Reportagem publicada hoje pelo jornal Correio da Bahia |
"É o time que, desde pequeno, aprendi a odiar, aprendi a ter raiva. Eu tenho nojo do Vitória. Quando eu vejo o Vitória vencer me dá uma raiva do caralho". Estas palavras foram pronunciadas pelo jogador Feijão, do Esporte Clube Bahia quando entrevistado sobre o próximo jogo entre o Bahia e o Vitória ,que acontecerá amanhã na Fonte Nova.
Fiquei realmente espantado com esta declaração e isto demonstra o quanto nosso futebol está longe de ser uma disputa saudável entre times. Pior ainda foi como a repórter da TV Bahia, Patrícia Abreu, anunciou no Jornal do Meio Dia estas declarações, classificando-as como "apimentadas", com um riso nos lábios, ao invés de fazer algum comentário criticando. Para a moça da televisão as declarações "são polêmicas que acontecem antes de um clássico".
Não é isto Patrícia, que ensinam os manuais de redação de qualquer veículo, em qualquer parte do mundo! Isto não é engraçado, não é polêmica, mas sim despreparo e ignorância. Este pobre rapaz deve ser reeducado, deve ser entregue a um psicólogo do clube.
São por essas e outras que surgem as torcidas organizadas como verdadeiras gangues que matam, depredam o patrimônio público e privado, além de assaltar . Veja o caso recente na Bolívia onde torcedores de um time paulista mataram um jovem boliviano. Foram presos e, dois deles ao serem soltos, já se envolveram em problemas com a polícia, inclusive um aqui na Bahia.
O jogador de futebol tem responsabilidade como indivíduo e como pessoa pública que é. Pobre Feijão!
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