A perda dos dois braços não desanimou um baiano pai de sete filhos que quer voltar a trabalhar para sustentar a família.
Um defeito físico, motivo de prostração para muita gente, não abateu o ânimo de Flávio Pereira Coelho, ex-funcionário da Petrobrás, aposentado há seis anos devido a um acidente de trabalho que lhe tirou os dois braços.
Flávio dirige seu Opala no congestionado trânsito de Salvador, coloca os discos na vitrola, abre a geladeira e se serve de refrigerante, pega o telefone e disca para onde quer, treina seu pastor alemão e escreve. Com os pés, ele faz quase tudo que normalmente se faz com as mãos.
“Eu era um operário que trabalhava num setor de eletricidade, dirigindo muitos funcionários. Hoje, sou chofer de madame. Sabe por quê? Porque vivo a levar e apanhar meus sete filhos nos Colégios, levo minha mulher ao supermercado. Perdi meu status de chefe”, comenta com bom humor.
Flávio Pereira Coelho gostaria de conseguir braços eletrônicos que pudessem ajudá-lo, mas os que ganhou, no tratamento no Rio e São Paulo, de nada valeram. Se recuperasse todos os movimentos, poderia voltar a trabalhar e completar o orçamento doméstico, já que as despesas são muitas. Seus sete filhos estão todos em idade escolar.
Flávio Pereira Coelho gostaria de conseguir braços eletrônicos que pudessem ajudá-lo, mas os que ganhou, no tratamento no Rio e São Paulo, de nada valeram. Se recuperasse todos os movimentos, poderia voltar a trabalhar e completar o orçamento doméstico, já que as despesas são muitas. Seus sete filhos estão todos em idade escolar.
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