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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

LULA E OUTROS INVESTIGADOS OUVIRAM DURO DISCURSO

Logo atrás estão Pimentel, e o Lula com uma gravata de
listas verde e amarelo. Agora está fugindo do vermelho.
Os investigados Lula, Renan Calheiros e Fernando Pimentel ouviram um discurso duro do decano do Supremo Tribunal Federal - STF, ministro Celso de Mello que elogiou a Lava-Jato , e condenou veementemente os métodos criminosos utilizados por facções políticas no tratamento da coisa pública. Citando o saudoso parlamentar Ulísses Guimarães disse o ministro "Não roubar, não deixar roubar, por na cadeia quem roube, eis o primeiro mandamento da moral pública". Um silêncio sepulcral tomou conta do plenário do STF.
Em seguida falou o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot ,  que veio no mesmo enfoque falando da importância da Lava-Jato, e pedindo reformas, inclusive do Judiciário . Apelou para que o Parlamento brasileiro aprove àquelas dez medidas que se transformaram num projeto de lei popular ou apresente melhorias para que o Brasil não continue sendo vilipendiado por aventureiros do poder.
Foram algumas horas de saia justa para os convidados-investigados ,que ouviram calados palavras duras , principalmente, do decano, que de dedo em riste foi tecendo  considerações sobre o que vem ocorrendo recentemente na administração pública e no Judiciário.
Coube ao Caetano Veloso cantar o Hino Nacional acompanhado de um violão, quando chegou a desafinar algumas vezes, talvez, constrangido por não poder dar seu gritinho de Fora Temer, na presença do próprio Presidente ,que assistia a tudo mostrando serenidade ao lado da empossada na presidência do STF, Ministra Cármem Lúcia.

O Presidente Michael Temer esteve presente na posse.
Já o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB,  Cláudio Lamachia ( Foto) criticou a "extensão demasiada do foro privilegiado em nosso país",  e falou das manifestações que vem ocorrendo com as pessoas protestando contra a roubalheira , enquanto outros defendem a manutenção ou o retorno pra situação de desmandos e roubalheira a que o país estava submetido.

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