adaptadas de qualquer jeito, sem obedecer aos padrões de segurança”, afirma o presidente da entidade, Crésio Amorim.
Na última quarta-feira, uma dessas carretas tombou com um contêiner de 36 toneladas próximo ao Largo dos Mares. Não houve vítimas, mas o veículo que transportava a carga estava, aparentemente, sem manutenção. “São acidentes que poderiam ser evitados se houvesse uma fiscalização para o cumprimento dessas normas”, reforça Crésio Amorim."
Conforme explicou, boa parte das irregularidades nesse tipo de transporte é cometida por autônomos ou empresas sem estrutura adequada para o serviço.
PERIGO – Transportando cargas perigosas (tóxicas, inflamáveis, corrosivas e outras), as carretas carregam até 40 toneladas de produtos acondicionados em contêineres, que, na maioria das vezes, fogem à padronização exigida pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), dentre as quais chassis apropriados e pinos de segurança para segurar a carga sobre a carroceria.
Para piorar a situação, os veículos que circulam pela Bonocô (Mário Leal Ferreira), Suburbana e San Martin em direção às indústrias do Pólo Petroquímico de Camaçari e Centro Industrial de Aratu não são fiscalizados pela Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET), que somente nos próximos 60 dias promete estabelecer regras como horários, vias exclusivas de tráfego e fiscalização para esses equipamentos.
Atualmente, o maior volume de carretas-contêiner trafega pela Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô) e Túnel Américo Simas. Em muitos casos, o transporte é feito em carrocerias de madeira improvisadas, sem os dispositivos de segurança que prendam o contêiner ao chassi do veículo, ou com carros em precário estado de conservação, com pneus carecas e peças danificadas.
O presidente do Sindicontêiner explica que uma adaptação de carreta para o transporte desse tipo de carga custa em média R$ 5 mil e tem que ser submetida à vistoria técnica do Inmetro e do Detran.
“Hoje, o que se faz normalmente é a colocação de pinos retirados dos navios para adaptações grosseiras nos veículos”, disse.
Outro ponto apontado pelo Sindicontêiner é quanto à própria condição como o transporte é feito.São veículos sem a devida manutenção, com pneus estourados."
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