Fotos Google
Texto Reynivaldo Brito
Devemos aos colecionadores a existência e o desenvolvimento da arte contemporânea brasileira porque as instituições públicas nacionais e em particular as baianas, não têm uma política permanente de aquisição de obras para os acervos dos museus. Isto é uma vergonha e mostra o atraso em que estamos em relação a outros centros .
Alguns colecionadores chegam a doar dinheiro e obras para museus no exterior. No MOMA por exemplo, você encontra obras de Leonilson, Hélio Oiticica, Ligia Clark, Waltercio Caldas, dentre muitos outros. Até para você deixar obras em comodato, num de nossos museus, contanto que cuidem delas e as exponham ,é difícil porque os burocratas sempre têm falsos ou fracos argumentos para evitar .
O colecionador João Carlos Figueiredo Ferraz, que é de Riberão Preto, interior de São Paulo, criou o Instituto Figueiredo Ferraz e construiu um museu particular com 2.500m2 .Expôs centenas de obras de sua coleção e abriu à visitação pública em outubro do ano passado. Ele prefere não dizer quanto gastou na obra, mas certamente chega perto de R$ 2 milhões de reais. Lá estão os melhores talentos da arte brasileira , que podem ser vistos por todos. Uma atitude digna de elogios, porque a arte não pode e não deve ficar emparedada numa parede de um apartamento. Ela precisa ser vista e compartilhada por outras pessoas. Veja você que é numa cidade do interior paulista ,afastada dos grandes centros.
Na foto ao alto um dos espaços do Instituto Figueiredo Ferraz, onde aparecem algumas obras de arte.
Outra empreitada conhecida deste quilate é a do colecionador Bernardo Paz, o Museu de Arte Contemporânea de Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais ,onde imensas esculturas e instalações ocupam uma área espetacular entre árvores de todos os tamanhos e tipos.
O colecionador João Carlos Figueiredo Ferraz, que é de Riberão Preto, interior de São Paulo, criou o Instituto Figueiredo Ferraz e construiu um museu particular com 2.500m2 .Expôs centenas de obras de sua coleção e abriu à visitação pública em outubro do ano passado. Ele prefere não dizer quanto gastou na obra, mas certamente chega perto de R$ 2 milhões de reais. Lá estão os melhores talentos da arte brasileira , que podem ser vistos por todos. Uma atitude digna de elogios, porque a arte não pode e não deve ficar emparedada numa parede de um apartamento. Ela precisa ser vista e compartilhada por outras pessoas. Veja você que é numa cidade do interior paulista ,afastada dos grandes centros.
Na foto ao alto um dos espaços do Instituto Figueiredo Ferraz, onde aparecem algumas obras de arte.
Outra empreitada conhecida deste quilate é a do colecionador Bernardo Paz, o Museu de Arte Contemporânea de Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais ,onde imensas esculturas e instalações ocupam uma área espetacular entre árvores de todos os tamanhos e tipos.
Bernardo é dono siderúrgica, enquanto João Carlos Figueiredo Ferraz é empresário do setor agropecuário e importador. Ele é filho do ex-prefeito de São Paulo , José Carlos Figueiredo Ferraz, falecido em 1973.
Ao lado uma das esculturas expostas permanentemente ao ar livre em Inhontim.
São cerca de 500 obras de 100 artistas com visões diferentes de 30 nacionalidades.Ele começou a juntar as obras há alguns anos e hoje o museu compreende a arte contemporânea produzida nos anos 1960 até os dias de hoje.
O interessante é que o museu fica num Jardim Botânico que tem espécimes de todo o mundo, inclusive árvores e arbustos ameaçados de extinção. É um trabalho grandioso!
Foto Divulgação , escultura "Bream Drop", do artista Cris Bürden.
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