MANIFESTAÇÕES E A TÁTICA DOS ESQUERDISTAS

A manifestação saiu do Farol até o Cristo, preenchendo
 quase todo o percurso, animada por um trio elétrico.

     Acompanhei as manifestações dos dias 26 e  30 procurando as similaridades vistas por "especialistas" e "analistas" . Confesso que só citando o que aconteceu é fácil entender que não existe qualquer similaridade , como teimam em achar . Descobri que as emissoras de televisão , os jornais e revistas na tentativa de darem um falso verniz de isenção, e de manterem um estratégico distanciamento dos fatos , chamaram professores da USP e de outras universidades aparelhadas, os tais "especialistas " e "analistas", para opinarem. Assim,  eles discorreram  academicamente , dando suas visões esquerdistas do que teria acontecido. 

 Só para ficar  em Salvador a diferença em número de participantes foi muito expressiva, e os motes que levaram as pessoas às ruas completamente diferentes. Enquanto, no domingo dia 26,  os manifestantes que lotaram quase toda a extensão da Avenida Otávio Mangabeira ( Farol da Barra até o Cristo) clamavam por melhor atuação do Congresso, do STF, e defendiam as reformas tão necessárias ao país , a de quinta-feira,   dia 30 ,  dia em que todos deveriam estar trabalhando, os manifestantes ocuparam a praça Dois de Julho, mais conhecida por Campo Grande, impedindo a circulação dos que queriam trabalhar . Portando suas bandeiras vermelhas de partidos de extrema esquerda , faixas e cartazes com a nova narrativa pedindo a soltura do condenado por duas vezes por corrupção e lavagem de dinheiro , atualmente preso numa cela na Polícia Federal, em Curitiba. O contingenciamento na Educação quase não apareceu nas faixas e cartazes.

Vi nas redes sociais alguns vídeos de professores ameaçando, e depoimentos de alunos revelando que iriam ganhar  pontos nas provas se  fossem à manifestação do dia 30. Aqui na Bahia os sindicatos e associações de professores são  ligados à CUT, e o governo fechou todas as escolas estaduais,  e as municipais também não funcionaram.

É falsa a afirmativa de que estavam protestando contra o contingenciamento de recursos na Educação. Primeiro, apoiados pela mídia tradicional eles chamam contingenciamento, que não é uma palavra muito usual, de cortes. A cobertura foi superior àquela realizada na manifestação do dia 26, inclusive os números de participantes foram inflados. Vi num site que haviam 70 mil pessoas no Campo Grande, no dia 30. Exagero total. Se haviam 70 mil no Campo Grande pode colocar em proporção de exagero que haviam 700 mil no dia 26, no Farol da Barra. Claro que estes números não condizem com a realidade. Mas, sem citar números a participação no dia 26 foi mais que o dobro da realizada no dia 30. Examine as fotos e vídeos disponíveis nas redes sociais que contastará esta verdade.

      DISTOPIA : O QUE É

Este professor brutamonte convoca os alunos
 em tom de ameaça.

Prestem atenção a esta palavra distopia para entender o que ora estamos vivenciando em nosso país. Aconselho inclusive as pessoas que lerem este artigo ou assistirem o vídeo a procurarem ver o filme  "1984" ."É um filme de ficção científica britânico de 1956, dirigido por Michael Anderson, baseado no livro homônimo do inglês George Orwell. É a primeira versão da história, estrelado por Edmond O'Brien." Este filme  pode ser encontrado no Google ou mesmo no YouTube . O filme versa sobre um país dominado por um regime totalitário, a exemplo do que querem aqui implantar os esquerdistas , que saíram às ruas na última quinta-feira. 

A palavra distopia foi criada pelo pensador John Stuart Mill, em 1968, para explicar a inversão de valores . É uma antiutopia que quer uma sociedade controlada pelo Estado ou "por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis aos indivíduos. Normalmente  tem como base a realidade da sociedade atual idealizada em condições extremas no futuro".

Os que saíram às ruas, em sua grande maioria nunca ouviu falar  dessas coisas . São como disse o presidente Bolsonaro inocentes úteis, massa de manobra de uns poucos, que se imaginam dirigentes deste Estado opressor, como estão tentando impor na nossa vizinha Venezuela. 

A metodologia para sua implantação é destruir os valores familiares, aparelhar as escolas, e universidades, instituições governamentais, colocar os pobres contra os ricos, negros  contra brancos, empregados contra patrões, mulher contra homem,desrespeito à propriedade privada , e assim criar um caos através o ódio . Aqui no Brasil isto começou os governos de Fernando Henrique Cardoso, e continuou nos de Lula e Dilma Roussef. 

Criando este clima de caos e ódio eles se apresentariam como os defensores dos oprimidos, quando na realidade num passo seguinte passariam a operar como ditadores facínoras oprimindo todos que não aceitassem viver num regime totalitário, onde as liberdades são totalmente suprimidas. 

                                                 EMBATE NO BRASIL

Veja que o vermelho predomina , e a Educação fica
num patamar bem abaixo do preconizado .

Neste instante, o que verificamos aqui no Brasil é o embate entre os conservadores -liberais contra os amantes de uma sociedade estatizante e totalitária. Eles criam narrativas , e à medida que não pega arranjam outra. Lembram do "# golpe"? Agora é "# Lula Livre", é a tentativa de criar um clima de aceitação da soltura do corrupto, e numa clara forma de enfraquecer a própria Justiça. Para isto , eles contam inclusive com alguns togados, colocados nos últimos governos de esquerda em tribunais estratégicos para defende-los.

Sabemos que num Estado democrático a Justiça é a última porta que o cidadão pode recorrer. Aqui está ficando difícil devido ao aparelhamento, e isto pode ser constatado nos julgamentos estranhos  e na reação da sociedade organizada, inclusive de alguns setores do próprio Congresso Nacional,  que estão exigindo o impeachment de ministros de tribunais superiores.

Mas, com certeza a grande luta é nas escolas e universidades. Estamos exibindo todos os anos os mais baixos níveis educacionais do mundo, porquê o interesse de grande número dos professores é transformar os alunos em militantes de esquerda. O conteúdo das matérias fica em segundo plano. Ai o trabalho de reversão exigirá um esforço titânico , e terá que contar com a ajuda inestimável dos país.