O médico Mario Augusto Castro Lima é um dos três baianos que integrarão o futuro ministério Figueiredo. Os outros dois são o Chanceler Ramiro Guerreiro e o Ministro Eduardo Portela.
O médico baiano sempre exerceu suas atividades profissionais na Bahia. Ele é professor de clínica propedêutica da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública e professor-adjunto do Departamento de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, além de manter uma vasta clientela em seu consultório instalado no Bairro do Canela, em Salvador.
Sua vida mudou completamente, desde o dia em que os jornais anunciaram seu convite para ser ministro da Saúde do governo Figueiredo. Os telefones da residência e do escritório não param um só instante de tocar. São clientes, ex-alunos, alunos, colegas e jornalistas que desejam conhecer os planos do futuro ministro. Mostra-se sensível com os jornalistas e passa a falar de sua vida profissional.
Na qualidade de profissional da saúde, não posso deixar de ter interesse pelos chamados problemas de saúde no Brasil. Embora não seja um sanitarista, a saúde de um país está ligada a um somatório de condições que perturbam a sociedade brasileira. Os problemas de educação, renda per capita e outros influem na saúde da comunidade.”
Em seguida, mostra-se defensor da idéia de que a medicina preventiva e a curativa não podem ser vistas separadamente, porque se completam: “Sou contra algumas posições assumidas por professores que estão parafusando os estudantes, isto é, encaminhando os futuros médicos para especialidades, sem o necessário aprendizado dos problemas que enfrentarão em suas vidas profissionais.”
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