OPINIÃO / MENSALÃO
Texto: Reynivaldo Brito
Foto Google
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Os vetustos ministros do Supremo Tribunal Federal estão gastando horas e horas da pouca existência que lhes restam, assistindo e ouvindo sustentações bizarras de advogados, os quais estão virando celebridade por algum tempo. Todos dizem que seus clientes são inocentes. Até o Zé Dirceu e o Marcos Valério são inocentes! É de se perguntar, por que o Carlinhos Cachoeira está na cadeia, enquanto estes "inocentes " andam por aí usufruindo das benesses da impunidade?
Um ex-ministro da Justiça é o representante-mor desta horda de advogados, pagos a preço de ouro, para repetirem à exaustão: Meu cliente é inocente! Diz o dito popular que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" . Espero que a sapiência exemplar da maioria dos ministros do Supremo não fure e cause uma sensação maior ainda da impunidade que tanto este País já sofre.
Na foto do Google um dos advogados repete o jargão que seu cliente é inocente!
Na foto do Google um dos advogados repete o jargão que seu cliente é inocente!
Sabemos que de inocentes eles não têm nada. Todos se locupletaram das benesses do poder e abusaram, distribuindo dinheiro de várias formas a políticos corruptos. O julgamento justo desses falsos inocentes é que o País espera.
Virou moda ou rotina, como queiram os ilustres advogados, culpar a imprensa pelos crimes que seus clientes "inocentes" cometeram. A imprensa, senhores causídicos, apenas reporta e comenta o que acontece. A imprensa não cometeu os crimes que são atribuídos aos seus clientes - inocentes. Vamos acabar com esta conversa de querer confundir os menos letrados repetindo que todas as mazelas deste País é culpa da imprensa. Aliás, é uma velha tática dos comissários do poder culpar os jornalistas pelos erros que cometem na gestão da coisa pública.
Quero salientar a posição firme do relator do Mensalão, o Ministro Joaquim Barbosa, que tem enfrentado todo o tipo de pressão e incompreensão. Ele, que leu e manuseou dezenas de volumes do processo, o qual leva o número 470, sabe mais que ninguém que ali não há inocentes.
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